INDICE
Credo Apostólico das Assembléias de Deus
Definição de Ministério
Objetivos do ministério
Padrão de qualidade para Obreiro
O Sucesso do Obreiro no Ministério
Chamada e Separação de Obreiros
A Preparação de Obreiro
Ministério do Antigo Testamento
Ministério do Novo Testamento
Disciplina na Igreja
Diferenças Básicas entre Doutrinas e Costumes
O Obreiro e sua Família
A Ética e Integridade do Obreiro
Presbíteros
Qualidades Exigidas
Principais Funções
Diáconos
Qualidades Exigidas Principais Funções
A Mulher como Cooperadora
Características do Bom Obreiro
O que Deus, a Família, a Igreja, o Ministério Local e o
Pastor Esperam de um Obreiro.
O que você Espera do seu Ministério?
CREMOS
1 Em um só Deus, eternamente subsistente em três pessoas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo (Dt 6.4; Mt 28.19; Mc 12.29).
2 Na inspiração verbal da
Bíblia Sagrada, única regra infalível de fé normativa para a vida e o caráter
cristão (2 Tm 3.14-17).
3 Na concepção virginal de
Jesus, em sua morte vicária e expiatória, em sua ressurreição corporal dentre
os mortos e sua ascensão vitoriosa aos céus (Is 7.14; Rm 8:34; At 1:9·.
4 Na pecaminosidade do
homem que o destituiu da glória de Deus, e que somente o arrependimento e a fé
na obra expiatória e redentora de Jesus Cristo é que pode restaurá-lo a Deus
(Rm 3.23 e At 3.19).
5 Na necessidade absoluta
do novo nascimento pela fé em Cristo e pelo poder atuante do Espírito Santo e
da Palavra de Deus, para tornar o homem digno do Reino dos Céus (Jo 3.3-8).
6 No perdão dos pecados, na
salvação presente e perfeita e na eterna justificação da alma recebidos
gratuitamente de Deus pela fé no sacrifício efetuado por Jesus Cristo em nosso
favor (At 10.43; Rm 10.13; 3.24-26 e Hb 7.25; 5.9).
7 No batismo bíblico
efetuado por imersão do corpo inteiro uma só vez em águas, em nome do Pai, do
Filho e do Espírito Santo, conforme determinou o Senhor Jesus Cristo (Mt 28.19;
Rm 6.1-6 e Cl 2.12).
8 Na necessidade e na
possibilidade que temos de viver vida santa mediante a obra expiatória e redentora
de Jesus no Calvário, através do poder regenerador, inspirador e santificador
do Espírito Santo, que nos capacita a viver como fiéis testemunhas do poder de
Cristo (Hb 9.14 e 1Pd 1.15).
9 No batismo bíblico no
Espírito Santo que nos é dado por Deus mediante a intercessão de Cristo, com a
evidência inicial de falar em outras línguas, conforme a sua vontade (At 1.5;
2.4; 10.44-46; 19.1-7).
10 Na atualidade dos dons
espirituais distribuídos pelo Espírito Santo à Igreja para sua edificação,
conforme a sua soberana vontade (1 Co 12.1-12).
11 Na Segunda Vinda
premilenial de Cristo, em duas fases distintas. Primeira - invisível ao mundo,
para arrebatar a sua Igreja fiel da terra, antes da Grande Tribulação; segunda
- visível e corporal, com sua Igreja glorificada, para reinar sobre o mundo
durante mil anos (1Ts 4.16. 17; 1Co 15.51-54; Ap 20.4; Zc 14.5 e Jd 14).
12 Que todos os cristãos
comparecerão ante o tribunal de Cristo, para receber recompensa dos seus feitos
em favor da causa de Cristo na terra (2Co 5.10).
13 No juízo vindouro que
recompensará os fiéis e condenará os infiéis (Ap 20.11-15).
14 E na vida eterna de gozo
e felicidade para os fiéis e de tristeza e tormento para os infiéis (Mt 25.46).
DEFINIÇÃO DE
MINISTÉRIO
Texto Base: Efésio. 4:1-16
Entende-se por ministério as atividades
espirituais, conjuntas e globais, resultantes do exercício dos dons e funções
operadas pelo Espírito Santo, através de pessoas divinamente chamadas,
vocacionadas e capacitadas por Deus e que na igreja desempenham serviços ou tarefas
especiais. Esse grupo de homem ou mulheres trabalha movido pelo Espírito Santo
visando à expansão da igreja.
OBJETIVOS DO
MINISTÉRIO
Todos os membros da igreja têm uma
função comum que devem desempenhar que é a EVANGELIZAÇÃO.
Os dons ministeriais, pois buscam “o
aperfeiçoamento dos santos, até que cheguemos à unidade da fé, e ao pleno
conhecimento do filho de Deus e a estrutura de varão perfeito” Ef 4:11-13.
Os objetivos do ministério são:
O aperfeiçoamento dos Santos
Em Efésio 4:12 Paulo usa um termo Grego
Katartismós que traduzido é: preparação, treinamento ou equipamento apropriado.
Geralmente esse termo era usado no
sentido de corrigir osso partido ou fazer voltar ao estado original. Pode
Ser entendido ainda como: fazer
perfeito, completo ou totalmente adaptado.
A
edificação do corpo de Cristo
No grego o termo usado é Oikodomé,
significando: construção, edificação visando total desenvolvimento.
A igreja deve ser construída, edificada
e desenvolvida no conhecimento. Na graça, na santidade, no amor, na adoração,
no louvor e em número. Para isso, isso todos os ministérios trabalham,
conjugando esforço no sentido de produzir a desejada edificação do Corpo de
Cristo.
A
unidade da fé
Tem como objetivo principal atingir um
alvo. Esse termo é Katatésomen. Para atingir essa unidade é necessário, entre
outras coisas, a concordância doutrinária, por isso o ministério tem como
obrigação principal, ensinar as doutrinas fundamentais da palavra de Deus.
O
conhecimento do Filho de Deus
Esse termo grego é epignósis. Tem como
objetivo principal levar o cristão, à perfeita consciência, compreensão,
percepção e entendimento de quem é filho de Deus e o que Ele fez por cada um de
nós.
A
firmeza espiritual
Quem está firma espiritualmente não
será levado por qualquer vento de doutrina que sopra no mundo, com o objetivo
de enganar os incautos. A firmeza espiritual tem como objetivo principal gerar
esclarecimento e proteção contra os falsos mestres, que com habilidade tentam
convencer aqueles que se encontram fragilizados.
O
crescimento harmônico
Objetivo aqui é não permitir que
qualquer membro fique isolado.
Crescimento harmônico implica em
cuidados iguais a todos os membros da igreja de Jesus Cristo. Todos dependerão
um do outro no corpo de Cristo.
ALGUNS DONS
MINISTÉRIAIS
Apóstolo (Enviado, Delegado, Mensageiro,
Missionário).
No principio usado para identificar os
que foram chamados diretamente por Cristo. Paulo teve que defender seu
apostolado, pois alguns entendiam que ele não podia ser chamado de apóstolo por
não ter vivido e não ter sido chamado diretamente por Jesus. Depois em sentido
mais genérico, foi aplicado para pessoas que foram enviadas para a realização
de missão especifica. (Seriam os atuais missionários?).
Apresento
três tipos de apóstolos:
1º Jesus o apóstolo enviado pelo pai
(Hebreus. 3:1).
2º Os doze apóstolos enviados pelo
Filho (João. 20:21).
3º Paulo, Barnabé e outros apóstolos
enviados pelo Espírito Santo (Atos. 13:2-4).
Profeta – Transmitiam revelações especiais
para o povo de Deus.
Sua função incluía a exortação, o
encorajamento, advertências e interpretações. (1 Co. 14:3)
PADRÃO DE
QUALIDADE
O padrão cristão e a regra de qualidade
para a preparação desses obreiros encontram-se em (1 Tm. 3:1-13).
O cargo de Diácono e Presbítero não é,
portanto, mera invenção humana. O próprio Espírito Santo inspirou a criação ou
a instituição dos diáconos na igreja primitiva, exigindo tão alto grau
espiritual e moral que nos deixa impressionados. A exigência de Deus é que o
obreiro seja irrepreensível.
Em At. 6, fora instituído um grupo de
servos ou diáconos, através de escolha da igreja, oração e imposição de mãos
dos apóstolos, para cuidar da administração diária. (At. 6:1-6). O registro
sagrado sobre essa escolha sem par, o conjunto de virtudes requerido desses homens
e o modo de proceder servem-nos, de maneira insofismável, de valioso precedente
e edificante instrução que todos os cristãos devem seguir.
Qualidades
exigidas:
Boa Reputação
Cheios do Espírito Santo (Permanecer no
Espírito Santo)
Cheios de Sabedoria
Veja que Lucas é inspirado pelo
Espírito Santo a colocar a Boa Reputação em primeiro Lugar.
Por acaso alguém com má reputação (mau
pagador, mau esposo, mau pai, etc.) será ouvido ou atendido por Deus?
Serviço
ao Senhor:
O apóstolo Pedro diz em (I Pe. 4:10)
São apresentado nesse texto, inúmeras às maneiras de apresentar a graça de Deus
para a humanidade. Ao abrirmos nosso
coração para a poderosa operação de Deus em nossas vidas por intermédio do
Espírito Santo, recebemos do todo poderoso uma oportunidade para exercitarmos o
versículo acima e também seu complemento conforme abaixo: (1 Pe. 4:11).
Nomes
pelos quais os obreiros são conhecidos
Homens de Deus I Tm. 6:11-12.
Milita e Milícia vem da palavra grega
que significa agonizar, sofre.
Muitas vezes o obreiro sofre e até agoniza por causa da obra que lhe é
confiada.
Mensageiro – Ml. 2:7
Pastor – Ef. 4:11
Presbítero (Juiz, Bispo ou Supervisor
ou ainda Superintendente).
(1 Tm. 3:2; At. 20:28)
Atalaia – Ez. 3:17
Embaixador – 2 Co. 5:20
Ancião – 1 Pe. 5:1
Servo – 2 Co. 4:5
Diácono – Fl. 1:1
Soldado – 2 Tm. 2:3-4
Cooperador de Deus – 1 Co. 3:9
Obreiro – 2 Tm. 2:15
Todos esses cargos são importantes e se
completam.
O SUCESSO DO OBREIRO NO MINISTÉRIO
Texto Base: Isaias. 6:1-6
O sucesso de um obreiro no ministério
jamais acontecerá casualmente ou aleatoriamente.
O sucesso acontecerá por vários
fatores, dependendo principalmente de quatro:
Espiritualidade. É a vida cheia do
Espírito Santo, assim cultivada através da nossa constante e crescente comunhão
com Deus.
Experiência. Vem pelo desempenho, pela
pratica no trabalho do Senhor.
Conhecimento. Vem pelo estudo, pela
prática, pela observação, pela espera. Mas é bom lembrar que o simples
conhecimento não é sabedoria. Nunca feche a sua mente para receber
conhecimento.
Maturidade. Maturidade é sabedoria
praticada em nosso viver e agir. Ela vem:
Pelo desenvolvimento e crescimento
espiritual.
Pela autodisciplina.
Pelo trabalho que realizamos sozinho ou
em grupo.
Pelas varias provações da vida e
experiência diversas.
CHAMADA E SEPARAÇÃO DE OBREIROS
São duas palavras gregas que podem ser
utilizadas para designar chamada:
Kletós = chamado ou vocacionado;
Kaléo = chamar, convocar ou separar.
Lembrando que a chamada para o
exercício do ministério cristão é um ato exclusivamente divino.
Algumas formas de Deus chamar;
Visões – Isaias 6:1-8
Revelações – Atos 13:1-3
Chamada intima – Jeremias 1:1-10.
A separação ou consagração para obra do
mestre deve ser sempre posterior à chamada.
Quem tem certeza da sua chamada não
fica perambulando pra lá e pra Ca, sem saber o que fazer, Deus chama deixa
claro para quem chamou e pra que chamou, ele determina qual a tarefa a ser
executada.
A consagração não depende do tempo de
conversão, nem de atividade praticada na obra do Senhor. Todavia não se devem
consagrar pessoas neófitas. Atos 6:3
Davi um exemplo: Davi foi ungido rei
para depois assumir trono de Israel.
Unção – 1 Samuel 16:12-13
Reinado – 2 Samuel 5:4-5.
OBS: Com aproximadamente
13 anos foi consagrado rei
17 anos enfrentou e derrotou o gigante
Golias
22,6 Assumiu o reinado em Judá
30 anos assumiu o reinado de todo o
Israel.
Ele esperou para desfrutar sua chamada
aproximadamente 17 anos.
Temos que tomar como exemplo Nicolau,
Apocalipse. 2:6, 15.
A PREPARAÇÃO DO OBREIRO
O período e o tipo de preparação são
muito importantes, pois será o tempo do obreiro adquirir experiência, e a
experiência vale mais do que a teoria, ainda que esta também seja importante.
Exemplo de Moisés: se Moisés tivesse
iniciado sua missão no tempo em que pensou esta preparado para
Fazê-la, provavelmente não teria feito
importante trabalho que fez.
MINISTÉRIO NO ANTIGO TESTAMENTO
Texto Base. Neemias 8:1-12
São três os principais ministérios no
Antigo Testamento:
Sacerdote (também chamado de Levítico)
Real (I Samuel 10:1)
Profético (I Reis 19:16)
Quero explorar um pouco do ministério
Sacerdotal
Sacerdotal – Levitico 8:12
Dividiremos esse ministério da seguinte
forma:
Sumo
Sacerdote
Sacerdote
Levitas
Escribas.
Quero lembrar aqui que a tribo de Levi
foi escolhida por Deus para o Sacerdócio, Números 3:5-10; 8:10-18.
Deus escolheu, ainda, da tribo de Levi,
a casa de Aarão, de onde sairiam o sumo sacerdote e os sacerdotes. Aarão foi o
primeiro sumo sacerdote e seus filhos Nadabe, Abiu, Eleazar e Itamar, os
primeiros sacerdotes escolhidos.
Sumo
Sacerdote: era o mais alto
dignitário da Religião Judaica.
Principais
funções:
Sua função mais importante era fazer
expiação, uma vez ao ano, pelos pecados do povo, Levítico 16:11-16.
Tinha também o cargo de supervisão
geral do santuário e as demais atividades sacerdotais
Oferecer sacrifícios nos dias de
repouso
Presidia o Sinédrio, quando tratava de
questões religiosas.
Sacerdote: era encarregado do culto
divino.
Atuava como mediador entre o povo e
Deus, e oferecia sacrifício pelo povo.
Levitas: era descendente de Levi, filho
de Jacó.
Encontramos dois tipos de levitas:
Arão e seus descendentes, a quem Deus
selecionou para o sacerdócio de Israel e os demais serviam de auxiliares aos
sacerdotes e desempenhavam diversos ofícios menores no santuário.
Levitas
Cantores: I Crônicas
6:31-33; 25:1
Levitas
Porteiros: II Crônicas
9:19-29
Principais
funções: II Crônicas 17:
7-9; Neemias 8:7-8.
Arrumação
Limpeza
Manutenção
Transporte
Segurança
Tesouraria (eram eles que guardavam e
cuidavam das ofertas, que muitas vezes eram animais ou cereais).
Ensino da Palavra de Deus.
Os Gibeonitas foram amaldiçoados para
servirem a o Senhor carregando água a rachando lenha, Js. 9:23-27, os Netinins
(servidores do templo) Esdras 2:58; 7:24; 8:20.
Escribas: Eram a principio, escrevente, cuja
principal função era copiar as Escrituras.
Com o transcorrer do tempo, lograram
conhece-la de tal maneira que passaram a interpretá-las, notadamente a Lei de
Moisés. Por isto, nas novas versões da Bíblia, eles são chamados de Mestres da
lei, já que vieram a ser o equivalente a eruditos bíblicos.
MINISTÉIOS DO NOVO TESTAMENTO
Também são três os principais
ministérios do Novo Testamento.
Ministros (Pastores, Evangelistas e Missionários).
Presbíteros
Diáconos (Auxiliares)
Ministros: Efésios 4:11-12. A palavra ministro
vem do termo grego “hyperetas” e significa servo, auxiliar ou alguém, que
oferece serviços à outra pessoa. A palavra hyperetas era traduzida como “os
remadores do piso inferior”.
Pastor: o termo pastor vem do grego “poimem”
que significa apascentador, guardador, condutor, sustentador, etc.
Alguém disse: “O pastor precisa ter por
fora o couro de rinoceronte, que é muito duro, e por dentro ser mole como uma
pomba. Precisa ter a inteligência de Salomão; a foça e visão de uma águia; a beleza
de um cisne; a doçura de um pássaro; as horas noturnas disponíveis como ao
búfalo.”.
Principais
Funções e Qualificações:
É quem apascenta o rebanho e deve ter o
coração cheio de amor;
É quem alimenta, conduz e guarda o
rebanho de Deus;
Deve conhecer a palavra de Deus ao
ponto de poder ensinar suas ovelhas;
Deve estar apto para a vigilância
espiritual do rebanho;
Deve ter maturidade para auxiliar os
aflitos e necessitados.
Funções
pastorais semelhanças ao:
Sacerdote – O pastor é um representante dos homens
em sua função intercessora.
Profeta – O pastor é um representante de
Cristo perante os homens e em suas funções de porta voz da palavra é interprete
da vontade de Deus.
Diácono – Diante de Deus o pastor será sempre
um diácono, pois esta palavra significa servo. O pastor serve a Deus e sua
igreja aqui na terra. Como diácono tem funções nas visitações, ajudando órfãs e
viúvas e etc.
Evangelista – O pastor exercendo a funções
evangelísticas estará ganhando almas para Cristo em trabalhos tipicamente evangelísticos,
tais como cultos ao ar livre e campanhas evangelísticas.
Evangelista: Esta palavra aparece três vezes no
Novo Testamento. Atos 21:8; Efésios 4:11; II Timóteo 4:5.
O evangelista é literalmente um
mensageiro de boas novas. É um desbravador, é um ministério dinâmico e de
grande alcance e poder.
Principais
Funções e Qualificações;
Amor pelas almas e grande desejo de
conquistá-las
Convicção no poder de Deus e na
pregação do evangelho
Autoridade e graça da parte de Deus.
Presbíteros – São auxiliares diretos dos pastores.
Tito 1:5
Os presbíteros estão aptos a exercerem
as mesmas funções que um pastor. Em muitos casos a bíblia usa o termo para se
referir um ao outro. Atos 20. Paulo faz
referencia de Presbíteros e Bispo com sendo pastores daquelas igrejas.
Presbíteros devem ser respeitável, experiente e capaz de impor-se pela
experiência cristã.
Atos 11:30; 14:23.
O termo ancião esta indicando a
experiência, responsabilidade e capacidade de execução da função de cuidar do
rebanho de Deus. A palavra presbítero indica a maturidade e a dignidade
espirituais e morais necessárias ao cargo. Afinal como “Bispo” terá a função de
supervisionar e governar a casa de Deus juntamente com o pastor.
O termo grego episkopos significa
superintendente, administrador, bispo, gerente guarda etc. Por isso é usado
como guardião das almas e, portanto cuida do bem-estar espiritual do rebanho,
não há então, diferença das funções do pastor.
Diáconos – Obreiros que auxiliam diretamente os
pastores em várias atividades na igreja local. I Timóteo 3:13.
É interessante notar que os diáconos da
igreja primitiva tinham suas funções ligadas a áreas da assistência social e
aos necessitados da igreja. Conforme o texto acima citado há uma promessa para
aqueles que forem fiéis as suas tarefas.
DISCIPLINA NA IGREJA
Texto Base: Êxodo 18:13-27; Hebreus
12:5-8,11; Provérbios 3:11; 5:23; 13:1; 15:32.
É bom lembrarmos que somos obreiros
(pastores, evangelistas, presbíteros, diáconos e auxiliares) e não detetives ou
delegados. Nossa função é orientar o rebanho de Deus e não investigar suas
vidas tentando encontrar problemas. A disciplina é necessária, mas os
resultados na vida daqueles que espontaneamente nos procuram, para confissão e
busca de socorro, serão sempre verdadeiros, pois nos procurarão conscientes de
suas necessidades e em alguns casos eles mesmos pedirão para serem
disciplinados.
TEMPO NECESSÁRIO PARA RECONHECIMENTO DE
CARGO DE OBREIROS QUE FORAM DISCIPLINADOS.
Diáconos – 2 anos
Presbíteros – 3 anos
Evangelista – 4 anos
Pastores – 5 anos
DIFERENÇA ENTRE DOUTRINA E COSTUMES
Origem
A doutrina é de origem divina
O costume em si mesmo é de origem
humana
Alcance
A doutrina bíblica é geral. Será
doutrina em qualquer lugar
O costume é local, mudará conforme a
cultura e local.
Tempo
A doutrina bíblica é imutável
O costume é temporário, mudando de
época em época.
O OBREIRO E SUA FAMILIA
Texto Base: Tito 2:1-10
Geralmente o bom obreiro é também um
bom marido, bom pai bom trabalhador, e etc.
Deus e a sua vida profissional
A sua família
O trabalho do Senhor e sua vida
profissional
O obreiro deve administrar sabiamente
seu tempo, visto que, que além dos encargos ministeriais, ele também é chefe de
família, o que significa que ele deve administrar seu tempo como: Marido, pai,
líder, espiritual, trabalhador profissional e etc.
O obreiro que falhar como chefe de
família, com certeza também falhará no desempenho do seu ministério.
ÉTICA E INTEGRIDADE
Ética – Palavra de origem grega “ethos” que
significa costumes.
O que é ética? De uma maneira muito
simples podemos dizer que ética é a ciência que estuda costumes e
comportamentos humanos. É a teoria que examina as regras que norteia a conduta
moral da humanidade.
A origem da ética cristã é a palavra de
Deus. Marcos 12:30-31.
Então concluímos que ética é a somatória
de princípios que dão sentido a vida cristã normal.
Em resumo, a ética me faz agir e me
posicionar em relação ao meu próximo, exatamente como eu gostaria que agisse
comigo.
Relaciono alguns princípios de ética
que são importantes em nosso viver diário:
A igreja não é nossa propriedade,
pertence a Deus, por isso devemos tratá-la de maneira amorosa.
I Pedro 5:2-3; II Crônicas 10:7. Se
você receber um convite para pregar ou testemunhar em alguma igreja,
congregação consulte primeira o seu pastor sobre a possibilidade de atender. O
pastor pode precisar de você e não te achar. Hebreus 10:25
O obreiro deve ser imparcial, Atos
10:34-35.
Respeite as decisões da Igreja e
Ministério, usando amor e prudência. Provérbios 14:8; I Coríntios 13:4-7;
Provérbios 25:9-10.
Respeite seu colega Filipenses 2:3
Integridade – vem de integro que quer
dizer inteiro. Salmos 7:8.
Integridade não é o que você aparenta
ser quando todos te observam. É quem você realmente é, quando ninguém esta te
olhando, é fazer com os outros aquilo que você gostaria que lhe fizessem.
Mateus 7:12.
PRESBÍTEROS
Um presbítero (do grego antigo "πρεσβύτερος" de
"πρέσβυς", "ancião"), nas igrejas cristãs primitivas, era
cada um dos anciãos aos quais era confiado o governo
da comunidade cristã.
A palavra hebraica equivalente
é za·qen e identificava os
líderes do Antigo Israel, quer no Âmbito de uma cidade, da tribo ou em nível
nacional. No Cristianismo,
era originalmente um dirigente de uma igreja (comunidade) local. (Atos 20:17,
28; I Pedro 5:1-3; Tito 1:5-7 II Timóteo 3:1-5).
HISTÓRIA
O substantivo padre foi dado
aos bispos no século II pela
atitude paternalista com que tratavam os subordinados.
Na Igreja Católica, o presbítero (vulgarmente vertido para padre ou sacerdote) é aquele que recebe
o Sacramento da Ordem em seu segundo grau, sendo o primeiro grau o de diácono e
o terceiro grau o de bispo.
Portanto, é considerado um estágio intermediário na hierarquia doclero católico. Usa o título religioso
de padre, do latim pater, que
significa "pai [num sentido religioso]". Dependendo da sua função em
umaparóquia,
caso esteja funcionando em uma, pode ser um pároco, se é a autoridade religiosa máxima na paróquia, ou vigário, caso se encontre subordinado a outro
padre na mesma paróquia.
Antes de ser ordenado padre, o
candidato se torna diácono e
faz promessa ao seu Bispo de castidade, obediência e pobreza(este apenas para os padres das ordens
religiosas, pois os sacerdotes diocesanos (ou seculares) não professam voto de
pobreza). Faz ainda a promessa de rezar todos os dias a Liturgia das Horas pelo Povo de Deus e de celebrar
a Eucaristia.
Por vezes, os presbíteros recebem o
título honorário de Monsenhor,
que não dá quaisquer poderes sacramentais adicionais.
Igreja
Reformadas e Presbiteriana
Nas Igrejas Reformadas e Presbiterianas (ambas
de matriz calvinista),
o presbítero é o líder espiritual de uma comunidade (ou paróquia) cristã.
Faz-se, comumente, distinção entre
presbíteros docentes e presbíteros regentes. O presbítero docente é o pastor, aquele que é responsável pelo ensino da Igreja. O presbítero regente é o presbítero propriamente dito,
responsável, juntamente com o pastor, pelo governo e administração da Igreja.
Via de regra (como é o caso da Igreja Presbiteriana
do Brasil),
o presbítero regente é eleito pela comunidade para um mandato específico. Com o
fim do mandato, ele deixa de exercer suas funções de maneira ativa, mantendo,
porém, o estatuto de presbítero, pois a ordenação é indelével.
Outros usos do termo
No segundo século depois de Cristo os teólogos entenderam
que πρεσβύτερος, vertido para
presbítero, e ἐπίσκοπος, vertido
para bispo, seriam dois cargos religiosos
distintos.
Já outras denominações cristãs,
defendem que presbítero (ou ancião, também chamado de pastor) é a qualificação religiosa
reconhecida a um cristão dirigente de uma igreja local, e Bispo, designa o
cargo que exerce. Em alguns casos, o presbítero com uma jurisdição regional é
chamado de bispo. Em muitos dos casos, cada igreja local é governada por
um presbitério (isto é, por
uma comissão de presbíteros ou um corpo de anciãos) e não por uma hierarquia
episcopal. Em alguns casos, o presidente do presbitério é chamado na igreja
local de pastor.
EXISTEM DUAS CLASSES DE PRESBÍTEROS
Gerais
e Locais
Presbíteros
Gerais – Funcionavam
como verdadeiros pastores. I Pedro 5:1; I Timóteo 5:17; Tito 1:5.
Presbíteros
Locais – Suas funções
estavam restritas as sua própria congregação. Filipenses 1:1; Atos 20:28.
A importante função do Presbítero. Atos
14:23; Tiago 5:14; Tito 1:5.
Qualidadese exigidas:
Ser exemplo dos Fiés – I Timóteo 4:12
Conhecer a palavra de Deus – Atos
20:26-28.
Ser Irrepreensivel – Tito 1:7
Principais Funções:
Auxiliar o Pastor na ministração da
Santa Ceia
Dirigir Cultos Públicos, de oração, etc.
Ungir os enfermos – Tiago 5:13-14.
Apresentar criança, quando solicitado.
Realizar cerimônia de casamento, quando
solicitado.
Realizar batismo nas aguas, quando solicitado.
Realizar cerimônias fúnebres, quando solicitado.
Auxiliar o pastor na coordenação dos
diáconos e nos serviços do templo.
Auxiliar o pastor na visitação pastoral
Auxiliar o pastor no suprimento das
necessidades do rebanho, principalmente as espirituais.
Auxiliar o pastor na ministração da
palavra de Deus
Auxiliar o pastor na supervisão dos
diversos departamentos da igreja.
DIÁCONOS
O termo diácono (do grego antigo διάκονος, ministro, servo, ajudante) é aplicado aos clérigos de igrejas de
origem cristã, nas suas várias denominações.
Leia: Filipenses 1:1; I Timóteo 3:8, 10,12.
Hoje em dia, há muitos que
não entendem o assunto, “O Diaconato,” e existe muita confusão a
respeito. Há igrejas pequenas com muitos diáconos. Há igrejas com
nenhum. Há irmãos que pensam que o pastor tem que ser diácono antes de
ser pastor. Outros acham que “Uma vez diácono, sempre diácono,” e também
que quando um diácono muda de uma igreja para a outra, é automaticamente
considerado diácono da igreja de destino. Há igrejas que têm
diácono, mas usam outro membro como tesoureiro. Algumas igrejas pensam do
diácono como líder espiritual, um
irmão que deve decidir apenas as questões de natureza administrativa da igreja.
Muitos irmãos querem consagrar um diácono no lugar de pastor. Outros não
provam o candidato antes da consagração ao diaconato. Será que não
devemos repensar a nossa posição sobre o diácono e sua atuação na igreja?
O Sentido da palavra.
A palavra diácono em Grego
é diakonoj e é usada 30 vezes no Novo Testamento.
Na maioria destes casos, é
traduzida servo ou ministro.
Veja I Co. 3:5 e Rm. 13:4 como exemplos.
O verbo em suas várias
formas (diakonew e diakonia) é usado mais vezes e traduzido
como ministrar ou servir.
O uso normal da palavra.
A. Neste sentido
todos os membros da igreja são diáconos (servos) de Deus. Todos devem
ministrar aos outros.
B. Paulo recomendou
uma mulher chamada Febe, “a qual serve na
igreja que está em Cencréia,” Rm. 16:1. Ela não foi uma diaconisa e que saibamos, não ocupou
nenhum cargo na igreja. Mas era uma boa serva de Deus e muito útil para o
trabalho. Todos os membros devem servir uns aos outros. Devem fazer tudo
necessário para o bem estar da igreja.
A instituição do diaconato.
A. Durante o
ministério de Cristo na terra, ninguém foi instalado na igreja como
diácono. Não existia o diaconato. Foi criado depois, com a
aprovação de Deus.
B. Hoje existe a
posição do diácono como oficial da igreja. É um dos dois tipos de ministros
ou servos da igreja. Veja Fp. 1:1 “Paulo e Timoteo,
servos (escravos) de Jesus Cristo, a todos os santos em Cristo Jesus, que estão
em Filipos, com os bispos (pastores) e diáconos.”
Os oficiais na igreja
atualmente
A. Jesus deu
oficiais à sua igreja para a sua administração eficaz e espiritual.
1. Os apóstolos e profetas
foram necessários por algum tempo antes do recebimento da fé ou doutrina
suficiente para a igreja. Estão no fundamento ou alicerce da igreja, Ef. 2:21.
2. Hoje não há apóstolos e
profetas na igreja, pois são desnecessários.
B. Há necessidade de
evangelistas e pastores que ensinam a doutrina para a edificação espiritual
da igreja, Ef. 4:11-16.
C. Também há
necessidade de um oficial na igreja que possa cuidar da parte material
dela. São os diáconos.
D. No Novo
Testamento encontramos as qualificações tanto para o oficial
espiritual como para o oficial material. Por quê? Porque
eles vão servir oficialmente a igreja até a vinda de Cristo. Por que não
tem instruções sobre as qualificações de um apostolo ou de um profeta?
Porque hoje não temos apóstolos nem profetas. Mas temos pastores e
diáconos.
A
ORIGEM DO DIACONATO
A crise econômica em
Jerusalém criou um problema para a nova igreja.
Alguns dos membros vendiam
seus bens para distribuir entre os outros, At 2:44-45.
As contribuições foram
dadas voluntariamente, At 5:4.
As viúvas foram ajudadas,
mais havia desentendimento entre elas, At 6:1.
Isto criou murmuração e
reclamação, provocando uma assembléia geral dos membros da igreja, At. 6:1-2.
Os apóstolos distribuíram
estes bens, assim gastando demasiadamente seu tempo, vs. 2.
Os apóstolos resolveram o
problema, criando o diaconato para cuidar da parte material da igreja, vs. 3-4.
A igreja e não os apóstolos
escolheram os candidatos, vs. 2.
Os apóstolos decidiram
quais as qualificações necessárias para ser diácono, vs. 3.
Tinham que ser homens, vs.
3.
Tinham que ser homens que
todos conheciam e com bom testemunho, vs. 3.
Tinham que ser sábios e
espirituais, vs. 3, porque teriam que fazer decisões com o dinheiro da igreja,
vs. 3. Foi chamado “este negócio,” vs. 3.
Os homens escolhidos pela
igreja foram ordenados pelos apóstolos com a imposição das mãos, vs. 6.
Os apóstolos ficaram livres
para a oração e o ministério da palavra.
As atividades dos apóstolos
eram totalmente espirituais. Hoje é assim no caso do pastor. Ele
não é apóstolo, mas é o líder espiritual, não material.
Quem administra a palavra,
ou toma a frente da igreja espiritualmente, não deve se preocupar com a parte
material, como receber ofertas da igreja ou pagar as contas dela.
O diácono é
simplesmente o tesoureiro da igreja. Por isso deve ser conhecido como um
homem muito honesto. Se a igreja não pode confiar nele, deve
colocar outro no cargo.
O resultado foi o
crescimento da igreja, At. 6:7.
Por quê? Porque o
trabalho material foi dado ao diácono e os apóstolos ficaram livres para orar e
pregar.
Quais são as qualificações do diácono?
Além dos requisitos
mencionados em At. 6:3, há uma lista dos mesmos em I Tm.
3:8-13.
Ser honesto, ou sério, vs.
8. É a principal e primeira exigência. Ele vai mexer com dinheiro
da igreja. Sua mulher também deve ser honesta, vs. 11.
Não ser de língua dobre,
vs. 8. Não pode dizer uma coisa a um irmão e outra coisa ao outro.
Sua mulher também não pode ser maldizente, vs. 11.
Não ser dado a muito vinho,
vs. 8. Assim, não poderia raciocinar certo, com clareza.
Não ser cobiçoso de
dinheiro ganho ilicitamente, vs. 1. A razão é evidente.
Saber guardar a fé com
confiança, conhecer a doutrina, vs. 9. Este ponto é mais importante do
que alguns pensam. O diácono deve ser um homem espiritual que conhece a
doutrina.
Ser casado com uma só
mulher. Não amigado, nem divorciado e recasado, vs. 12.
Governar bem a sua própria
casa e família, vs. 12.
Quais são as atividades dos diáconos na igreja?
O “ministério cotidiano“
era tratar das necessidades materiais das viúvas na igreja, At. 6:1.
A igreja deve contribuir
para o sustento das suas viúvas verdadeiras.
A igreja deve decidir quem
vai receber tal sustento.
Paulo definiu a viúva
verdadeira que merece ajuda financeira regular, I Tm. 5:3-16.
Uma viúva desamparada, sem
família para ajudá-la, vs. 4-5,16.
Uma mulher com a idade
mínima de sessenta anos, casada uma só vez, vs. 9.
Uma mulher consagrada a
Deus e sua obra, vs. 6, 7,10.
Uma mulher hospitaleira,
vs. 10.
Uma mulher que criou
filhos, vs. 10.
Uma mulher de muita oração,
vs. 5.
Uma mulher não maldizente,
vs. 13.
Ele
paga as contas da igreja.
O diácono não paga as
contas com o seu próprio dinheiro.
Ele deve ter muito cuidado
na distribuição das ofertas, pois são contribuições dos membros da igreja.
Ele é responsável pelo
dinheiro e deve saber fazer a contabilidade.
Ele não é dono da igreja,
mas é um mordomo dela.
Ele é um membro igual aos
outros. Tem um voto só. Ele é servo da igreja, não mestre.
Deve dar a sua contribuição também como qualquer outro membro.
Ser diácono não é estágio
para ser pastor. Não existe hierarquia entre nós.
O diaconato não é um cargo
vitalício. Ele pode ser substituído. O cargo pode ser eliminado.
Qualidades Exigidas:
Boa Reputação, isto é nome limpo na
sociedade; bom testemunho. Atos 6:3
Cheios do Espírito Santo – Atos 6:3
Cheios de Sabedoria.
EXEMPLO DE BONS OBREIROS
Eliezer
(o damasceno) Gn. 24
Homem obediente
Homem Pontual
Homem de oração
Homem Calmo
Homem prudente
Demétrio
– III João 1:12
EXEMPLOS DE MAUS OBREIROS
Aimaaz – II Samuel 18:19-29
Não tinha mensagem
Era precipitado
Era despreparado
Diótrefes
– III João 1:9-10
Homem egoísta
Homem indelicado
Homem maledicente
Homem autoritário
Homem perseguidor.
CARACTERISTICA DO BOM OBREIRO
O bom obreiro teme a Deus
acima de qualquer coisa. (Eclesiastes. 12, 13)2
O bom obreiro se compromete a ser fiel a
liderança pastoral, as doutrinas e estatutos (Hebreus. 13 17)3.
O bom obreiro não fica
envolvido em fofocas nem em panelinhas. (II Timóteo. 2, 23)4
O bom obreiro tem que ser
de confiança, honesto (a), verdadeiro e pontual. (Salmos. 101, 07)5
O bom obreiro dá bom
testemunho de cristão dentro e fora da igreja. (Atos. 01 – 08)
Sabe ouvir, falar na hora certa se veste e
se comporta com decência, e discretamente não dão
escândalo. (I Cor. 10 31 – 33).
O bom obreiro
é ensinável... Não pode ser arrogante nem orgulhoso. (II Timóteo. 02,
02 e I Timóteo. 04, 13)7
O bom obreiro não tem
ciúmes de seu irmão quando lhe é dada a liderança de algum setor de igreja, ele
tem que se alegrar. (I Pe 02, 01 e 05)
O bom obreiro sabe que
somos um corpo e quem honra é a cabeça (Jesus) e não do pastor. (I Sm.
02, 30 b)9 O bom obreiro tem que ser emocionalmente equilibrado, não pode
melindrar com qualquer coisa, ficar ressentido e com sinais de amargura de cara
virada tem que perdoar. (Mt. 05, 43 – 48)
O bom obreiro tem que
ser fiel a seu cargo, sua função é servir. (Lc. 16, 10 – 11)
O bom obreiro anda
preparado na ausência do pastor ou do evangelista, ele está pronto para
pregar, orar, aconselhar as pessoas.
O bom obreiro tem que
saber tratar e corrigir as pessoas de forma amigável, mansa e amorosa não
deve ser autoritário, tem que respeitar seus limites. (II Tm. 02, 24 - 26)
O bom obreiro deve
respeitar e defender a liderança da igreja, não falar mal do pastor nem de
outro obreiro, ele ora e não critica. (Sl. 62, 04 e Sl. 101, 05a)
O bom obreiro ora e
jejua pelo seu ministério, sua função na igreja pelos colegas, obreiros,
pelo pastor e pela membresia da igreja. (Mc. 09, 29)
O bom obreiro se dedica
diariamente na leitura da palavra de Deus e oração. (Sl. 01, 02e I Tes. 05, 17)
O bom obreiro tem sede de
ganhar almas para o reino de Deus. (Prov. 11, 30)17 - O bom obreiro tem
que evangelizar e ganhar almas. (Mc. 16, 15)
O bom obreiro tem que
ser dizimista e ofertante fiel. (Ml. 03: 10 e Sl. 101 06
Quantos diáconos são
necessários para a igreja
A igreja em Jerusalém tinha
milhares de membros.
Ela tinha doze apóstolos e
precisava deles.
Ela escolheu sete homens
para cuidar do problema material.
Cada igreja tem
necessidades diferentes. Cada igreja deve decidir quantos diáconos
são necessários para ela.
Minha impressão é que um só
basta na maioria das igrejas, pois elas não têm viúvas a cuidar. O
orçamento da igreja é pequeno.
Por que uma igreja quer
muitos diáconos e não muitos pastores?
Quais são as recompensas do
diácono
Se servir bem, receberá uma
boa posição. Um bom galardão, vs. 13.
Sua fé ou confiança será
multiplicada, vs. 13.
CONCLUSÃO
O diácono não é um ministro
espiritual, mas material. Ele próprio tem que ser um homem espiritual.
O diácono não é o chefe da
igreja.
O diácono não é um pastor.
O diácono deve ser
examinado e aprovado pela igreja e o seu pastor.
O diácono pode ser
exonerado do seu cargo.
O diácono faz o trabalho de
tesoureiro. Se tem um diácono, por que escolher um tesoureiro?
O diácono é respeitado pela
igreja como homem honesto, um bom administrador, um bom crente.
Não é necessário uma igreja
pequena ter muitos diáconos.
É melhor ter um pastor sem
diácono do que um ou muitos diáconos sem pastor!
Quando um diácono muda de
uma igreja para a outra, pode ser ou não reconhecido com diácono da igreja de
destino. Isto depende de votação dela. O caso é semelhante ao
pastor consagrado numa igreja, que muda para outra igreja. É a votação da
igreja que decide se ele vai ser ou não o pastor.
Que Deus levante homens
qualificados para servir como verdadeiros diáconos ou servos da igreja!
TEMPOS PARA OPORTUNIDADES
Testemunhos ou
saudacao - No Máximo 5 minutos
Apalavra
Preliminar - No Máximo 10 minutos
Mensagem - No Máximo
45 minutos
O tempo ideal para mensagem evangelistica, via
de regra, e de aproximadamente de 30 a 40 minutos, visto que mais do que isso o
pecador fica impaciente. Esse tempo e o suficiente para o
Pregador fazer sua
introducao, o desenvolvimento da mensagem e a conclusao.
OBS: Se a
oportunidade for para testemunhar - NÃO cante e vice versa.
Nunca use a
expressao "para não ficar só em minhas palavras...”.
Da a impressão que
tudo que voce ja disse não tinha direção de DEUS.
ALGUMAS
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES
Se a oportunidade
for para testemunhar- não cante e vice versa;
Nunca
use a expressão: “para não ficar só em minhas palavras...” da à impressão que
tudo que você já disse não tinha direção de Deus.
Também
não diga: “NÃO sei por que estou dizendo isso...” Se sabe o que vai falar é
melhor ficar calado.
O
obreiro deve evitar expressões grotescas ou obscenas.
CARACTERÍSCAS
DO BOM OBREIROS
PRESBÍTEROS DIACONOS
Irrepreensível
Irrepreensível
Marido de uma mulher
Marido de uma mulher
Honesto Honesto
Não dado a muito vinho Não
dado a muito vinho
Não cobiçoso de torpe ganância Não
cobiçoso de torpe ganância
Governar bem a sua casa Governar bem a sua casa
Vigilante
Não de língua dobre
Sóbrio Guardar o mistério da fé
Hospitaleiro Pura consciência
Apto para ensinar
Não espancador
Moderado
Não contencioso
Não avarento
Não neófito (Não ter experiência)
Bom Testemunho.
Presbítero:
“Não dado ao vinho”
Grego
Me paraimom (“a preposição” Me da o sentido de negativo)
Não
ao lado do vinho
Não
perto do vinho
Não
com o vinho
Não
beber vinho embriagante, ser tentado ou atraído por ele.
Não
beber vinho fermentado era regra para reis, príncipes e juízes. Pv. 31:4-7.
Regra
para quem quer ter a vida consagrada a Deus. Lv. 10:8-11; Nm. 6:1-5; Juízes
13:4-7; Pv. 23:31-33; Jr. 35:2-6.
PRÁTICAS
LITÚRGICAS
Quero
aqui apresentar e informar, algumas práticas de litúrgicas, para cerimonias e
momentos especiais que ocorre na vida da igreja, como casamento, o batismo, a
santa ceia, o culto fúnebre etc.
Como
se dirige um culto.
A ACOLHIDA
Antes
de iniciar o culto, os cooperadores, diáconos devem esta atentos para que os
visitantes sejam bem recebidos, pois o calor humano faz a diferença, um clima
acolhedor e um ambiente fraterno com a demais pessoas.
SAUDAÇÃO
A
saudação é imprescindível. O ministro jamais deve fazer distinção entre os
irmãos e os visitantes. As saudações são as mais variadas entre os cristãos.
Uns começam o culto saudando com a “Paz” outros com a “Paz do Senhor” outros
“boa noite” outros quando chegam à igreja se se põem de joelhos e oram por
alguns instantes, etc.
ABERTURA
Após
a saudação o oficiante poderá iniciar com oração com todos os participantes.
CÂNTICOS
Após
a oração inicial, entoam-se alguns hinos com a congregação (dois ou três hinos
são essenciais) esse momento inicial de adoração pode ser acompanhado de instrumentos
musicais.
LEITURA
INTRODUTÓRIA
Depois
de louvar com hinos, far-se-á a leitura bíblica, de modo responsivo, para que
todos possam deixar a Palavra penetrar em sua alma.
ORAÇÃO
Feita
a leitura, far-se-á outra oração, uma oração breve e fervorosa.
MINISTRAÇÃO
DA PALAVRA
Esse
é o momento que o pregador ira discorrer uma prédica, onde Deus falará com seu
povo.
APELOS E
CONVITES
Após
a ministração deve ser feito o convites para os visitantes (não crentes)
ORAÇÃO DE
INTERCESSÃO
A
oração de intercessão deve ser direcionada a algum pedido especifico que a
irmandade trouxe para que toda a congregação ore.
BENÇÃOS
APOSTOLICAS
Para
concluir culto, é edificante impetrar a bênçãos apostólicas.
CASAMENTO
Segundo
o (Código Civil, art. 1.534) a cerimonia pode ser celebrada no templo ou em
local apropriado para tal ato, mas sempre na presença de testemunhas.
CERIMONIA
RELIGIOSA COM EFEITO, CIVIL.
Na
época do império romano apenas era reconhecido o casamento católico.
EXIGENCIA
LEGAL
De
posse da certidão de habilitação (autorização para casar-se), expedida pelo
oficial de registo civil, os interessados requererão a cerimonia ao juiz de paz
(no nosso caso, um Pastor credenciado) que é a autoridade competente para
celebrar o casamento. A celebração é gratuita (art. 1.512 do código civil)
CERIMONIA DE CASAMENTO
Após
os padrinhos entrarem no recinto, os nubentes ficarão juntos, de pé, diante do
ministro, o noivo à direita a noiva à esquerda. O oficiante e os presentes
fazem uma oração.
O
oficiante trará uma explanação da palavra entre 15 a 30 no máximo.
ENTRADAS DAS
ALIANÇAS
Nessa
oportunidade o ministro ressalta a importância da aliança, pois fala de
compromisso e responsabilidade.
BATISMO NAS
ÁGUAS
CEIA DO
SENHOR
A ceia é um momento de recordação, de reflexão
do que o Senhor Jesus fez por nós a o morrer na Cruz.
Texto
para celebração da Ceia: Mt. 26:26; Mc. 14:22-26; Lc. 22:14-20; I Co. 11:23-32.
APRESENTAÇÃO
DE CRIANÇAS
O
oficiante deve ler um texto em Lc. 2:21-24; I Sm. 1:20; Mc 10:13-16; Mt.
19:13-15.
CULTO
FÚNEBRE
É a
cerimonia que menos agrada o oficiante, porem faz parte do oficio sacerdotal.
No
local do sepultamento iniciam-se com uma oração pelos presentes e exaltando a
soberania de Deus.
Textos
seletos. Sl. 116:15; I Co.
15:39-55; II Co. 1:5-7; 5:1-10; I Tss. 4:13-18; Ap. 14:13.
HIERARQUIA NAS ASSEMBLÉIAS
DE DEUS
Liderança e Funções
As Assembléias de Deus não
tem uma centralização humana em um líder carismático ou não, a identificação se
dá pela unidade e concordância em torno das doutrinas e ensinamentos constantes
na Bíblia.
PASTOR:
Homem ungido por Deus para apascentar o rebanho (igreja).
Homem ungido por Deus para apascentar o rebanho (igreja).
PASTOR-PRESIDENTE: Pastor Líder Pastoral e Presidente
Administrativo de uma Igreja-Sede de um Ministério ou Campo com uma Sede e
diversos Setores (Áreas). (Tem também o PASTOR VICE-PRESIDENTE)
PASTOR SETORIAL: Pastor Líder responsável por um Setor
(Área) composto por uma igreja sede e diversas igrejas ou congregações
afiliadas.
PASTOR LÍDER: Pastor à frente de um Ministério,
Campo, Setor ou Igreja. (Veja: PASTOR-PRESIDENTE, PASTOR SETORIAL).
PASTOR VICE-LÍDER: (Veja: CO-PASTOR).
CO-PASTOR: Vice-Líder de um Campo, Setor ou
Igreja.
PASTOR-AUXILIAR: Cuida de variados ministérios da
igreja-sede e pode dirigir congregações.
EVANGELISTA: Homem, conforme o próprio nome indica
responsável pela evangelização do campo ou área afeta à igreja local. Tem
atribuição básica de divulgar a mensagem. Sua função é parte do ministério da
igreja. Tem voto como pastor nas assembléias de convenção.
Obs.: Existem alguns evangelistas que se autodenominam "Missionários", "Missionários Urbanos", "Evangelistas Itinerantes".
Obs.: Existem alguns evangelistas que se autodenominam "Missionários", "Missionários Urbanos", "Evangelistas Itinerantes".
PRESBÍTERO: É o auxiliar direto do Pastor, em
alguns casos. Na falta do Pastor, o presbítero pode assumir a direção da igreja
local (congregação). Mediante autorização do pastor-presidente, pode exercer
funções pastorais como pregar e realizar batismos e ceias. Em geral, realizam
estes trabalhos em congregações.
MISSIONÁRIO: Enviado/Comissionado por uma Igreja
Local para evangelizar em outro local (Interior do Estado, do País, ou no Exterior).
DIRIGENTE: Pastor, Evangelista ou Presbítero com a
responsabilidade de dirigir uma Igreja ou congregação subordinada à Liderança
da Igreja sede.
DIÁCONO: Tem funções operacionais, cuidando da
parte material da igreja e de serviços como o preparo e a distribuição da Ceia
do Senhor, organização, segurança e portaria, arrumação, ordem nos cultos,
obras, recolhimento das Ofertas e Dízimos, recepção aos visitantes,...
COOPERADOR: (Auxiliares de Trabalho) Pode ter
cargos ou administrar informalmente alguma área, como louvor, visitação,
secretaria, guarda das ofertas, porteiro, etc. Também os auxiliam diversos nos
diversos trabalhos da Igreja como: portaria, secretaria, tesouraria,
manutenção, etc.
OBREIRO: (Veja: PRESBÍTERO, DIÁCONO,
COOPERADOR).
SUPERINTENDENTE: Responsável pela Escola Dominical.
PROFESSOR: Professor de Classes de Escola
Dominical (Adultos, Jovens, Adolescentes, Crianças, Discipulado, Obreiros).
COORDENADOR: (Veja: LÍDER).
LÍDER: (COORDENADOR) Dirigentes de
Departamentos (Círculo de Oração, Mocidade, Adolescentes, Infantil,
Evangelismo, Coral, Banda, Louvor).
MEMBRO: (CRENTES ou IRMÃOS) Compõem o corpo da
igreja. As pessoas tornam-se membros da Igreja Espiritual pela experiência da
salvação (arrependimento e aceitação de Jesus Cristo). Entretanto, tornam-se
membros da igreja local, através do batismo em água e, se vierem de outra
igreja, por Carta de Transferência ou por Aclamação.
CATECÚMENO: Membro novo em vias de preparação para
o Batismo nas Águas.
Outros: Maestro, Zelador, Instrumentista
(Músico), Cantor, Secretário, Tesoureiro.
Obs: Não são usados nomes hoje atribuídos a lideranças
em outras denominações, tais como: Apóstolo, Bispo, Ancião, etc.