DAS DISPENSAÇÕES A VIDA ETERNA
Introdução
Para
esclarecer melhor aqueles que se dedicam ao estudo da Bíblia, a palavra de
Deus.
Através
deste trabalho que o Deus dos céus me inspirou a escrever eu quero trazer aqui
alguns esclarecimentos relacionados a as dispensações e sua trajetória até
chegarmos à vida eterna, escrita de uma maneira simples e fácil de assimilar o
seu conteúdo escrito, então vai esclarecer um pouco sobre as sete dispensação
Tal como: Inocência, Consciência, Governo Humano, Patriarcal, Lei, Graça e o
Milênio.
Quero
dá mais ênfase as três últimas, pois elas são escatológicas principalmente o
milênio.
Dispensação
o que significa; é um período de tempo em que o homem é experimentado, em
relação a sua obediência a alguma revelação especial da vontade de Deus tanto
Permissiva como diretiva.
Veja
as sete dispensação:
Dispensação
da Inocência
Dispensação
da Consciência
Dispensação do Governo Humano
Dispensação Patriarcal
Dispensação da Lei
Dispensação da Graça
Dispensação do Reino (Milênio)
Estudaremos cada uma delas, inserido
em todo o contexto das dispensações citadas, e terá uma boa parte da
escatologia Bíblica.
O que significa escatologia? Doutrina das últimas coisas,
estuda o fim do mundo presente (Escaton) e o mundo vindouro.
Para falar das dispensação temos que falar um pouco da
origem e do caos da terra.
Antes de entrar no assunto referente à dispensação, quero
comentar um pouco o versículo dois do Capitulo 1 do livro do Genesis. Veja o
que diz o texto: “A terra era sem forma e vazia; havia trevas sobre a face do
abismo; e o espírito se movia sobre a face das águas.”.
Ouve-se muitas pessoas dizer que o primeiro pecado ocorreu
no céu. Isso não é verdade, pois o céu nunca foi profanado ou maculado por
nenhum mal que se possa imaginar. O primeiro pecado aconteceu na terra na
rebelião de lúcifer, veja o que diz Isaias 14:13” E tu dizias no teu coração:
eu subirei ao céu, acima das estrelas de Deus, exaltarei o meu trono, e no
monte da congregação me assentarei da banda dos lados do norte.” Se o primeiro
a pecar foi lúcifer, então ele pecou quando estava na terra, e não no céu por
que quando ele disse “eu subirei” dá-se a entender que ele estava na terra.
Então se estava na terra, em que parte da terra ele estava
e o que fazia lá? É justamente neste ponto onde queremos chegar. Veja o que diz
Ezequiel Ezequiel. 28:14” Tu eras querubim ungido para proteger, e te
estabeleci, no monte santo de Deus estavas, nomeio das pedras afogueadas
andavas.” Mas no versículo 13 veja o que diz o profeta: “Estavas no Éden,
jardim de Deus, veja que depois de analisarmos os textos de Ezequiel”. 28:13-14
e Isaias. 14:13-16 tiramos a conclusão que em Ezequiel 28 o rei de Tiro é o
alvo da profecia, e que lúcifer está sendo personificado neste rei profano e
orgulhoso.
Pelo que depredemos da Bíblia o Éden do capitulo 28 e verso
13 de Ezequiel, é o mesmo Éden de Adão no capitulo 2 e verso 8 de Genesis veja
o que diz “E plantou o Senhor Deus um jardim no Éden, da banda do oriente: e,
pois ali o homem que tinha formado.” O Éden referido por Ezequiel é o anterior
ao de Adão.
“Em Genesis está escrito” Ora, e plantou o Senhor Deus um
jardim no Éden. Se Moises disse no Éden então o Éden já existia.
O jardim de Ezequiel 28:13 é um reino mineral, onde há
todas as pedras preciosas. Com o pecado de lúcifer, não somente este reino, mas
toda a terra tornou-se um caos, ficando sem forma e vazia como é apresentada em
Genesis 1:2. É difícil saber quanto tempo a terra ficou nessa situação.
Um dia Deus reforçou a terra, e naquele jardim onde antes
era a habitação de Lúcifer, o Senhor Deus plantou um jardim que ao invés de ser
adornado de pedras, ele criou um verdadeiro pomar. Um dia Lúcifer ao passar por
ali, viu que sua antiga morada está sendo de outro.
Observe que o pecado de Lúcifer se deu no momento e que ele
se orgulhou de ser o era, conforme está escrita em Ezequiel 28:17 e ai a
consequência desse orgulho está escrito em Isaias 14:14. Ele quis ser igual ao Altíssimo
ao perceber o seu resplendor, e foi abatido ao mais profundo abismo.
AS DISPENSAÇÕES
A dispensação da Inocência
Seu início foi na criação e se estendeu até a queda de
adão. Adão e Eva sua esposa eram como crianças, no que diz respeito a malicia e
a maldade, ou seja, não tinha malicia. Esta dispensação terminou com o
julgamento e expulsão do casal do Jardim do Éden Gn. 3:7, 24.
Lugar de suplicio:
A morte entra na raça humana após o pecado do homem. Ai
temos que falarmos um pouco sobre o Hades que é citado no Antigo Testamento e
no Novo Testamento, antes de falarmos sobre a segunda dispensação.
No presente texto iremos focalizar algumas similaridades da
palavra “Hades” e seus equivalentes, tais como: Inferno, Sheol, Geena, abismo,
Queber, Abadom, Tártaro, poço do Abismo, Lago de Fogo, etc. Alguns desses
termos são sinônimos, que traz uma clareza maior e um vislumbre para o
significado geral.
Definição Geral
“A palavra “Hades” se deriva do “iden”, para se ter um
significado temos que ver o prefixo do negativo “a –” e, assim significa o
invisível, seu sentido primário, segundo os lexinlinguisticos semíticos, leva o
sentido de o “além” ou o” reino dos mortos. Nos escritos de Homero (poeta cego
da mitologia grega) Hades, ocorre (na forma de Aides) como nome próprio de deus
de outro mundo. No conceito bíblico porem, especialmente no AT, Hades ocorre
mais de 100 vezes, na maioria das vezes para traduzir o hebraico “Sheol”, o
mundo subterrâneo que recebe os mortos.
É uma terra de trevas, onde não há lembrança de Deus conf.
(João 10:21, 22 Salmos. 6:5; 30:9; Provérbios. 1:12; Isaias. 5:14).
No NT Hades ocorre dez vezes, e isto somente em Mateus,
Lucas, Atos e Apocalipse. Nos demais escritos ocorrem outros termos, tais como
Abismo, Inferno, Geena, Lago de Fogo, etc.
No conceito bíblico da compreensão cristã, Hades jaz
“dentro da terra”, de tal forma que há uma descida para chegar até ele. (Mateus
11:3; Lucas. 10:15; I Pedro. 3:19). O coração da terra.
Quando se aplica restritamente esta palavra Hades, nunca se
refere a “sepultura”, como outros termos fazem em algum sentido especial; Hades
é tomado sempre para descrever o lugar sombrio dos mortos (sem cristo), entre a
morte e a ressurreição.
Tem o sentido de escondido apalavra encontra-se em Mateus.
11:23; 16:18; Lucas. 16:23; Atos.2:27, 31; Apocalipse.1:18; 6:87 esses textos
tratam o Hades equivalente ao “Sheol” no AT.
Antes da Ascenção de Cristo, as escrituras dão a entender
que Hades consistia de duas partes: o lugar dos salvos e dos perdidos. A primeira
parte chamada “paraíso” e o seio de Abraão, ambas as expressões vem do Talmude
dos Judeus, mais foram empregado por cristo e Paulo, em Lucas. 16:22;23;43; II
Corintios.12:1-4, respectivamente.
Os mortos benditos estavam com Abraão, eram conscientes e eram
consolados Lucas. 16:25. Um homem que representava os perdidos no Hades era o
rico de Lucas. Lucas. 16:23. Ele estava consciente, senhor de todas as
faculdades mentais, e em tormentos, etc.
No que tange a sua mudança dissera C. I. Scofield declara o
que segue: Hades depois da acessão de Cristo; no que diz respeito aos não
salvos, escrituras não revela nenhuma mudança no seu lugar ou estado. No
julgamento do grande trono branco, o Hades comparecerá julgado e passarão ao
lago de fogo e de enxofre. (Apocalipse. 20:13, 15).
INFERNO
A palavra em foco como termo designativo aparece 30 vezes
na Bíblia dez no AT e vinte no NT. Entretendo, temos de dizer que a palavra
inferno na bíblia é uma tradução de no mínimo três palavras. Sempre que a palavra aparece no AT, trata-se
sem exceção de sheol, descrevendo, o lugar onde os mortos permanecem até a
ressurreição final. No NT, a palavra “inferno” aparece 20 vezes, mas no mínimo
sete delas trata-se da tradução da palavra Hades, lá não somente será escuro,
mas quem domina é as trevas mais profundas. Não haverá lugar que esteja tão
distante de Deus, e nem mesmo o menor raio de luz chega até esse lugar, lá não
tem nenhuma centelha de esperança, mas vivará em eterna separação de Deus, no
lugar onde o salvador diz “ali haverá pranto e ranger de dentes”. Esse lugar é
uma prisão tenebrosa veja o que diz em I Pe. 3:19 é como uma cidade que tem
ferrolhos, Mateus. 16:18; Apocalipse. 1:18, tanto no AT como no NT, nunca tomam
estas palavras: Inferno, Sheol e seus equivalentes, como detenção final dos
perdidos, porem o Novo Testamento traz o segundo sentido que é Geena e Lago de
Fogo.
Como termo teológico,
este vocábulo descreve o estado de uma existência longe de Deus e da
Bem-aventurança eterna.
Veja os termos:
1º Fogo Eterno Mateus.
25:41
2º Trevas Exteriores Mateus.
8:12
3º Tormento Apocalipse.
14:10,11
4º Castigo Eterno Mateus.
25:46
5º Ira de Deus Romanos.
2:5
6º Segundo Morte Apocalipse.
21:8
7º Eterna destruição,
banido da face do Senhor II Tessalonicenses. 1:9
8º Inferno Lucas. 16:23
Alguém uma vez falando do inferno disse: “O inferno é uma
necessidade moral universal. Sem ele os ímpios não se corrigiam e os justos não
se arrependiam”.
O SHEOL
As escrituras usa também a presente expressão para denotar
a parte do Hades onde ficavam ou para denotar aonde iam às almas dos falecidos.
Antes da ressurreição de Cristo, todos os justos após a
morte desciam ao paraíso, que naquele tempo constituía um compartimento do
sheol. Entende-se que Efésios. 4:8-10, indica a ocasião de mudança: subindo ao
alto, levou cativo o cativeiro. Acrescenta-se imediatamente que Cristo, tinham
primeiro, descido as partes mais baixas da terra, isto é a parte do Sheol que
era o paraíso. Algumas versões equiparam sheol (mundo invisível) com Queber
(sepultura), mas devemos ter em mente que não é a mesma coisa; Sheol vem sempre
citando no singular, ao passo que Queber vem sem no plural. De acordo com os
Rabinos, no AT, “Sheol” era o lugar para onde iam os mortos. Por isso muitas
vezes vem a ser o equivalente apenas de tumulo ou sepultura, onde toca a
atividade cessa; o termo para onde toda a vida humana caminha Genesis. 42:38;
Jô 14:13; Salmos. 88:3. Para o homem natural que, necessariamente julga por
aparência, Sheol não aparece ser mais que um tumulo, o fim e cessarão total,
não somente das atividades da vida, mas a própria existência Conf. Eclesiastes
9:5,10.
As escrituras porem vai mais além e revelam ser Sheol não
apenas um lugar, mais, sobretudo um lugar de pena II Samuel. 22:6; Salmos.
18;5; 116;3, onde os iníquos são lançados Salmos. 9;17 e onde estão conscientes
Isaias. 14:9-17; Ezequiel. 32:21 assim concluo dizendo que o Sheol no Antigo
Testamento é o Hades do Novo Testamento.
QUEBEC
A palavra QUEBER (hebraica) que comumente é usada no Antigo Testamento
é corretamente traduzida por sepultura ou cova, e tumulo. Assim podemos deduzir
que, a palavra Sheol aparece sempre no singular.
A bíblia não se ocupa de Sheoles, mas de Sheol. Por outro lado, a
palavra hebraica para designar sepultura ou sepulcro e mesmo Quebec. Não há um
único exemplo de uma alma descesse ao Quebec ou de um cadáver fosse ao Sheol.
O Quebec é o lugar do sepultamento de um corpo sem vida; o Sheol (é
agora para os maus) o receptáculo do espírito que tem deixado o corpo. Quebec
abriga ou recebe cadáveres vemos isso 37 vezes (I Reis. 13: 30), enquanto que o
Sheol jamais recebe corpos (com exceções de Coré e seu grupo, a besta e seu
consorte).
As escrituras nos deixa a entender que há um Quebec (sepultura) para
cada indivíduo, 44 vezes (II Samuel 3: 32; II Coríntios. 16: 14). O Sheol é
sempre o lugar onde há muita gente. O homem coloca o corpo no Quebec 33 vezes
(II Samuel 21: 14), mas somente Deus envia o homem ao Sheol (Lucas. 16: 22,23).
O homem escava o Quebec (Sepultura), seis vezes, mas jamais apalpa o
Sheol.
O homem apalpa o Quebec (sepultura). Cinco vezes, mas jamais apalpa o
Sheol. (Genesis 50: 5).
Concluímos, portanto que o uso da palavra Quebec prova que ela
significa sepultura, que acolhe o cadáver, enquanto que Sheol acolhe a alma do
homem sem Deus, após sua morte.
O Abismo – poço do Abismo – Tártaro.
Assim como na terra e no mar, existe também no mundo invisível a
“região abissal”. Este “abyssos” é realmente um adjetivo, com significado de
“sem fundo”, “insondável”. Empregado isoladamente com o substantivo “gê”
“terra” subentendendo, significa “lugar sem fundo”, e, portanto um Abismo. No
grego da Septuaginta, a palavra representava as “profundezas primevas”,
“oceanos primevos”, ou o reino dos mortos, ou ainda o mundo inferior. Ocorre 25
vezes na septuaginta, mormente para traduzir o hebraico “tehom”, isto é “o
oceano primevo” (Gn. 1: 20) “aguas profundas”, Salmos. (42: 7), o “reino dos
mortos” (Salmos 71:20).
O Judaísmo e até escritores helenistas conservaram o significado de “diluvio
primevo” para Tehom. Esta palavra, no entanto, também representa o “interior da
terra”.
O novo Testamento, esta expressão é equivalente a “Hades, Sheol” e
outros termos que são traduzidos dentro do mesmo conceito. São palavra usada
tanto pelos escritores do Antigo Testamento como do Novo Testamento.
Não só há alusão ao “Abismo”. Nas de um modo singular e específico, há
também alusão ao “Poço do Abismo” (Ap. 9: 2). Alguns estudiosos traduzem a
presente expressão por “Fenda do Abismo”, isto é, porque o termo grego (phear)
tem esses sentidos.
Já entre os gregos o “Abismo ou Abyssaus” (grego) ou poço do Abismo,
ou Tártaro e a escuridão onde está localizada a prisão dos espíritos maus (Judas.
6). A passagem de Apocalipse 9: 2, não se referem apenas ao Abismo, mas ao poço
do Abismo, isto é o mais interior da cova (Ezequiel 32: 23); ali, pois por
expressa ordem de Deus, estão aprisionados os poderosos que zombaram de Deus na
“terra dos viventes”.
Ezequiel diz que sete nações desceram ali e que “seus sepulcros foram
postos no mais interior da cova”. (Ezequiel 32: 18,21).
Nas epistolas de Pedro e Judas, encontramos anjos ali aprisionados (II
Pedro 2: 4 e Judas 6) no conceito Teológico, bíblico, esse é um lugar chamado
“região tenebrosa e melancólica, onde se passa uma existência consciente, porem
triste e inativa”.
LAGO DE FOGO – SEGUNDA MORTE
O lago de fogo (Apocalipse. 20:14) e seu equivalente da segunda morte
devem ser tomados como sinônimo de “Geena”. É este o lugar onde o bicho não
morre e o fogo nunca se apagam (Mc. 9: 46).
A palavre hebraica primitiva que descreve esse lugar o Antigo
Testamento é “tofete” (Isaias 30: 33; Jeremias 7: 31,32). Mas a palavra grega é
“Geena” este lugar tenebroso tem vários sinônimos ou equivalentes:
O fogo eterno Mateus 18:8; 25:41.
O fogo inextinguível Mateus 3: 12; Marcos 9: 44-48
O fogo e o verme Marcos 9:48
A fornalha ardente Mateus 13:42
O lago de fogo Apocalipse 20:14
Fogo e enxofre Apocalipse 14:10; 19:20; 20:10. De acordo com Genesis
19:14; Salmos 11:6; Ezequiel 38:22, este foi o castigo de Sodoma e Gomorra.
Nos elementos doutrinários; as trevas exteriores (Mateus 8:12; 22:13;
25:30); o a castigo eterno (Mateus 25:46) etc.
Jesus empregou o termo Geena 11 vezes, sempre no sentido literal. Ali
sempre havia fogo aceso, servindo dessa maneira para figurar o Lago de Fogo que
arde eternamente. A palavra encontra-se em Mateus 5:22,29, 30; 10:28; 23:15,33;
Marcos 9:43,45,47; Lucas 12:5; Tiago 3:6.
Em cada caso com exceção do último, a palavra sai dos lábios de Jesus
em solene aviso das consequências do pecado. Ali era o lugar onde era jogado o
lixo. Isso corresponde a um lugar com mau cheiro, fumaça e odores de putrefação
que se encontra fora das cidades. O significado do pensamento combina com as
palavras de Jesus, quando descreve esse lugar (“onde o seu bicho não morre, e o
fogo nunca se apaga”).
VOLTEMOS AS DISPENSAÇÕES.
Dispensação da Consciência
Esse dispensação começou no Genesis, e durou cerca de 0 a 1.656 anos
A.C compreende desde a queda do homem até o diluvio. (Genesis 7:21-22). Pela
desobediência o homem chegou agora a ter um conhecimento pessoal e experimental
o bem e do mal. Expulso do Éden, e posto sob a segunda Aliança, a Adâmica, o
homem era responsável para fazer todo o bem que conhecia e se abster de todo
mal que lhe cercava, e de aproximar-se de Deus mediante o sacrifício.
O resultado da segunda
dispensação é declarada em Genesis 6: 5 está terminou com julgamento do
diluvio, sobre o mundo dos Ímpios.
Dispensação do governo humano:
Esta dispensação
começou em Genesis 8:20 e perdurou cerca de 427 anos. Desde o tempo do diluvio
até a dispensação dos homens sobre a superfície da terra, sendo consolidada com
a chamada de Abraão (Genesis 10:25; 11:10-19; 12:1). Noé era o pai do século
pós-diluviano, do mundo presente.
Dispensação Patriarcal ou Promessa:
Esta dispensação teve
início com a Aliança de Deus com Abraão cerca de 1.963 A.C, ou seja, 427 anos
depois do diluvio. Sua duração foi 430 anos. Essa dispensação se estende de Genesis
12:1 até Êxodo 19:8. Era exclusivamente Israelita.
Dispensação da Lei
Esta dispensação cerca
de 1.430 anos. Do Êxodo do Egito até a Crucificação do Cristo. Ela teve início
em Ex. 19:8 confirmado em João. 1:17 que diz “A lei foi dada por Moises” aqui
começou a dispensação da lei; inicia-se no Sinai e termina no Calvário – do
Êxodo a Cruz! (Romanos. 10:4; Cl 3:24-25). Israel sempre violou a lei tendo
como resultado o cativeiro e exílios, mas a dispensação.
Dispensação da Graça:
Esta dispensação
começou com a morte e ressurreição de nosso Senhor Jesus Cristo, tal qual
Moises foi mediador da Aliança mosaica, assim Também foi o mediador da nova
Aliança. (Hebreus 8:6; 9:15; 12:24). Com a vinda do Senhor a antiga Aliança
terminou com Paulo afirmando e Romanos 10:4; Colossenses 3:9. A Graça do Senhor
nosso Deus em Jesus Cristo encontra os pecadores e os justifica, Perdão dos
pecados Justificação e redenção Colossenses 2:13
Quero lembrar que a
Graça não anulou a Lei antes cumpriu –a.
Os mandamentos como
exceção do 4° (o Sábado) foram repetidos na nova Aliança.
A dispensação da Graça
foi denominada indiretamente por Paulo como a plenitude dos Gentios Romano
11:25.
O MILENIO – A RESTAURAÇÃO DE ISRAEL E A IGREJA
Antes de abordarmos a
sétima dispensação o (Milênio), abriremos aqui um intervalo para fazer um
minucioso estudo sobre vários pontos, que as escrituras relatam, e são
raramente comentados, mas são de grande importância.
Na dispensação da lei,
encontra-se a representação do Templo, e é citado Daniel 9:24-26.
É a partir deste ponto
é que vamos fazer nosso comentário.
Daniel tratando disso
fala de “70 semanas”: “setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo, e
sobre a tua santa cidade, para extinguir a transgressão, e do fim aos pecados,
e para expiar a iniquidade, e trazer a justiça eterna, e selar a visão e a
profecia, e para ungir o Santo dos Santos. Sabe e entende: desde a saída da
ordem para restaura e para edificar Jerusalém, até o Messias, o príncipe, sete
semanas e sessenta e duas semanas: as ruas e as tranqueiras se reedificarão,
mas em tempos angustiosos. Depois das sessenta e duas semanas será tirado o
Messias, e não será mais; e o povo do príncipe que há de vir destruirá a cidade
e o santuário, e o seu fim será com uma inundação; e até ao fim haverá guerra:
estão determinadas assolações”. Daniel 9:24-26.
No ano de 445 a.C
Artaxexes, entregou a Neemias a ordem de reconstruir Jerusalém. Ora calculando
estas semanas, ou uma semana com sete anos, verificamos que o primeiro período
de 49 anos nos levará ao ano de 396 a.C. (as sete semanas 445-396=49 anos).
As setenta e duas
semanas, ou seja 434 anos, contando desde o ano 396 a.C. Nos levam ao ano 32 d.
C. sendo essa mais ou menos a data que segundo historiadores, nosso Senhor se
apresentou aos chefes de Jerusalém no “domingo de ramos”, e foi rejeitado e
crucificado aquela semana. Cumprindo – se em Lucas. 23: 67-71(as sessenta e
duas semanas. 396-434 -38+5= 33 (5 anos de diferença de calendário.)
passando-se sete semanas mais sessenta e duas semanas, seria tirado o Messias.
O Messias foi tirado quando
Jesus morreu, ressuscitou e subiu aos céus. Cumprindo-se esta parte. Faltou uma
semana. Quando Jesus rejeitado pelo seu povo. Veio para o que era seu, seus não
o receberam” João. 1:11, parou a contagem do tempo da profecia.
O relógio de Deus é o
povo Judeu. Quando a nação israelita está fora de seu plano, o relógio para.
Jesus disse: “o relógio
de Deus vos será tirado, e será dado a uma nação que de seus frutos” Mateus
21:43. Apareceu a igreja para todos os povos, como um parêntese na história,
que não foi vista pelos Profetas. Com a saída da igreja o relógio de Deus
começa a trabalhar.
A última semana de
Daniel é o intervalo entre as duas fases da vinda de Cristo; e é o tempo do
governo do anticristo.
A prova de que Daniel
fala de sete anos, é que a mesma profecia vem noutras passagens, empregando
outras palavras que indicam anos em (Daniel. 9:26) “o príncipe que há de vir”
faz um concerto por uma semana, e na metade da semana quebra o concerto, e é
nessa ocasião que o anticristo persegue os Judeus.
A vinda de Cristo
1ª fase da segunda
vinda
O arrebatamento da
igreja
A vinda de Cristo Jesus
tem uma Tríplice relação: a Igreja (para o arrebatamento) a Israel (para seu
preparo em receber o Messias sete anos depois) e as nações (para o Milênio). A
tríplice divisão natural é depreendida de (I Tessalonicenses 4:16) que expressa
o significado do argumento quando diz:
O alarido (a Igreja)
A Voz do arcanjo (a
Israel)
A trombeta de Deus (as
Nações)
Em relação à Igreja.
Para com a igreja, a descida do Senhor aos ares para ressuscitar os que dormem
e transformar os crentes vivos é apresentada como constante expectação e
esperança (I Coríntios. 15:51-52; Fl. 3:20; I Tessalonicenses. 4:14-17; I Timóteo.
6:14; Tito. 2:13; Apocalipse 22:20).
Para Israel. Para o
povo escolhido, a vinda do Senhor é predicada para cumprir as profecias que
dizem respeito ao surgimento nacional, a sua conversão, e estabelecimento em
paz e poder sob o pacto Dravídico (Amós 9:11-12; Atos 15:14-17).
Para as Nações. No caso
das Nações a volta do Senhor e predicada para consumar a destruição do presente
sistema político universal (Daniel 2:44-45; Apocalipse 19:11). Sendo, porem que
os dois últimos acontecimentos relacionados como Israel e as Nações só terão
lugar sete anos depois do arrebatamento da Igreja por Jesus Cristo.
DESENVOLVENDO O ARGUMENTO
A volta do Senhor, que
diz respeito à sua primeira vinda (fase), se destinará apenas a sua igreja, e é
chamada de encontro veja I Tessalonicenses. 4:17. A palavra arrebatamento não
se encontra graficamente falando, nas passagens que descrevem o momento do
arrebatamento da igreja, mas a ideia do termo está em frase inserida. Isto é, no contexto que diz: “... seremos
arrebatados”.
A presente expressão
obedece a seguinte sentença: “tirar”, “arrancar”, “levar”, “afastar”,” tirar
com força” ou por violência”, “impelir”, “suprimir”, “elidir”, etc. Todas estas
expressões designam, fundamentalmente, o translado de um coisa de um lado para
outro ou de uma dimensão inferior para outra superior.
Encontramos no Novo
Testamento cinco termos técnicos da língua grega que descrevem a manifestação
de Cristo em suas duas fases futuras: Arrebatamento e Parousia e cada uma delas
exemplificadas com passagens bíblicas:
Optomai (aparecer).
“Assim também Cristo, oferecendo-se uma vez para tirar os pecados de
muitos, aparecerá a segunda vez, sem pecado, aos que esperam para salvação Hebreus
9:28.
Ercomai (vir) “E, se eu for, e vos prepara lugar, virei
outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós
também” João 14:3.
Epphanos (aparição). “Que guardes este mandamento sem
macula e repreensão, até a aparição de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo” I Timóteo
6:14.
Apokalypsis (revelação, desvendamento) de maneira que nenhum
dom vos falta, esperando a manifestação de nosso Senhor Jesus Cristo I Coríntios
1:7.
Parousia (presença ou vinda). “E então será revelado o
iniquo, a quem o Senhor desfará pelo sopro de sua boca, e aniquilara pelo
esplendor da sua vinda” II Tessalonicenses 2:8.
Aqui veremos a ocasião
da parousia de Cristo. Será no fim da grande tribulação, e efetivamente,
terminara esse período de aflição.
O aparecimento do Rei
será acompanhado de sinais que não deixarão ninguém em dúvida sobre o que vai
acontecer Mateus 24:29. Isto significa que a volta do Senhor, portanto terá
efeitos opostos e resultados positivos: (para os santos) e negativo: (para os
incrédulos). Os efeitos serão sentidos sobre amigos Mateus 24:31, e sobre os
inimigos Mateus 24:30 tristeza e alegria, gemidos e adoração, medo e delicias.
Ele não virá como veio da primeira vez, em fraqueza (a fraqueza de Deus) e
humildade, mas em gloria e poder Ap1:7; 19:11-21.
O encontro.
Em (I Tessalonicenses
4:17), a palavra “arrebatamento” tem o mesmo sentido no grego que “nosso encontro”
em (Atos 28:15) onde lemos: “... ouvindo os irmãos novas de nós, nos saíram ao
encontro a praça de Apio e as três vendas. E Paulo vendo-os deu graças a Deus,
e tomou animo”.
A palavra encontro,
neste sentido, significa literalmente “sair” a fim de voltar com alguém.
Somente duas passagens focalizam essas palavras com tal sentido, a saber: no
trecho de (Genesis 24:63-67 e Mateus 25:1,6).
Na passagem de Genesis
descreve-se o encontro de Rebeca com Isaque e na passagem de Mateus ilustra o
encontro da Igreja com nosso Senhor Jesus Cristo.
Para Israel. A volta do
Senhor no que diz respeito a sua segunda fase (Parousia) se destinara
especificamente a Israel, mas as Nações, de certo modo, estão envolvidas no
acontecimento.
Prenunciando a volta do
Senhor nos ares, Israel é representado na figura que brota. “Aprendei pois esta
parábola da figueira: e quando já os seus ramos se tornam tenros e brotam
folhas, sabeis que está próximo o verão” (Mateus 24:32). As parábolas foram
métodos de ensino muito usado por Jesus. As parábolas são estórias que
transmitem instrução, comunicando geralmente um ponto importante.
O ponto enfatizado na
parábola da figueira contada por Jesus tem como objetivo ensinar-nos a identificar
um “período de tempo geral”.
Quando as folhas da
figueira começam a brotar, sabemos que o verão se aproxima. Ainda hoje em
Israel a natureza da figueira continua a mesma. Tão somente quando as arvores
ali brotam, anunciam a vida da primavera, assim estes sinais anunciarão a volta
do Rei em gloria.
A figueira nesta passagem
e em outras do mesmo gênero é Israel (Lucas 13:6-9). “A nação judaica é
comparada a três arvores nas Escrituras Sagradas:
A vinha (Isaias 5:1-7),
este foi o conceito de Isaias e de outros profetas do Antigo Testamento.
A oliveira (Romanos
11:17-20) este foi o conceito de Paulo por amor de seu argumento.
E a figueira (Marcos
13:28), este foi o conceito de Jesus em relação a Israel. Antigamente a nação
era como uma “vinha frutífera” depois um figueira estéril, e mais tarde na
vinda do Rei uma “oliveira florescente”.
O Senhor Jesus já no
entardecer de seu ministério terreno exporta-nos a observar os acontecimentos
por virem na vida de Israel e depois acrescenta: “Olhai para a figueira, e para
todas as arvores” (Lucas 21:29). Ora, a partir do ano 70 D.C., a figueira
secou-se de acordo com as palavras proféticas de Jesus (Lucas 13:8,9), e
durante quase dois mil anos que se seguiram, a nação de Israelita se
transformou profeticamente falando num montão de ossos secos” (Ezequiel
37:1,2,11). Esses ossos como diz o profeta do Senhor, seria espalhados na face
de um grande vale (o mundo), e ali seriam absorvidos pelas sepulturas (as
nações) (Ezequiel 37:12).
Mas apesar de tudo, a
promessa de Deus é de restauração e em 1948, a figueira começa a brotar, a as
sepulturas (as nações) devolvem a Israel não só seus filhos, mas também a sua
terra, e de lá para cá, o grande progresso na vida deste povo são os brotos,
preditos por nosso Senhor quando falou sobre o futuro (Mateus 24:33).
Mas segundo os ensinos
de Jesus, não só a figueira (Israel) seria alvo das profecias, mas todas as
arvores haviam também de brotar (Lucas 21:29). As escrituras são proféticas e
se combinam entre si em cada detalhe! Todas as nações que margeiam Israel vêm,
de uma maneira ou de outra, sentindo um certo progresso. Isto prenuncia a vinda
do Senhor, que continua dizendo: “Não passara esta geração...”
A posição de Cristo
No plano mais amplo de
seu ministério mediatorial, Cristo está agora assentado no céu “aguardando”. O
grego “ekõexouai” transmite o significado de alguém esperando o recebimento de
alguma coisa vinda de outro. Isto mostra Cristo agora na atitude de alguém que está
esperando; encontra-se revelado em (Hebreus 10:12,13). Ele está entronizado e
pacientemente aguarda o tempo certo e a ordem do pai. Mas enquanto isso não
acontece, ele está exercendo sua tríplice função:
I.
Concessor
de dons (Efésios 4:7-16), e o diretor do seu exercício (I
Coríntios 12:4-11), e conforme tipificado pelos sacerdotes do Antigo Testamento
que consagravam os filhos de Levi (Êxodo 29:1-9), Cristo está incessantemente
ativo no Céu. Em relação a isto, todo o campo de serviço fica adequadamente
apresentado e a que deve ser notada entre a atividade universal tríplice do
crente como sacerdote e o seu exercício diário.
II.
Intercessor,
Cristo continua o seu ministério no Céu, o qual começou aqui na terra (João
17:1-26; Romanos 8:34). Este empreendimento estende-se ao seu cuidado pastoral
daqueles que Ele salvou. Ele vive para sempre para fazer intercessão por eles,
e por causa disto Ele pode salva-los quanto se aproximam de Deus através dele (Hebreus
7:25).
Ele não
ora pelo mundo, ora porem, por aqueles que o pai lhe deu (João 17:25). A
intercessão de Cristo relaciona-se com a fraqueza, imaturidade e limitações
daqueles por quem Ele ora. Sua intercessão garante nossa segurança para sempre (Lucas
22:31,32).
III Advogado,
Cristo é o nosso advogado que nos representa agora no céu (Hebreus. 9:24),
Cristo lida com o pecado atual do cristão. Ele e a propiciação pelos nossos pecados
(I João 2:2).
Quando
acontece um pecado na sua vida, o cristão tem um advogado junto ao pai.
Um
advogado é aquele que defende a causa de outra pessoa nos tribunais e há um
motivos abundantes para Cristo advogar em benefícios daquele que tão constantemente
precisa de ajuda.
O
RETONO DE CRISTO EXEMPLIFICADO
Encontramos
no Antigo Testamento, especialmente no livro de Levítico Capitulo 23, o ritual
de cada festa estabelecida por Deus e observado pelo povo de Israel na Terra
Santa. Cada festa destas, de acordo com seu significado especial, aponta para o
tempo futuro.
A
páscoa (Levítico. 23:4). A primeira delas era a páscoa de nosso Senhor. Era
celebrada no mês primeiro aos 14 dias do mês pela tarde, é a páscoa do Senhor.
Esta festa e comemorável, e recorda a revelação feita pelo um grande redentor.
Em figura ela significa. “...Cristo nossa páscoa..., crucificado por nós” (I
Coríntios 5:7).
Os
Asmos do Senhor (Levítico. 23:6). Esta era a segunda festa deste calendário.
Esta simboliza comunhão com Cristo, e pão sem fermento. A ordem divina aqui é
linda: primeiro, redenção, depois um viver Santo (I Coríntios 5:6-8) etc.
As
primícias Levítico 23:10. A festa das primícias era figurada da ressurreição,
primeiro Cristo, depois os que são de Cristo na sua Vinda (I Coríntios 15;23; I
Tessalonicenses 4:14-16) etc.
O
pentecostes (Levítico 23:15-22). Esta festa que é a quarta do calendário, era
chamada de “Pentecoste”. Segundo a interpretação dada pelo doutor Scofield, ela
simbolizava, a descida do Espírito Santo para igreja, conforme aconteceu no
Cenáculo em que os discípulos oravam no dia de pentecostes (Atos 2:1 e sós).
“Desde seu início até o fim, esta festa é o antítipo da descida do Espírito
Santo para formar a igreja do Senhor. Por isso o fermento está presente (Levítico
23:17) por que infelizmente, mesmo em contrário à vontade divina, o mal existe
na Igreja (Mateus 13:33; Atos 5;1 e SS; I Coríntios. 11:19).
Notemos
que agora fala-se de pães, e não de um molho (feixe) de espigas soltas. Importa
numa verdadeira união de partículas, formando um corpo homogêneo. A descida do
Espírito Santo no pentecostes uniu os discípulos em um só organismo (I Coríntios
10:16,17; 12:13,20).
Os
pães movidos eram oferecidos “cinquenta dias depois que se tinha oferecido o
molho da oferta movida” (Levítico 23:15). Isto é precisamente o período entre a
ressurreição de Cristo e a formação da igreja no pentecoste, pelo batismo no Espírito
Santo (Atos 2:1-4), com o “molho” não havia fermento, por que em Cristo não
existe mal.
A
das trombetas (Levítico 23:23-25). A quinta festa era chamada a “... das
trombetas”. Chegamos aqui, ao tempo do fim, porque esta festa tem um valor
completamente profético e se refere a futura restauração no sentido total da
nação Israelita. Note que existe um longo período entre o pentecoste e as festa
das trombetas, correspondendo a o período entre o pentecoste e a introdução do
milênio. Este período, segundo se depreende, corresponde a o longo período do
trabalho pentecostal do Espírito Santo sobre a igreja aqui na terra, na atual
dispensação (Isaias. 18: 3; 27:13).
Devemos
observar que, em relação a festa das trombetas, algo especial a acompanha, que
é um testemunho referente à o ajuntamento e arrependimento de Israel depois de
terminar o período pentecostal, que é o da igreja. Esta festa é seguida
imediatamente pelo dia da expiação. Simbolicamente falando, a festa das
trombetas fala do ajuntamento de Israel; profeticamente porem, fala do
arrebatamento da igreja “... A grande colheita”, e logo a seguir, vem a
penúltima festa.
A
festa da expiação (Levítico 23: 26-32). Segundo os rabinos, o dia da expiação é
o mesmo descritor em (Levítico 16:29-34), mas aqui a ênfase está sobre a
tristeza e arrependimento de Israel. Em outras palavras, seu valor profético é
saliente, e isto antecipa o arrependimento de Israel, depois do seu julgamento,
quando de Sião vier o Libertador, e expiar a iniquidade do seu povo (Isaias
59:20; Romanos 11:26).
A
Festa do Tabernáculo (Levítico 23:34 e SS). A festa do tabernáculo simboliza o
estabelecimento do reino milenar de Cristo com poder e grande glória. A festa
era tanto memorial como profética, memorial porque lembrava o tempo de
peregrinação no Egito (Levítico 23:43); e profética pelo descanso milenar de
Israel depois da restauração, quando a festa dos tabernáculos vira a ser outra
vez um memorial; e desta vez, não será só para Israel, mas para todas as nações
durante o Reino milenar de Cristo (Ezequiel 40 a 48; Zacarias 14:16-21. Esta
festa era memorial para Israel como a Santa Ceia do Senhor é para sua igreja:
“Fazei isto em memória de mim”.
Para
os primeiros Cristãos.
Para
os cristãos da igreja primitiva a maior e mais sublime expectação era o retorno
de Cristo para os seus Santos. Eles não se conformavam ausentes da “presença do
Senhor” e ardentemente almejavam por ela. Paulo, por exemplo, conserva em si
uma expectação imediata da presença de Cristo em sua vida.
Veja
o que diz Paulo: “Mas se o viver na carne
(no corpo) me der fruto da minha obra, não sei então o que deva escolher. – Mas
de ambos os lados estou em aperto, tendo o desejo de partir, e estar com
Cristo, porque isto é ainda muito melhor” Filipenses. 1:22,23.
Nesta
sua expectativa, Paulo deseja estar com Cristo de qualquer maneira: tanto
“partir” como esperar na “carne” o retorno de Cristo. Esse deve ser, portanto,
o sentido de “viver na carne” para Paulo (Filipenses 1:22). E, evidentemente,
ele é inspirado a fazer esta oração em aramaico “MARANATA!” (I Coríntios 16:22).
Tal locução proverbial, como produto da Criptologia do filho de Deus na
comunidade primitiva, encontra seu correspondente em (Apocalipse. 22:20) “Amem
ora vem Senhor Jesus!” No mais, a expectativa imediata de retorno de Cristo
para os seus Santos está ancorada numa palavra falada por nosso Senhor e escrita
por Paulo, em (Tessalonicenses 4:15) “Dizemos, pois, isto, pela palavra do
Senhor: que nos, os que ficarmos vivos para a vinda do Senhor, não precederemos
os que dormem”. E na seção seguinte ele exclama: “Porque o mesmo Senhor descera
do céu com alarido, e com voz de arcanjo, com a trombeta de Deus...”
Na
passagem de Romanos 16:20, encontramos a ardente expectação de Paulo pelo
retorno de Cristo, quando diz: “E o Deus
de paz esmagara em breve a cabeça de satanás debaixo do vossos pés...” Esta
ansiedade de Paulo e dos demais Cristãos no primeiro século vem a torna em
vários elementos doutrinários, tais como:
Em I
Coríntios 7:29, lemos “Isto, porém, vos
digo, irmãos, que o tempo se abrevia; o que resta é que também os que tem
mulheres sejam como se as não tivessem”.
Em I
Coríntios 10:11, Paulo diz: “Ora tudo isto lhes sobreveio como figura, e estas
estão escritas para aviso nosso, para quem já são chegados os fins dos
séculos”. Em outras formulações referentes a expectativa imediata dos
escritores do Novo Testamento. Quanto ao retorno de Cristo são os verbos e
advérbios que deixam bem claro a urgência para tal acontecimento! Vejamos
“E
isto digo conhecendo o tempo, que é já hora de despertamos do sono; porque a
nossa salvação (plena redenção do corpo) está agora mais perto de nós do que
quando aceitamos a fé. (Romanos. 13:11).
“Sedes
vós também pacientes, fortalecei os vossos corações; porque já a vinda do
Senhor está próxima (Tiago. 5:8)
“O
senhor não retardaria a sua promessa (sua vinda) ainda que alguém a têm por
tardia (II Pe. 3:9ª).
O
conceito errôneo
Para
muitos a segunda vinda de Cristo a este mundo é apenas um processo de
acontecimentos. Para outros, porem isso significa um estado de morte. Mas
segundo se depreende, não é uma coisa nem outra. Razão porque a morte e a
penalidade imposta pelo pecado, mas o retorno de Cristo livra do pecado e da
penalidade (Romanos. 6:23). Os pensamentos e as experiências relativas a morte
são dolorosos; os pensamentos relativos a vinda de Cristo nos são muito caros (João
11:31; Tito. 2:13).
No
primeiro caso olhamos para baixo e choramos; no segundo olhamos para cima e nos
regozijamos (João 11:35; 16:17-22)
No
primeiro caso (morte), o corpo e semeado em corrupção e desonra; no segundo
caso será ressuscitado em incorrupção e gloria (I Coríntios. 15:42,43; I Tessalonicenses.
4:16,17).
No
primeiro caso, somos despido; no outro, revestido (II Coríntios. 5:4)
No
primeiro caso, há triste separação entre amigos; no outro, alegre reunião (Ezequiel.
24:16; I Tessalonicenses. 4:16). Na morte entramos no descanso, mas na vinda de
Cristo seremos coroados (I Tessalonicenses 4:13; Apocalipse. 14:13).
A
morte vem como nosso grande inimigo; Cristo como nosso grande amigo (Provébios.14:27;
I Coríntios 15:26).
A
morte é o rei dos terrores (Jó 18:14); Cristo é o rei da gloria (Salmos. 24:7).
Satanás tem o poder da morte; Cristo é o príncipe da vida e da vida (Atos.
3:15; Hebreus. 2:14). Por ocasião da morte partimos para esta como Cristo; por
ocasião da vinda Cristo virá até nós (João 14:3; Filipenses 1:23). Jesus faz
distinção entre a sua vinda e a morte do crente. Cristo e os apóstolos nunca ordenaram aos
santos que aguardassem a morte, mas repetidamente, exortaram-nos a esperar a
vinda do Senhor (I Coríntios 15:51,52).
A
nova tecnologia ensina que Jesus Cristo nunca voltara a este mundo em forma
literal para os seus santos; que Cristo está retornando tão rapidamente quanto
lhe é possível entrar neste mundo; que ele veio no pentecoste, na presença do
Espírito Santo; que ele veio por ocasião da destruição de Jerusalém, no
julgamento contra a qualquer cidade, e que ele vem na ocasião da morte das
pessoas.
Com
efeito, a vinda de Cristo não deve ser identificada com a destruição de Jerusalém.
Em 70 D.C, conforme a interpretação de alguns. O julgamento de Deus contra
Jerusalém não é o acontecimento referido na maioria das passagens em que a
segunda vinda de Cristo é mencionada. Isto, por vários motivos:
Primeiro
por ocasião da destruição de Jerusalém, aqueles que dormiam em Jesus não foram
ressuscitados.
Segundo,
os crentes vivos não foram arrebatados ao encontro do Senhor nos ares nem seus
corpos foram transformados.
Terceiro,
anos depois dessa ocorrência, encontramos João ainda aguardando a vinda do
Senhor (Apocalipse. 22:20).
Quarto,
segundo os ensinamentos dos profetas, dos apóstolos e do próprio Senhor, um
reino de justiça e paz deve seguir-se imediatamente a volta de Cristo. Isso,
todavia não ocorreu, nem por ocasião, nem depois da destruição de Jerusalém.
Portanto, ela ainda está por vir.
Outro
ponto de vista da “nova teologia” é que Cristo veio na pessoa do Espírito
Santo. Em sentido muito real e importante, de fato, a vinda do Espirito Santo
foi um vida de Cristo para os seus (João 14:15-18,21-23). Essa, porém, não foi
a vinda de Cristo referida nas passagens que afirma que ele voltara.
Evidentemente,
sua vinda é claramente estabelecido e distinta pelo testemunho conjunto dos
profetas, de João Batista, dos anjos, dos apóstolos e do próprio Senhor; dele,
disseram os anjos; “Esse Jesus, que dentre vos foi recebido em cima no céu, há
de vir assim como para o céu vistes ir (Atos. 1:11b).
O
TEMPO DE DEUS
As
escrituras deixam bem claro que, do ponto de vista divino, Deus jamais se
atrasa. Se parece haver demora no retorno de Cristo, é porque devem existir
boas e convenientes razões para isso. É verdade que são já decorridos mais de
1.900 anos da época em que a promessa foi feita pela própria boca do Senhor (João.
14:3).
Entretanto,
os membros da igreja primitiva em Tessalônica creram que Cristo viriam enquanto
estivessem vivos e foram consolados pela expectativa de se reunirem aos seus
entes queridos já falecidos. Isso porem, não contradiz, nem enfraquece a
promessa de Cristo para seus santos, pois, todos aqueles santos sabiam que
Cristo, como se Deus, tem a eternidade na sua mão e pode ligar o hoje do tempo
como se fosse amanhã da eternidade II Pe. 3:8,9.
O
mundo tem passado de uma crise a outra, mesmo quando parecia oportuno para o
regresso de Cristo. Mas o significativo acontecimento não ocorreu.
A
razão divina. Por que Cristo ainda não cumpriu sua promessa de vir e receber
seu povo para leva-lo consigo? Do ponto de vista da profecia bíblica, tal
demora não é inesperada. Há, portanto, razão para tal. Quando Cristo Veio pela
primeira vez, era um episódio que havia sido previsto há milhares de anos.
Séculos de história haviam preparado o cenário para a primeira vinda de Cristo
a terra.
A
língua grega se desenvolvera e era de uso comum em todo mundo ocidental. Isso
preparou o caminho para que o Novo Testamento, fosse escrito em um idioma
preciso e atualizado. Paulo afirma que, quando tudo estava pronto; Deus enviou
seu filho, nascido de Mulher, nascido sob a lei (Gálatas. 4:4b).
O
império romano conseguira estabelecer relativa paz no Oriente Médio. A vida e
culto judaico na Palestina estavam prontos para a vinda do Messias. Apareceu
João Batista para anunciar a vinda do Rei e conclamar a nação a o
arrependimento Mateus. 3. A paz Romana havia franqueado o comercio
internacional e as comunicações, possibilitando que os Cristãos do século I
propagassem a mensagem do Evangelho pelo império Romano inteiro e finalmente
por todo o mundo. As profecias sobre a primeira vinda de Cristo foram cumpridas
num dia cuidadosamente preparado por um Deus soberano. Ele estava velando sobre
o tempo (Jeremias.1:12). Assim também as profecias concernentes ao retorno de
Cristo para buscar o seu povo e a sua segunda vinda (Parousia) à terra serão
cumpridas dessa forma, num perfeito sincronismo do nosso Deus.
A
DEMORA
Do
ponto de vista humano pode parecer que Cristo esteja retardando a sua vinda.
Mas em épocas passadas o cumprimento das profecias bíblicas foi sempre
precedidos por séculos de história que transformaram os acontecimentos com
suprema precisão, a fim de permitir que os fatos preditos ocorressem conforme a
promessa, perfeitos até os últimos detalhes. Todavia, há também uma razão
pessoal e afetuosa para justificar por que Cristo ainda não voltou.
O
Apostolo Pedro escreveu: “Mas amados, não ignoreis uma coisa: um dia para o
Senhor é como mil anos e mil anos como um dia. O Senhor não retarda a sua promessa,
ainda que alguém a tenha por tardia; mas é longânimo para convosco, não
querendo que alguns se percam, se não que todos venham a arrepender-se (II Pedro.
3:8,9).
Eis
ai portanto, a demora do retorno de Cristo para encontrar –se com os seus santos
provem de um coração amoroso. Um Deus compassivo ainda está esperando que
muitos ouçam o evangelho e a atendam a mensagem crendo.
O
TRIBUNAL DE CRISTO
Após
o arrebatamento haverá uma reunião com Jesus, em um lugar chamado “tribunal”.
Paulo fala disso em vários textos: vou registrar aqui três referencias
exclusivas: (Romanos 14:10; I Coríntios 3:13-15 e II Coríntios 5:10).
O que
é Tribunal?
A bíblia fala-nos 6 vezes de tribunal no Novo Testamento:
O tribunal de Pilatos
Mateus 27:19.
O tribunal de Herodes Atos
dos Apóstolos 12:21.
O tribunal de Gálio Atos
dos Apóstolos 18:12-13.
O tribunal de Cezar Atos
dos Apóstolos 25:6.
O tribunal de Cristo II
Coríntios 5:10.
O tribunal de Deus Romanos
14:10.
Nos dois últimos tribunais (Romanos 14:10 e II Coríntios 5:10),
Paulo fala do que acontecerá quando o Redentor congregar os remidos em torno de
si diante do seu tribunal. Haverá ali uma avaliação do que fizemos; mas isso
não indica que será um momento de temor, mas de confiança; mais ninguém estará
ali presente, a não ser os salvos; ali todos amarão o Redentor e confiarão
nele.
Os textos e contextos afirmam que cada um receberá o louvor
ou censura que merecer. As referências mais explícitas sobre isto são:
Primeiro: Em (II Coríntios. 5:10), onde o que temos feito por
meio do corpo será manifestado (Hebreus. 4:13); segundo: em (Romano 14:10),
onde nossas relações com nossos irmãos serão examinadas perante o nosso
Salvador (Mateus. 18:10).
Terceiro: Em I Cor 3:10-15, onde nosso serviço a Deus é provado
pelo fogo. Ap. 22:12.
ONDE SERÁ O TRIBUNAL?
As passagens de (Mateus 9:15 e Apocalipse 22:12), nos levam a
entender que o Tribunal não será dentro do Céu.
Jesus disse: E eis que cedo venho, e o meu galardão está
comigo (vira comigo), para dar a cada um- no tribunal conforme suas obras. (Apocalipse
22:12). Se essa recompensa fosse feita no céu, não seria necessário Jesus
trazer consigo este galardão.
Na antiguidade, os juízes e anciões de uma nação costumavam
julgar seus súditos e suas causas na porta da cidade (Genesis. 19:1,9; I Samuel.
4:13,18; II Samuel. 15:2). Boaz, chamado remidor, e mais dez testemunhas da
cidade de Belém, julgaram a causa de Rute a moabita na porta da cidade de Belém
(Rute. 4:1,2). E ali, diante desse tribunal e La recebeu o galardão do Senhor
Deus de Israel, (Rute. 2:12). Muitas coisas nas Escrituras foram escritas “...
para o nosso ensino” (Romanos. 15:4), pois algumas delas são “... sombras das
coisas celestiais” (Hebreus. 8:5), e outras são “... são figuras das coisas que
estão no céu” (Hebreus. 9:23). Se o nosso pensamento é acertado nesta
interpretação é evidente, embora pouco provável que o Tribunal de Cristo terá
lugar ainda nos ares, especialmente na “porta formosa do céu” (I Tessalonicenses.
4:17).
Diante do Tribunal de Cristo serão reprovadas as obras e não
o obreiro (I Coríntios. 3:13), pois todo seu trabalho que tiver feito por meio
do corpo será avaliado perante a justiça divina.
A prova pelo “fogo”. No que tange a este fogo muitas
interpretações tem surgido! Mas uma coisa é certa: a onisciência de Deus ali
deve estar presente. Todo o nosso trabalho passará diante dos olhos da trindade
divina (Êxodo. 13:21; Atos. 2:3; Hebreus. 12:29; Apocalipse. 1:14; 2:18; 3:2).
A passagem de Apocalipse 4:8 descreve seres viventes como tendo a incerteza da
inteligência; são cheios de olhos por diante e por detrás (Apocalipse. 4:6).
Porem tanto ver para frente como para traz. O passado e o futuro estão abertos
a eles como um livro. Visão interna (olhos por dentro) (visão externa) (olhos
por diante) também lhes pertence. A absoluta visão circundante correspondente a
uma infinita visão interior, que expressa à concentração contemplativa, a
unidade da consciência divina. Ali, pois veremos o valor das nossas obras.
A RECOMPENSA
“... cada um recebe... ou bem, ou mal” (II Coríntios. 5:10).
Ao analisarmos este texto, entendemos que a palavra “MAL” não
significa “Pecado”. Diante deste tribunal não haverá nem pecado nem pecador. (Lucas.
20:35-36).
Quando se invoca o sentido profundo da palavra “pecado” no
original hebraico é “hattã’th” que no grego é “Hamartia”. Porém, na passagem
citada, a palavra “mal”, deve ser conhecer do
uso que dela faz o profeta Isaias. O uso “RA” (Isaias. 45:7), onde se diz que
Deus cria o “mal”, fica esclarecido o seu uso no tempo e no espaço quando vemos
que em mais de 450 vezes que esta palavra se encontra no Antigo Testamento,
muito poucas vezes ela se refere a Deus como causa das coisas realizadas, e
também veremos que em cada um desses casos o “mal” mencionado não indica
pecado, e, sim consiste no castigo justo que Deus impõe sobre aqueles que
pecaram. Não se diz que Deus criou o pecado deles, mas diz que ele trouxe a
calamidade e o castigo sobre eles. Esta correção divinamente imposta foi à
palavra “RA” distintamente declarada como uma experiência do mal vinda de Deus
como penalidade, em contraste com o bem que ele concederia em outras situações.
O apostolo Paulo retoma isso em seus elementos doutrinários
quando diz: “agora folgo não porque fostes contristados, mas, porque fostes
contristados para o arrependimento; pois fostes contristados segundo Deus...
porque a tristeza segundo Deus opera o arrependimento para a salvação, da qual
ninguém se arrepende...” (II Coríntios. 7:9,10; Hebreus. 12:11). Acreditamos,
pois que o mal (Ra) em referência seja apenas uma repreensão da parte do Senhor
para aqueles que usaram materiais ou doutrina espúria na sua obra (I Coríntios.
3:13; 9:17). Observamos que Jó entendeu isso muito bem quando disse para sua
esposa: recebemos o bem de Deus, e não receberemos o mal? (Ra) (Jó. 2:10).
O GALARDÃO
A palavra galardão tem nas escrituras vários sentidos e
métodos de aplicação: para Abraão, o próprio Deus era o “... seu grandíssimo
galardão” (Genesis. 15:1). Rute a moabita recebeu “o galardão do Senhor deus de
Israel” (Rute. 2:12). No estudo em foco devemos traduzir a palavra galardão
(misthapodosia) por recompensa (misthos).
Para alguns esse galardão ou recompensa, trata-se de coroas
que recebemos da parte do Senhor. Os atletas do passado recebiam após as
competições, suas coroas de louro ou coroas da vitória como sinal de haverem
alcançado o prêmio. Paulo fala disso em I Cor. 9:24 e, depois, faz uma
exortação: “... correi de tal maneira que o alcanceis”. O argumento de Paulo
parte do menor para o maior. Se os
homens dão tão elevados valor as honrarias e coroas, que por si mesmas se
revestem de tão pouca importância e valor, quando mais devem os cristãos se
esforçar e prezar aquelas coroas espirituais que nunca haverão de perecer,
dotadas de valor infinito, que transcendem a tudo quanto é terreno e físico!
Se um homem é capaz de treinar tão diligentemente, de sofrer
tantas privações, de agonizar física e mentalmente para um acontecimento que
ocupara um único dia, sabemos que a competição será intensa e que as chances de
ele sair vencedor não são grandes, quanto mais diz Paulo os cristãos devem
dispor-se, deixando de lado todos os prazeres e ocupações inúteis, a fim de
alcançarem a “incorruptível coroa de Gloria”.
Na posição de corredor, ele corria com o alvo definido. Na
qualidade de lutador, tinha um oponente. Em outras palavras, ele tinha um alvo,
uma vitória a conquistar. Então ele passa agora seu exemplo para seus leitores:
“sede meus imitadores como também eu de Cristo”.
Coroa de gloria. “E quando aparecer (na sua vinda) o sumo
Pastor, alcançareis a incorruptível coroa de gloria” (I Pedro 5:4).
A coroa incorruptível. “E todos aqueles que lutam de tudo se
abstém; eles o fazem para alcançar uma coroa corruptível, nós, porem uma
incorruptível” (I Coríntios. 9:25).
A coroa de alegria. “Portanto, meus amados e mui queridos
irmãos, minha alegria e coroa...” (Filipenses. 4:1; I Tessalonicenses. 2:19,20).
A coroa da justiça. “Desde agora, a coroa da justiça me está
guardada, a qual o senhor, justo juiz, me Dara naquele dia (diante do
tribunal); e não somente a mim, mas a todos que amarem a sua vinda” (II Timóteo.
4:8).
A coroa da vida. “Bem aventurado o varão que sofre a
tentação; porque quando for provado, recebera a coroa da vida, a qual o Senhor
tem prometido aos que o amam” (Tiago. 1:12; Apocalipse. 2:10).
Cumpre-se aqui o que diz o profeta Isaias acerca de Jesus:
“... o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras
fomos sarados” (Isaias. 53:5b). Isso aponta claramente para o
calvário onde Jesus suportou por nós uma coroa de espinho (João. 19:2) para nos
dar o direito de sermos participantes de uma coroa de gloria. Isso é o supremo
sacrifício.
Jesus nosso Senhor morreu com apenas 33 anos de idade! Depois
de ter sofrido uma eternidade de dores! Seus inimigos aqui na terra o julgaram
digno uma coroa de espinhos. No céu, porém, o quadro se inverte, e ele estará
presentemente coroado de gloria Hebreus. 2:9.
AS BODAS DO CORDEIRO
Após a avaliação de Cristo das obras de seus servos diante do
tribunal, ele, então, conduzira sua noiva para o palácio real, onde se encontra
a sala do banquete (Cantares. 2:4).
Quando então terão início as bodas do cordeiro.
As bodas do cordeiro é uma preciosa revelação com respeito
aos filhos de Deus. Os anjos, e os santos do Antigo Pacto ali estarão a cantar:
“Regozijemo-nos, e alegremo-nos e demos-lhes gloria, por que vinda são as bodas
do cordeiro, e já a sua esposa se aprontou” (Apocalipse. 19:17).
As escrituras, tanto no Antigo como no Novo Testamento, utilizam-se
do casamento, ou mesmo de outra ocasião festiva para simbolizar a gloria
espiritual final e a alegria dos fiéis servos de Deus. Vejamos como as
escrituras são proféticas e se combinam entre sim em cada detalhe! Somente
depois que o senhor julgar a grande prostituta, Babilônia, que vem descrita
misticamente e literalmente nos Capítulos 17 e 18 do Apocalipse, é que o Senhor
apresenta sua esposa uma virgem (II Coríntio. 11:2). No Novo Testamento, isso
simboliza, especialmente no Apocalipse, que a Noiva do cordeiro não deve ser
confundida, por uma mulher poliandra (mulher que tem
mais de um marido).
A interpretação alegórica de Cantares de Salomão
retrata Deus como sendo o Noivo e Marido da nação Israelita; e isso tem sido
usado pelos interpretes cristãos para contemplar a Igreja como “Noiva de
Cristo” na sua gloria futura. O livro de Cantares lembra-nos, sobretudo, do
verdadeiro retorno aos primeiros tempos, à juventude da humanidade. Ali
aparecem dois nomes que, segundo se diz não expressam a ideia comum apenas de
homem, “ish” e aquela que leva seu nome “Isha” (Genesis. 2:23) e sim por
Salomão (Shelomo) e Sulamita (Shulamith). O nome que eles trazem prova a
necessidade de paz e do perdão divino, para que não haja dureza de coração.
As religiões helenistas como as romanas também
empregavam esse simbolismo (O simbolismo das escrituras). Considerando a união entre seus adeptos e o
salvador – deus como uma espécie de matrimonio sagrado.
Os cultos da fertilidade também emprega tal
simbolismo. A parábola das virgens loucas e prudentes pinta o reino dos céus
como uma espécie de festa de casamento, (Mateus 25:1-13). Enquanto que em
(Marcos 2:19-20), Jesus alude a si mesmo como sendo o noivo, e seus discípulos
seriam os convidados. Em (João 3:29). João Batista refere-se a Jesus como
noivo. Paulo fez uma aplicação mística e escatológica sobre esse simbolismo,
dizendo que ele apresenta os crentes de Coríntios, como uma noiva a Cristo (II
Coríntios. 11:2). Por ocasião do arrebatamento da igreja por Cristo, essa noiva será pura e preparada para o
noivo (Apocalipse. 19:7).
Assim na presente era a igreja e retratada como
noiva de Cristo; no período das bodas, porém, como a esposa do cordeiro.
Entre os Judeus, as bodas eram celebradas durante
sete dias com grande alegria (Juízes. 14:12,15,17,18). As bodas de Jacó duraram
sete dias (Genesis. 29:27,28). Na simbologia profética das escrituras sagradas,
isso aponta para as bodas do cordeiro durante sete anos. O senhor Jesus também
é Judeu e em termos proféticos um dia equivale há um ano. (Números. 14;34; Ezequiel.4:6;
João.4:9).
Apocalipse descreve o tempo em que a noiva se
aprontou. O seu vestido é todo bordado e branqueado no sangue do cordeiro, (Salmos
45:14; Apocalipse. 22:14), pois ninguém pode entrar naquela festa com vestidura
estranha, (Sofonias. 1:8 e Mateus 22:11).
A ceia das bodas do cordeiro será para
cumprimento das palavras de nosso Senhor quando se encontrava no cenáculo
mobiliado e preparado. Numa expressão e gesto de quem estava dando um até breve
a seus discípulos, ele disse “até aquele dia (isso é as bodas) em que o beba de
novo conosco no reino de meu Pai” (Mateus. 26:29). Esta celebração da ceia terá
lugar somente no final das bodas isto é (sete anos depois do arrebatamento).
Esta ceia será para lembrar a morte de Cristo:
Ela deve ser lembrada aqui e na eternidade, ela (a ceia) teve lugar num
cenáculo preparado. Seu início marcou a última noite do ministério terreno do
Filho de Deus Mt.26:28,29.
Foi à única coisa que o Senhor Jesus desejou
fazer nesta vida (Lucas. 22:15). A páscoa no Antigo pacto e a ceia no Novo
Testamento aponta a mesma coisa à morte de Cristo! A primeira estava distante
da outra cerca de 1500 anos, e tinha um caráter prospectivo apontava para a
cruz de nosso Senhor; a segunda, a santa ceia, tem um caráter retrospectivo
apontando também para a morte do Salvador.
A páscoa judaica encontra seu cumprimento e seu
fim na vida, morte e ressurreição de Cristo. O cordeiro de Deus substituiu o
cordeiro pascal, o livramento do jugo egípcio correspondente à libertação da
escravidão do pecado. Doravante o corpo de Cristo nos será dado por nutrição a
seu sangue nos guardará contra o malho destruidor do anjo da morte.
Assim Cristo retorna a o passado e o vivifica
através de sua morte a memória da páscoa. O passado da morte é dedicado à vida,
e a memória são arrebatadas pela esperança, nas palavras solenes: “Cristo nosso
Páscoa, foi sacrifício por nós” (I Coríntios. 5:7).
A ceia do Senhor inicia uma nova era e aponta
para uma obra já consumada. Podemos observar que duas festas uniram-se na
celebração do senhor. E, nossa lembrança nos levará agora para a tarde sombria
que antecipava o dia da morte de Cristo; neste cenáculo deu-se um acontecimento
notável; a festa pascoal foi solenemente encerrada (Lucas. 22:16-18), e a Santa
Ceia instituída com igual solenidade (Lucas. 22:19-21).
Sobre essa mesa terminou um período e começou
outro; Cristo era o cumprimento de uma ordenança e a consumação da outra. A
páscoa, agora tinha servido a seu propósito, porque o Cordeiro que o sacrifício
simbolizava ia ser morto no dia seguinte. Por isso foi substituída por uma nova
instituição, apresentando a verdadeira realidade do Cristianismo, como a páscoa
tinha apresentado a do judaísmo. Mas nosso Senhor falou também de uma ceia futura,
e agora seu cumprimento está em foco!
O livro de Apocalipse encerra sete
bem-aventuranças, e cada uma delas com santificação especial:
Bem aventurado aquele que lê, e os que ouvem as
palavras desta profecia, e guardam as coisas que nelas estão escritas; por que
o tempo está próximo (Apocalipse. 1:3).
Bem aventurado os mortos que desde agora morrem
no Senhor. Sim, diz o Espírito para que descasem dos seus trabalhos, e as suas
obras os sigam. (Apocalipse. 14:13).
Bem aventurados aquele que vigia, e guarda os
seus vestidos, para que não ande nu, e não se vejam as suas vergonhas, (Apocalipse.
16:15).
Bem aventurados aqueles que são chamados à ceia
das bodas do cordeiro. E disse-me: estas são as verdadeiras palavras de Deus,
(Apocalipse 19:9).
Bem aventurado e santo aquele que tem parte na
primeira ressurreição: sobre estes não tem poder a segunda morte; mas serão
sacerdotes de Deus e de Cristo, e reinarão com ele mil anos. (Apocalipse 20:6).
Bem aventurados aqueles que guardam as palavras
da profecia deste livro, (Apocalipse 22:7).
Bem aventurados aqueles que lavam suas vestiduras
no sangue do cordeiro, para que tenha direito a arvore da vida, e possa entrar
na cidade pelas portas (Apocalipse. 22:14).
Todas essas Bem aventuranças recairão sobre
aqueles que foram arrebatados por Jesus e a quarta, é especifica; para aqueles
os chamados a bodas do cordeiro.
Ao encerra a santa ceia naquele cenáculo, nosso
Senhor falou de outra com caráter escatológico, quando disse: “digo-vos que não
beberei mais do fruto da vide até aquele dia (nas bodas) em que beba de novo
convosco no reino do meu pai” (Mateus 26:29).
A ceia do cenáculo marcou a termino da missão
terrena de nosso Senhor, isto é enquanto esteve aqui na terra; e deu início a
sua missão celestial (João. 17:4,11,13). Após a celebração daquela ceia o
Senhor Jesus desceu para o sóbrio vale da batalha de igual modo, também, após a
celebração da ceia das bodas, ele descera para o sóbrio vale do Armagedom. (Apocalipse.
19:11 e SS), a fim de terminar com aquela grande guerra e a seguir, estabelecer
seu reino milenar. Por isso se faz necessário que a quarta bem aventurança
recaia sobre aqueles que levaram o vitupério de Cristo em qualquer tempo ou
lugar.
A
GRANDE TRIBULAÇÃO
“Porque naqueles dias
haverá uma aflição tal, qual nunca houve desde o princípio da criação, que Deus
criou, até agora, nem jamais haverá” Mc. 13:19. Logo após o arrebatamento da
igreja se desencadeará um período sombrio de sofrimento sobre a humanidade que
os escritores tanto do Antigo como do Novo Testamento, denominaram de Grande
Tribulação. O vocábulo “Tribulação” ocorre por dezenas de vezes em ambos os
testamentos. Mas é no Novo Testamento que encontramos maior luz projetada sobre
o problema do sofrimento e da tristeza do homem. O termo grego que traz em si a
ideia de pressão, como se houvesse uma grande carga sobre o espírito, é
(Thilipsis), que noutras passagens do Novo Testamento, também e traduzida por
aflição, angustia etc. O termo em Português deriva do Latim “tribulum”, ou
instrumento de destorroar o restolho, mediante o qual o lavrador separava o
trigo de sua palha.
A bíblia fala deste
período chamando-o de “tempo de angustia para Jacó” (Jeremias. 30:7). Os homens
desmaiarão de terror pela expectação das coisas que sobrevirão ao mundo (Lucas.
21:26). O profeta Sofonias fez menção dizendo: “aquele dia é dia de indignação,
dia de angustia e de ânsia, dia de alvoroço e de desolação, dia de trevas e de
escuridão, dia de nuvens e de densas trevas” (Sofonias. 1:15).
A Grande Tribulação é
chamada de a “ira futura” (I Tessalonicenses. 1:10) a ira de Deus sobre toda a
impiedade e injustiça dos homens se manifestara de Deus sobre toda impiedade e
injustiça dos homens se manifestara desde os céus (Romanos. 1:18). Isto
aconteceu nos dias de Noé, quando a ira de Deus se derramou sobre a terra sob
forma de um dilúvio, (Genesis. 6:13; 15:16), a bíblia fala da medida de
injustiça dos Amorreus que ainda não estava cheia. Compare em (Deuteronômio
9:4,5). Assim também acontecera na Grande Tribulação. Quando a medida dos
pecados desse mundo estiver cheia, ele vivera o grande dia da ira do Cordeiro, (Apocalipse.
6:16,17). O Senhor mesmo pisará o lagar do vinho do furor da ira de Deus todo
poderoso, (Apocalipse. 19:15).
A grande tribulação é
chamada de “o dia da vingança” (Isaias. 63:1-4). Quando Jesus visitou a
sinagoga de Nazaré, foi lhe dado o livro do Profeta Isaias para que lesse, (Lucas.
4:14-21) “O Espírito do Senhor Jeová está sobre mim, porque o Senhor me ungiu
para pregar boas novas aos mansos; enviou-me a restaurar os contritos de
coração, e proclamar liberdade aos cativos, e a abertura de prisão aos presos;
e a pregoar o ano aceitável do Senhor...” Jesus interrompeu a leitura, e disse
que naquele dia aquela Escritura estava se cumprindo perante as pessoas que o
ouviam. Jesus havia deixado de ler o restante do texto, que diz; “e o dia da
vingança de nosso Deus” (Isaias. 61:2). Jesus proclamou o ano aceitável do
Senhor, que ainda está em vigor. “O dia da vingança do nosso Deus” só se
sucederá na Grande Tribulação.
No dia da vingança do
nosso Deus, o mundo será entregue ao senhor que ele escolheu, uma vez que os
povos rejeitaram a Cristo e a sua palavra. Na Grande Tribulação as Forças de
Satanás triunfará sobre o mundo, e resultara na maior catástrofe de todos os tempos.
O GOVERNO MUNDIAL DO ANTICRISTO
A Grande Tribulação
será uma ditadura universal e cruel do anticristo. O anticristo será um homem
comum, nascido de mulher. Mas será possuído de poder satânico, e terá uma
capacitação demoníaca extraordinária, (Apocalipse. 13:2,4) de modo que exercera
poderosa influência sobre a humanidade. Ele é chamado de a Besta (Apocalipse.
13:1), o homem do pecado e filho da perdição (II Tessalonicenses. 2:3),
assolador, (Daniel. 9:27), designação que bem retrata o seu caráter.
O anticristo terá um
auxiliar, o falso profeta, esse também será revestido de poder satânico (Apocalipse.13:12)
estará assim formada a trindade satânica. Satanás (o antipai), a Besta (o
antifilho ou anticristo), e o falso profeta (antiespirito). O falso profeta ao
apelar para o sentimento religioso do povo fará com que os homens adorem o
anticristo. Esta adoração se tornara obrigatória. O sinal da besta na mão ou na
testa, será a evidencia da aceitação desta adoração. E sem este sinal não será
possível comprar ou vender qualquer coisa. Cf. (Apocalipse. 13:16,17; 14:9). Os
que não adorarem a besta serão mortos, (Apocalipse. 13:15). A Bíblia das almas
debaixo do altar de Deus, dos que foram mortos por amor a palavra e por causa
do testemunho que derem, Ap. 6:9. Estes foram os vitoriosos, pois deram suas
vidas em prol do evangelho de Cristo (Apocalipse.12:11).
Israel durante a Grande
Tribulação. Israel fará um concerto com o anticristo por sete anos, (Daniel.
9:27). Talvez o pacto tenha como objetivo a garantia da liberdade de construir
o templo e cultuar a Deus. Os Judeus que rejeitaram a Jesus, (João. 1:11),
agora aceitam o anticristo, (João. 5:43).
Depois de três anos e
meio, o anticristo rompera o concerto. Ele profanara o Templo, a o assentar-se
nele para ser adorado como Deus, (II Tessalonicenses. 2:4). Israel não aceitara
a imposição de adorar a outro, senão Jeová. Ele então perseguira duramente os
Judeus, os sofrimentos serão tremendos. Jesus, ao falar destes acontecimentos,
aconselha os descendentes de Jacó a fugirem para as montanhas (Mateus. 24:16).
Esta fuga esta profeticamente descrita em (Apocalipse. 12 e em Isaias. 16:1-4).
A IGREJA PASSARÁ PELA GRANDE TRIBULAÇÃO?
“Como guardaste a
palavra da minha paciência, também eu te guardarei da hora da tentação que há
de vir sobre todo o mundo, para tentar os que habitam na terra” (Apocalipse
3:10).
A passagem em foco e
outras similares tanto do Antigo como no Novo Testamento, indicam que a igreja
do Senhor jamais passara pela Grande Tribulação. É evidente que, para aqueles
que advogam que a Igreja deve passar por esse período crítico de angustia,
fazem sua defesa no significado da preposição “EK”.
Essa posição “EK” leva
os interpretes a uma interpretação literal de “sair de dentro”. Refutando,
assim, a interpretação Pré-tribulacionista do presente versículo. Para a igreja
“emergir de dentro” da hora da tentação, deve (segundo este conceito) ter
estado presente durante aquela hora. Mas essa forma de interpretação, não
combina com a tese e argumento principal da natureza do pensamento das
escrituras, por vários motivos:
Orar usando-se a
preposição gramatical de: “ek e apo” (fora de) reforça o conceito geral das
demais Escrituras. A referência direta deste versículo qualquer estudioso sabe
que se refere à “hora” da Grande Tribulação, que de um certo modo envolvera
todo o mundo, e sua fase final, terá como alvo a cidade de Jerusalém e a Terra
Santa.
Assim as palavras:
“...eu te guardarei da hora da tentação”, indicam que a igreja não passará por
aquela aflição sem procedentes na história humana que, cronologicamente
falando, terá a duração de sete anos.
A Igreja desaparecera
silenciosamente antes, mediante o arrebatamento (I Tessalonicenses. 4:14-17).
Depois virá a Grande
Tribulação, para tentar os que habitam sobre a terra. Nas palavras de Jesus a
Igreja de Filadélfia e nas de Paulo à Igreja de Tessalônica, fica evidenciado o
livramento pra Igreja, da Grande Tribulação.
A palavra “da”
significa “para fora de” e em si traz a ideia de ser guardado da tribulação
(não meramente conservado através dela, como alguns asseveravam). Ora, se a
Igreja estivesse destinada a passar pela Grande Tribulação, uma coisa séria
certa; em lugar de ler-se “...eu te guardarei da hora da tentação, ler-se-ia:
“...eu te guardarei na hora da tentação” e além do mais, Paulo teria dito
“...Jesus, que nos livra na ira futura”, e não da ira futura (I Tessalonicenses
1:10).
Nossa solene convicção,
portanto é: A igreja não passara pela Grande Tribulação (Cantares 2:17; Isaias
26:20) – por inferência; (Apocalipse 3:10).
A entrada de Noé na
Arca do Diluvio (Genesis 7:1,4,7,10), a saída de Ló de Sodoma (Genesis 19:12, e
o paralelismo de Êxodo 14:15; Josué 4:18; Salmos 136:14,15) lustram a
confirmação do Argumento apresentado nesta seção.
HAVERÁ SALVAÇÃO DURANTE A GRANDE TRIBULAÇÃO?
Esta pergunta
frequentemente é feita pelo povo de Deus. Então haverá possibilidade de
salvação durante o período da Grande Tribulação? Sim haverá.
É claro, portanto, que
haverá santos de Deus durante o período crítico desse sofrimento, porém, não
serão “membros do corpo de Cristo (a Igreja da Graça), pois este é constituído
por aquele grupo que pertenceu a Dispensação da Graça. Serão crentes
individuais, como nos tempo do Antigo Testamento e, mediante dois dispositivos
o (Sangue e a Fé), serão capaz de testemunha acerca de Cristo e de sua
redenção.
Participação do Reino e
gozarão das bênçãos do Senhor, de maneira maravilhosa, mas não serão incluídos
no corpo de Cristo, o qual ocupa um lugar bem distinto através de toda a
eternidade.
Todas as referências ao
cordeiro de Deus no Apocalipse implicam em expiação de sua morte. O
arrebatamento da Igreja não limitou todos os métodos da redenção do Deus todo
poderoso. Ele sempre teve (e sempre terá) “...seu caminho na tormenta” (Naum
1:3). Na passagem de Apocalipse 7:9 esta pintada uma vasta multidão que se diz
ter “vindo da Grande Tribulação”. “Depois desta coisas olhei, e eis aqui uma
multidão, a qual ninguém podia contar, de todas as Nações”, não deve ser
confundida com Israel e a Igreja. Este é o poderoso ajuntamento de almas que
predissera o profeta Joel ao dizer que no “dia do Senhor” todos o que invocasse
o seu nome seria salvo (Joel 2:30-32; Atos 2:16-21).
Esta Grande multidão
vista nesta seção, clama agora “salvação a Deus e ao cordeiro!” Na antevisão
(Apocalipse 6:9-11), a cena se desenrola no céu: visto que aquelas almas, mesmo
debaixo do altar divino, clamam por vingança! Aqui, porém, a cena tem lugar no
Céu.
Na terra durante a
Grande Tribulação, sofreram toda a tirania do Anticristo.
Agora porém, tudo é
inverso! Evidentemente, sem sobra de dúvida, são os convertidos da Grande
Tribulação que são visto aqui e em outra seção que se seguem.
Ora durante o tempo da
dispensação da Graça (antes do arrebatamento da Igreja), a salvação era analisada
a posteriori.
Este argumento consiste
em partir dos “efeitos para as causas”; das consequências ou princípio
particulares para os gerais ou causa primeiras. É, portanto um processo
indutivo. Mediante esta formula, o pecador arrependido partia de uma premissa
menor (o arrependimento) para uma premissa maior (o aperfeiçoamento) chegando
até sua glorificação. Porém, segundo se depreende, com o arrebatamento da
igreja, essa formula inverte seu padrão, isto é o invés de “posteriori (do
efeito para a causa, agora é visto a priori.
Este argumento consiste
em partir das causas para os efeitos; dos princípios gerais para a particulares
ou para as consequências.
Este princípio também é
chamado de dedução ou inferência. Ora, durante a Grande Tribulação, os homens
(que olharem para Cristo) serão salvos, não pela ação direta da graça, e, sim,
pelo seu efeito! Em (Apocalipse 7:13-14) E um dos anciãos me perguntou: “Quem
são estes que trajam estolas brancas, e de onde vieram?”
Respondi-lhe: “Meu
Senhor (“kúrios”), tu sabes”. Disse-me ele: “Estes são os que vem da Grande
Tribulação, e lavaram as suas estolas e as embranqueceram no Sangue do
Cordeiro.
Nota: As
características dos mártires da grande tribulação:
Chamados de Sacerdotes; São santificados pelo
Sangue de Cristo
Isto revela que, mesmo
fora da Dispensação da Graça pode haver salvação, mais sempre baseada na morte
de expiatória de Cristo. A justiça de Deus se exerceu sobre o cordeiro, e só
através da cruz pode o homem, em qualquer circunstância, alcançar o perdão.
A ideia apresentada no
que diz respeito a salvação do homem, agora e depois, combina com diversos
elementos encontrados na pessoa de Cristo, e o que Ele significa em todas as
épocas, tenciona transmitir a ideia de que Cristo é tudo em todos agora e na eternidade!
Mas ninguém deve valer-se de sua misericórdia para permanecer indiferente. Pois
em qualquer época ou lugar, existiram salvos e perdido (Marcos 16:16; Romanos
11:18-12).
A PAROUSIA
A segunda fase da vinda
de Cristo (Apocalipse 19:11-21), na visão de (Apocalipse 19:14), é o que
podemos chamar de a segunda vinda de Jesus, e ele vira com os Santos, conforme
esta escritos em (Judas 1:14, 15) vira para condenar os ímpios “todo o olho o
verá” (Apocalipse 1:7). Sentar-se-á “no Vale de Josafa” (Joel 3:12) para julgar
as nações. Virá montado num cavalo branco (Apocalipse 6:1-2), nestes versículos
que está no cavalo branco não é Jesus, é o Anticristo, pois ele traz um arco na
mão Veja (Apocalipse 19:11-16) que Jesus está com uma espada e não arco. Portanto
o Anticristo tem arco e não espada.
Nos versículos 11 e 16
do capitulo 19, nos mostra outros atributos de Jesus Cristo, “FIÉL E
VERDADEIRO, REIS DOS REIS E SENHOR DOS SENHORES”.
O Anticristo estava com
seus exércitos, “a besta e os reis da terra, reunidos para fazerem. Guerra
aquele que estava assentado sobre o cavalo e ao seu exército Versículo 19.
Estão no lugar chamado Armagedom, os aliados do Anticristo com os reis do
Oriente que passaram o Eufrates (Apocalipse 16:12-14) e se congregaram juntos
para atacar Jerusalém. Aparecendo o cavaleiro, o próprio Senhor Jesus resolve
fazer guerra contra ele. Não haverá batalha em Armagedom, é só a preparação dos
Exércitos da besta, a quem Jesus destruirá com o sobre da sua boca e aniquilara
pelo resplendor da sua vinda (II Tessalonicenses 2:8), ai o anticristo e falso
profeta serão lançados no lago de fogo e enxofre e os aliados que formavam
aquele exércitos todos foram mortos (Apocalipse 19:20-21).
Acabou-se a grandeza do
Anticristo, terminou a semana de número setenta, e Jesus Cristo está aqui na
terra para julgar os vivos.
O julgamento dos
gentios foi apresentado pelo próprio Jesus (Mateus 25:31-46)
O JULGAMENTOS DAS NAÇÕES
- O Vale de Josafa:
“Mova-se as nações, e
subam ao vale de Josefa; por que ali me assentarei, para julgar as nações em
redor” (Joel 3:12).
Após os sete anos de
angustia, Cristo descera para terminar com a guerra do Armagedom, e após
aprisionar o Anticristo e o falso profeta (Apocalipse 19:20), jogando-os no
lago de fogo ardente, Jesus seguira para o “Vale de Josafa”, onde segundo nos é
dito terá início o julgamento daquelas nações que sobreviveram aquelas
catástrofes já mencionadas.
Há entre os estudiosos
da Bíblia grande discrepância quando ao juízo discriminado aqui, em Joel 3 e
Mateus 25. Para alguns comentaristas Joel 3:12 focaliza o “Juízo Final” que,
terá início aqui e se consolidara em (Apocalipse 20:11-15).
Para outros porém (o
que aceitamos), trata-se do Juízo das Nações, logo após a Grande Tribulação e
imediatamente, sequenciado pelo Milênio.
Este julgamento como já
ficou esclarecido não é o grande julgamento do “Trono Branco”, e sim daqueles
“...que restaram de todas as nações que durante séculos reconheceram Israel
como nação do Senhor (Salmos 122:6; Mateus 25:40).
Onde será? Esse julgamento
das nações vivas se dará no Vale de Josafa (Joel 3:2), que profeticamente é
chamado de "Vale da decisão” – decisão do Senhor (Joel 3:14).
“O Vale de Josafa”
encontra-se hoje literalmente guarnecido de túmulos de judeus e maometanos.
Esta transformação
assim, no mais antigo e maior cemitério judeu no mundo.
Muitos Judeus chegam a
Jerusalém para nela morrer e serem sepultados perto do Vale de Josafa, onde
acredita-se, terão lugar a ressurreição e o Juízo Final (Joel 3:1,2).
Cristãos e muçulmanos compartilham
da mesma crença e seus túmulos estão situados no lado ocidental do vale.
Seu nome atual é Wady
Siti Miriam. É formado pelo Ribeiro de Cedrom (João 18:1) do lado oriental da
cidade de Jerusalém.
No vale de Cedrom
encontra-se quatro antiquíssimas sepulturas, tida como sendo as de Absalão,
Josafa, Tiago e Zacarias. O estilo arquitetônico destes túmulos demonstram que
eles são um período mais antigo que o helenístico e que provavelmente, teriam
sido construídos por famílias de Jerusalém.
Data a tradição judaica
de que ali se dava o Juízo Final, o Vale de Josafa tem se transformado numa
grande necrópole onde tanto judeus como mulçumanos e cristãos aspiram ser
enterrados.
Embora o vale de
Cedrom, tenha sido indentificado como o vale de Josafa desde o quarto século de
nossa era, contudo não se sabe perfeitamente por que teve esta origem, a não
ser aquilo que se depreende dos textos e contextos que o seu nome. Alguns
opinam talvez em razão de o rei Josafa ter conseguido uma grande vitória sobre
Amom e Moabe no deserto do sul da Judeia, essa vitória tornou-se uma figura do
juízo que Deus aplicara por meio de Jesus Cristo contra os adversários de
Israel.
Outros opinam que isso
se deu por motivo de sua sepultura ter sido ali.
QUANDO SERÁ?
O juízo das nações vivas
descrito em (Mateus 25:31-46), dar-se-á no fim da Grande Tribulação, que
terminara com a vinda gloriosa de Cristo em gloria (Parousia). O profeta Daniel
descreve a cronologia destes acontecimentos:
E desde o tempo em que
o continuo sacrifício foi tirado, e posta a abominação desoladora, haverá mil e
duzentos e noventa dias. Bem aventurado o que espera e chega até mil trezentos
e trinta e cinco dias (Daniel 12:11-12).
A Grande Tribulação,
que se prolongará por sete anos terá sua parte mais cruel na sua segunda metade
(Três anos e meio), compreendendo a parte final da semana profética de Daniel
(Daniel 9:24-27; Mateus 24:15,21. Seu ponto marcante dar-se-á com a vitória do
Arcanjo Miguel, sobre o exército de satanás (Daniel 12:1; Apocalipse 12:7) e
terminara com a ressurreição corporal dos santos mártires da Grande Tribulação
(Apocalipse 20:4).
Embora o período final
deste tempo de angustia tenha a duração de apenas 1.260 dias (três anos e
meio), menciona-se um período adicional de mais 30 dias para a purificação e
restauração do templo (Daniel 12:11). E ainda outro período de 45 dias antes
que seja experimentada a plena benção do Reino Milenar (Daniel 12:12).
Ora temos uma divisão
geral dos números que temos nesta seção o resultado e o seguinte:
1-
Um período de 1.260 dias (três anos e meio) até a
destruição da besta e seus seguidores (Daniel 12:7,11; Apocalipse 19:19-20).
2-
Um período de 1.290 dias, acrescentando-se 30
dias
3-
Um período de 1.335 dias, está escrito em (Mateus
24:22)
Que “...se aqueles dias
(1.335) não fosse abreviados para (1.260), nenhuma carne se salvaria, mas por
causa dos escolhidos (os judeus), serão abreviados aqueles dias”. Devemos ter
em mente o significado da palavra “abreviados” e deduzir o sentido do
argumento.
Tomando-se o início da
metade da semana profética de Daniel 9, a Grande Tribulação terminará no final
dos 1.260 dias (parte final dos sete anos).
Durante os 30 dias que
se segue, se dará exatamente o Juízo da Nações vivas, conforme temos visto.
No período dos 45 dias
restantes, a terra passara por uma purificação, para que tenha lugar, o início
do Reino Milenar.
QUEM SERA JULGADO ALI?
Diante deste tribunal,
três classes estarão presentes:
As ovelha (Mateus
25:33)
Os bodes (Mateus
25:33b)
E os irmãos (Mateus
25:40)
As ovelhas (os justos)
ficarão ao “lado direito do rei”
Os bodes (os ímpios)
ficarão ao “lado esquerdo do rei”
Os irmãos (os judeus)
ficarão “diante do rei”
Este julgamento, como
já tivemos ocasião de ver, diz respeito aos vivos e não aos mortos. Será feito
tendo em vista como as nações trataram Israel na presente era. Isto é sem
dúvida, uma “espécie de seleção” para o Milênio, a fim de que não se inicie
essa nova junção dos séculos com pessoas de mau caráter.
Este julgamento é como
uma espécie de “tribunal intermediário”, pois, pois sem dúvida, muitos destes
passarão ainda pelo julgamento d Grande Trono Branco. Isso se dará, conforme se
vê em (Apocalipse 20:8), com os que, convertidos no Milênio, aderirão a revolta
de satanás.
Vejamos a diferença que
existe entre o Juízo das Nações e o Juízo do Trono Branco:
Mateus 25:31-46
Apocalipse 20:11-15
O das Nações
O final
Na Terra
No espaço
Antes do Milênio
Depois do Milênio
Não é percebido por
ressurreição:
Precedido pela segunda ressurreição
Com exceção de
Apocalipse 20:4.
Trata-se dos mortos
Trata-se dos vivos
Uma só classe: os perdidos
Três classes serão
julgadas:
Um julgamento individual: cada um
Ovelha, Bodes e
Irmãos
Livros abertos
Um julgamento nacional
meus irmãos
Ausência de livros
Portanto, leva-nos a
entender evidentemente que não se trata do mesmo julgamento. Um está distante
do outro, pelo menos mil anos! E um é dos vivos e outro é dos mortos.
DISPENSAÇÃO DO REINO OU MILENIO
O que é o Milênio?
O Milênio é um período
de mil anos, predito pelos profetas como sendo o reinado Messiânico, ou seja, o
reinado do céu estabelecido na terra, inaugurando uma nova era espiritual, a
sétima dispensação.
É um tempo de provação
e de preparação para o desfecho completo da obra de Deus, quando então o Senhor
Jesus, depois de dominar todas as coisas, entregara o reino ao pai (I Coríntios
15:24-28).
Há nas Escrituras uma
infinidade de textos referentes ao Milênio.
QUANDO SERA O MILENIO?
Logo depois da Grande
Tribulação e de se cumprirem todos os acontecimentos predito para as 70ª semana
profética de Daniel; Jesus descera sobre o Monte das Oliveiras, e inaugurara o
seu reinado eterno, e então dar-se-á início ao reinado Milenar na terra, onde o
nosso Senhor exercera a direção política do mundo, a partir de Jerusalém, que
será a capital da Terra.
COMO SERA O MILENIO?
Será um tempo sem
precedentes na história da humanidade, satanás será preso, e as hostes
espirituais nas regiões celestes serão aniquiladas. Cristo estabelecera seu
domínio na terra, nos céus e nos mares (Apocalipse 11:15; 20:4). Nesse tempo os
homens estarão plenamente conscientes da glória de Deus, manifestação nos céus
(Isaias 59:19).
Deus escolhera a
Palestina como centro do governo. Os males que assolam a humanidade serão
banidos da terra, e grandes modificações irão acontecer. Vejamos algumas:
Os animais serão
mansos: (Isaias 11:6-8; 65:25)
A terra será fértil
(Isaias 30:23; 35:1-2; 55:13; Ezequiel 36:30)
Haverá mudança nas
aguas: (Ezequiel 47:6-12)
Os homens voltarão a
ter a antiga longevidade: (Isaias 65:20-22; Zacarias 8:4)
Haverá nascimento em
profusão durante o Milênio: (Zacarias 8:5)
Não haverá enfermidades
em grande escala, como nos dias atuais: (Isaias 33:24; Zacarias 47:12;
Apocalipse 22:2)
Não haverá deficiente
físico: (Isaias 35:5,6)
Muitos se converterão
ao Senhor, e os apetrechos de guerra serão transformados em ferramentas
agrícolas: (Isaias 2:4; Miqueias 4:3)
Aquisição da casa
própria será ampliada: (Isaias 65:21-22; Miqueias 4:4)
A benção de Deus será
derramada sobre todos: (Isaias 35:5-6; Zacarias 8:22; Malaquias 4:2)
Entre os homens haverá
paz e entendimento espiritual: (Isaias 60:21; 65:19; 66:12; 55:12.)
O Espirito Santo
escrevera as leis de Deus no coração do povo: (Ezequiel 36:25-28)
A terra se enchera do
conhecimento do Senhor: (Isaias 11:9b)
Mas durante esse
período, também haverá ímpios: (Isaias 26:10)
O conhecimento de Deus
durante o milênio será em toda a sua plenitude (Isaias 11:9). Os judeus serão
tão importante naquela época, que muitos gentios desejarão ter o nome deles
como tutela espiritual: (Zacarias 8:23). Os Embaixadores de todas as nações
irão a Israel a fim de tributar-lhe honras, por causa da magnifica gloria do
Senhor que existira em Jerusalém (Isaias 2:3); muitos irão a Jerusalém, afim de
receberem instruções espirituais (Isaias 2; Miqueias 4).
Poderíamos citar inúmeros
textos para provar que o Milênio será um reinado com base e feição materiais,
muito embora haja então pleno domínio espiritual, por que o Milênio consiste em
plantar, comer, beber, viver um prazer Santo e adorar ao Senhor.
Será um tempo em que
Deus vai, mais uma vez provar os homens e realizar obras maravilhosas sobre a
terra, as quais farão retinir os ouvidos. Nessa época cera___2 estabelecida a
justiça e a paz divina e a ordem no cosmo.
O Senhor Jesus cera___2
contra os terríveis vendavais e furações (Isaias 32:2). Então todas as coisas
que assolam a humanidade serão dominadas por ele. O Céu será mais claro de dia,
e as noites menos escuras, pois o sol brilhara sete vezes mais, e a lua será
como o sol e as estrelas refulgirão com mais intensidade (Isaias 30:26. Sobre a
cidade de Jerusalém haverá um resplendor de gloria (Isaias 4:4-6).
Quem examinar este
assuntos nos citados livros, principalmente no livro do profeta Isaias, que é o
profeta messiânico, ou o Evangelista do Antigo Testamento, encontrará dezenas
de textos referentes ao Milênio.
Portanto na dispensação
milenial haverá uma mudança excepcional, primeiro porque a gloria do Senhor
será manifesta, e segundo porque satanás cera___2 aprisionado (Apocalipse
20:2). Contudo a morte não será tirada.
Neste sentido, Paulo
instruiu a igreja de Corinto, dizendo: “é necessário que ele reine até que
ponha seus inimigos debaixo de seus pés (falando do reino milênial). O último
inimigo que será destruído é a morte; porque todas as coisa lhe serão sujeitas.
Claro é que se excetua aquele que lhe sujeitou todas as coisas, (I Coríntios
15:25-27).
Somente no fim do
Milênio a morte e todos os poderes infernais serão totalmente destruídos, na
completa obra de Cristo no seu reinado, (I Coríntios 15:55-56; Romanos 16:20;
Hebreus 2:14,15). Isso concorda com a doutrina bíblica.
Quanto ao estado da
saúde no tempo do milênio, diz a Escritura que “nenhum morador dirá: estou
doente...” (Isaias 33:24; Ezequiel 47:12; Apocalipse 22:2), haverá sim problema
de saúde em proporção menor, a bíblia diz que um mancebo morre com cem anos.
(Isaias 65:20).
QUEM PARTICIPARA DO MILENIO?
Dois grupos distintos
tomarão parte no milênio os crentes glorificados, consistindo dos Santos do
Antigo Testamento e do Novo Testamento, da Igreja Triunfante, dos Santos
oriundos da Grande Tribulação, e os povos naturais, em estado físico vivendo na
terra, a saber, judeus salvos saídos da Grande Tribulação, gentios poupados no
julgamento da Nações e o povo nascido durante o milênio propriamente dito.
No esta glorificado, os
salvos não estarão limitados a terra. Seus corpos ressurretos não estarão
sujeito as limitações do tempo e do espaço como quando estavam em seus corpos
mortais. Pelo contrário, serão como os anjos dotados de corpos espirituais
(Mateus 22:30). Não sujeito a limitações da matéria.
COMO E ONDE ESTARÁ A IGREJA NO MILENIO?
O Apostolo João viu a
cidade, a Nova Jerusalém descendo dos céus com tal esplendor que deslumbra
os mortais, (Apocalipse 21:20). Enquanto os profetas viram a glória dessa
cidade sobre os montes de Sião, Jerusalém terrestre, João vê a da Jerusalém
celeste, dizendo: “As nações caminharão na sua luz...”. (Apocalipse 21:24);
naturalmente as nações que ficarem após a Grande Tribulação. Assim notamos
segundo a palavra de Deus, duas cidades: a terrestre e a celeste.
Onde estará a igreja de
Cristo durante o Milênio?
Em parte já temos, mais
vamos afirmar com toda certeza. A igreja estará com o Senhor em glória.
Examinaremos textos em que há uma confirmação dessa promessa divina. Falamos
sobre a Jerusalém terrestre e a celeste; uma refletindo a gloria de Deus e a
outra recebendo a reflexão da gloria (Apocalipse 21:24-27; Isaias 4:5,6). A
promessa de Jesus foi que nos levaria para casa do pai, onde disse: “há muitas
moradas...” João 14:2). É durante o Milênio que essa casa de Deus estará sob o
céus, e da terra será vista e contemplada por causa da glória da manifestação
do Senhor. Paulo, Escrevendo a nossa cidade: ou nossa Pátria está no Céus
(Filipenses 3:20; Hebreus 11:10) diz que Abraão aguardava a cidade do Deus
vivo, onde estará também a igreja, no versículo 16. O apostolo João descreve a
cidade em sua glória, beleza e grandeza espirituais. O tamanho dessa cidade
excede as medidas humanas: é um astro de primeira grandeza.
João viu que a cidade
não tinha santuário, isso equivale a dizer que toda cidade é o próprio
santuário, (Apocalipse 21:22), pois Deus e o Cordeiro são o seu santuário.
Também a cidade celeste não necessita de luz nem de sol, (Apocalipse 21:23.
Entretanto na cidade terrestre haverá necessidade de luz, (Isaias 30:26), pois
haverá noite e haverá dia – fatores da vida física (Isaias 24:23). Também
durante o Milênio os servos de deus glorificados, tanto os do Antigo como os
Novos Testamento estarão servindo a Deus num corpo especial, face a face, na
cidade celestial (Apocalipse 22:4). Note-se que eles estarão reinando com o
Senhor Jesus Cristo pelos século dos séculos, por toda enternidade.
Na Jerusalém terrestre,
no entanto, ainda haverá interrupção, pois somente quando todos os povos e
poderes estiverem subjugados debaixo dos pés de Cristo no seu reino, ele
entregará o reino ao pai (I Coríntios 15:24). Isso será no fim do Milênio,
quando satanás for lançado no lago de fogo e enxofre (Apocalipse 20:7-11). E é
nessa época que a terra passará por um grande estrondo, como nos afirma Pedro
em (II Pedro 3:20). Então uma nova era será estabelecida, com novos céus e uma
nova terra onde habitará a justiça (II Pedro 3:13; Isaias 65:17; Apocalipse
21:1).
No Milênio, como
notamos de vários textos bíblicos, haverá dois estados distintos: um dos
crentes glorificado no resplendor da glória de Cristo, habitando na cidade
celestial; seus corpos não estarão sujeitos as leis da físicas. O outro é o
estado dos vivos que habitarão na Jerusalém terrestre. Paulo disse, “há corpos
celeste e corpos terrestre, (I Coríntios 15:40). Assim, cada um no seu próprio
corpo, Deus nos revestira com habitação dos céus (II Coríntios 5:2).
No reinado de Cristo,
não se disputarão cargos, com espirito de ambição e nem de vaidade, pois os que
estiverem com o Senhor no seu reino, se identificarão no plano glorioso e
eterno. Não estarão mais vivendo segundo as leis deste mundo, mais livres de
qualquer paixão (Marcos 12:25).
Concluímos que no reino
Milenia, a igreja de Cristo estará glorificada na Jerusalém celeste.
HAVERA SALVAÇÃO NO MILENIO?
Sim, porque o milénio é
um tempo preparatório, uma dispensação material durante o qual Deus vai provar
os que nela nasceram, dando-lhes conhecimentos especiais para serem salvos. Está
escrito: “naquele dia (no Milênio), diz o Senhor: Congregarei o que coxeia...”
congregarei o Senhor está falando de salvação. Os gentios procurarão. Embora a
profecia abranja também a pregação do Evangelho em nossos dias, aqui se refere
ao Milênio, porque durante essa época, as nações que restarem vão suplicar a
favor do Senhor (Zacarias 8:13). Como será majestoso aquele dia quando o Senhor
se assentar no trono da sua glória, tendo o povo humilhado diante dele!
OS EVENTOS FINAIS
Terminado o Milênio,
satanás que fora preso antes será novamente solto por um breve espaço de tempo.
Essa soltura momentânea de satanás, servirá para o seguinte:
Provar aquelas pessoas
que nasceram durante o milênio
Revelar que o coração
do homem não convertido, permanece inalterado, mesmo no reino pessoal do filho
de Deus.
Demonstrar pela última
vez quão pecaminosa é a natureza humana, e que o homem por si mesmo jamais se salvará,
mesmo sobre melhores condições.
Demonstrar que satanás
é completamente incorrigível.
Em Apocalipse 20:7-8 está
escrito: “e acabando-se os mil anos, Satanás será solto da sua prisão e sairá a
enganar as nações que estão sobre os quatro canto da terra, Gogue e Magogue,
cujo o número é como areia do mar, para as ajuntar em batalha”.
Gogue e Magogue em
Apocalipse 20:8 são as nações rebeladas contra Deus, investigadas por Satanás,
e conduzindo um furioso ataque contra os santos.
Não devemos nos
confundir com Gogue e Magogue, ao qual o Profeta Ezequiel relata nos capítulos
38 e 39. São acontecimentos distintos e em tempos completamente diferente.
Vejamos as diferenças
Gogue em Ezequiel 38-39
Ezequiel 38:2-6 Gogue é
um bloco de nações
Ezequiel 38:6-15 Gogue
vem do Norte
Ezequiel 38:16 Gogue
age por um ato divino
Ezequiel 38:21-22 Gogue
é destruído por espada
Ezequiel 39:11-13 Gogue
é sepultado em Israel
Ezequiel 38:8,16,23
Gogue vem antes do Milênio
Gogue em Apocalipse 20
Apocalipse 20:8 Gogue é
um bloco de nações
Apocalipse 20:8 Gogue
envolve toda a terra
Apocalipse 20:7-8 Gogue
é movido pelo Diabo
Apocalipse 20:9 Gogue é
destruído por fogo do céu
Apocalipse 20:9 Gogue é
totalmente destruído pelo fogo
Apocalipse 20:7-10
Gogue vem após o milênio.
A sorte de Satanás e
desses povos que por ele se deixaram iludir, está selada nas seguintes
palavras: “...mas desceu fogo do céu e os devorou. E o Diabo que o enganava,
foi lançado no lago de fogo e enxofre, onde está a besta e o falso profeta; e
de dia e de noite serão atormentados para sempre” (Apocalipse 20:10)
O JUIZO FINAL
“E vi um grande trono
branco, e o que estava assentado sobre ele, cuja a presença fugiu o céu e a
terra, e não se achou lugar para ele” (Apocalipse 20:11).
Nesta seção, segundo
foi apresentado por João, aparece um trono isolado! Nesta cena celestial
Todos os olhos fixarão
diretamente sobre o trono. Vasto, intenso e rebrilhante. Os próprios céus
(atmosférico e estrelar) e a terra não pode ser visto, deixaram de existir, em
antecipação a nova criação. A fuga do céu e da terra deve ser entendida
literalmente como o fim da antiga criação, conforme está escrito em (II Pedro
3:7; Apocalipse 21:1), nos textos diz que “não se achou lugar para ele”.
Em outras palavras,
nenhum espaço será achado para a antiga criação, nem mesmo os antigos lugares
celestiais.
O TRONO
A palavra trono ou
tronos. Ela no grego é thronos. É usada no Novo Testamento com o sentido de
trono real (Lucas 1:32,52), ou com o sentido de Tribunal Judicial (Mateus
19:28; 22:30). Também há alusão aos tronos de elevados poderes angelicais ou
governantes humanos Colossenses 1:16. Trono no presente texto é Grande! É de
vastíssima dimensões! Enchendo o campo inteiro de nossa visão, expulsa de vista
todos os outros elementos.
Trata-se de um infinito
julgamento, diante do qual está o que é finito: o pobre humano morto.
O trono é branco!
Resplandeceu de pureza e santidade, o que exige justiça! Castigo! Julgamento! Purificação!
Restituição! Tudo isso descreve uma cena fora do alcance da história humana! É
o juízo final!
Entre os muitos
julgamentos ou juízos especial, a bíblia menciona sete, que tem significado
especial:
- O julgamento dos
pecados do crente na cruz do nosso Senhor Jesus Cristo (Romanos 6:23). Ele foi
ai justificado por que Cristo, havendo levado os meus pecados sobre a cruz, foi
feito por Deus Justiça (I Coríntios 1:30).
- O crente julgando-se
a se mesmo, para não ser julgado com o mundo (I Coríntios 11:31)
- O julgamento das
obras dos crentes diante do Tribunal de Cristo, logo após o traslado da igreja
(Romanos 14:10; I Coríntios 3:1; II Coríntios 5:10).
- O julgamento das
nações vivas por ocasião da “parousia” de Cristo (Mateus 25:32)
- O Julgamento de
Israel na volta de Cristo, como amadurecimento das nação, para ingressar no
reino milenar (Ezequiel 20:33; Mateus 19:28).
- O julgamento descrito
por Paulo em (II Timóteo 4:1 que se dará na vinda de Cristo e no seu reino.
- O julgamento do
Grande Trono Branco, conforme está escrito em (Apocalipse 20:11-15)
O JUIZO
O filho se assentara
juntamente com o pai, em seu trono, para julgar. Mas é o pai é que figura
majestosamente, conforme os textos: (Atos 17:31; Apocalipse 3:21; 4:2,9;
5:1,7,13; 7:10; 19:4; 21:5), e por meio de Jesus todos ali serão julgados (João
5:22). Duas classes estarão ali presente e serão julgado perante aquele grande trono!
Primeiro: “...Os
Grandes” (os anjos caídos) (II Pedro 2:4; Judas 6).
Segundo: “...Os
pequenos (homens sem Deus) (Salmos 8:5; Hebreus 9:27). Em Apocalipse 20:15,
demonstra um julgamento individual, confirmando o versículo 13 “e serão
julgados cada um segundo as suas obras”.
É evidente que o salvos
que comparecem diante do Trono de Deus, cujo os nomes se encontram no livro da
vida, não fazem parte da igreja (isso não quer dizer que ela não esteja ali) e,
sim aqueles que foram fiéis a Deus durante o Milênio. Diante do Trono Branco
estarão multidão incalculáveis que, durante o Milênio, creram em Jesus e foram
fieis, e permaneceram até o fim. Quando Satanás pela última vez se rebelou
contra Deus, esse não o acompanharam e agora, estão diante do Trono Branco,
sabendo que seus nomes estão no livro da vida.
Em Apocalipse 21:27 diz
que só terão permissão de entrar na Jerusalém Celestial “...Os que estão
escritos no livro da vida do cordeiro”.
Entre os livros
escritos com tinta e outros, encontramos o seguinte:
O livro da
consciência Romanos 2:15
O livro da
Natureza Salmos 19:1-14
O livro da lei Romanos 2:12
O livro do
Evangelho Romanos 2;16
O livro das
memorias Lucas 16:25
O livro das obras Apocalipse 20:12
O livro da vida Apocalipse 20:15
O livro da vida e do
cordeiro é o que da admissão ao mundo eterno... A missão plena de Jesus Cristo,
derramando seu sangue, foi para conduzir-nos a Deus, em sua real presença. Seu título
“o cordeiro”, faz subentender tudo isso. O livro da vida é o livro de uma
infinita compaixão, por que contém nomes exclusivamente de ex-pecadores.
A ETERNIDADE
Nossa vida na
eternidade está incluída naquilo quer que seja! Ele mesmo diz: “...eis que faço
novas todas as coisas” (Apocalipse 21:5), e além disso, a palavra traduzida
“novo” em (Apocalipse 21:1) significa “novo em espécie ou ordem”, distinto
meramente novo no que concerne ao tempo. Pedro descreve o processo que o Senhor
vai usar na renovação do céu e da terra para que neles habite a justiça.
Mas o dia do Senhor
virá como vem o ladrão de noite; o qual os céus passarão com grande estrondo, e
os elementos ardendo se desfarão e a terra e as obra que nela há, se
queimarão... aguardando e apressando-vos para o dia da vinda de Deus, em que os
céus, em fogo se desfarão, e os, elementos ardendo se fundirão (II Pedro
3:10-12), etc.
Não admira, portanto
que haja um bramido, calor intenso e fogo. Então aparecera “novo céu e nova
terra” preparados para a eternidade! Nessa época surgira como capital dessa
nova ordem a cidade celestial chamada “nova Jerusalém”. Devemos observar que em
Apocalipse 21:2, está linda cidade dos remidos é chamada “nova”; enquanto na
seção seguinte é chamada de “santa”.
Tudo sugere uma cidade
literal: ouro, ruas, dimensões, pedra e etc. ela desce do céu, pois é
impossível construir uma cidade santa aqui na terra. Segundo as dimensões
apresentada pelo anjo interprete do apostolo João, 12.000 estádio (Apocalipse
21:16), se fosse divididos em ruas, haveria um lugar para 8 milhões de ruas com
avenidas de 2.200 quilômetros cada uma. Cremos que realmente a nova Jerusalém,
o lar dos remidos terá, sem dúvida, essas dimensões em foco!
Paulo fala deste lindo
lar divino onde iremos morar, quando diz: “Mas a nossa cidade está nos céus, de
onde esperamos o Salvador; o Senhor Jesus Cristo...” (Filipenses 3:20)
Finalizo esse trabalho,
agradecido ao Senhor nosso Deus Pai, Filho e Espirito Santo, pela coragem e
disposição para concluir esse livro, espero poder contribuir para o crescimento
espiritual e acadêmico de cada pessoa que ler e meditar neste humilde trabalho.
São Paulo, Brasil –
Primavera de 2014.
Pastor Edivaldo Pereira
de Souza.
BIBLIOGRAFIA
Bíblia Sagrada
Versões: Revista e
corrigida, Atualizada, Versão di Nelson (VDN), Bíblia Revelada – Ômega, (NT) e
Bíblia Revelada – Alpha (AT).
Bíblia
de referência de Drº. C.I Scofield
Bíblia
Thompson – Almeida Edição Contemporânea – Editora Vida
Bíblia
de Estudo Pentecostal - CPAD
Livros
Consultados: Teologia Sistemática uma Perspectiva Pentecostal – Stanley M.
Horton
Teologia
Sistemática Vol. 1 – Norman Geisler - CPAD
Enciclopédia
de Bíblia, Teologia e Filosofia, Volumes de 1 – 6 – Ph. D Russel Norman
Champlin.
O
Milênio – Pr. João de Oliveira – CPAD
Sombras,
Tipos e Mistérios da Bíblia – Pr. João Leitão – CPAD
Escatologia
– Pr. Severino Pedro da Silva – CPAD
As
grandes doutrinas da Bíblia – Pr. Raimundo de Oliveira – CPAD
Novo
dicionário da Bíblia – Edições Vida Nova
Edivaldo
Pereira de Souza
Pastor
– Escritor – Bacharel em Teologia – Apologeta Cristã
Educador
Teológico, na FAESP – Faculdade Evangélica de São Paulo (Unidade Guarulhos, SP)
e pela FAETESP – Faculdade de Teológica do Espirito Santo, (Unidade Guarulhos,
SP)