sábado, 24 de dezembro de 2011

PROTESTANTISMO EM CRISE - COMUNHÃO COM O PAGANISMO


PROTESTANTISMO EM CRISE - COMUNHÃO COM O PAGANISMO


É triste observar que o Protestantismo, quase não mais protesta! Nesta época de final de ano, cristãos protestantes abraçam de maneira comum, o PAGANISMO CATÓLICO ROMANO, com a famigerada expectativa natalina.
Não consigo ver nas Escrituras Sagradas, lugar para a Celebração do Nascimento de Jesus, entretanto, percebo sim, a Ordenança da Comemoração de sua Morte e posterior Ressurreição, que graças à Deus, ainda se evidencia...  Pelo menos até onde tenho conhecimento!
Autoridades históricas demonstram que, durante os primeiros 3 séculos da nossa era, os cristãos não celebraram o Natal. Esta festa só começou a ser introduzida após o início da formação daquele sistema que hoje é conhecido como Igreja Romana (isto é, no século 4º). Somente no século 5º foi oficialmente ordenado que o Natal fosse observado para sempre, como festa cristã, no mesmo dia da secular festividade romana em honra ao nascimento do deus Sol, já que não se conhecia a data exata do nascimento de Cristo.

Além desta pequena citação encontrada em um endereço na web, desejo fundamentar os argumentos contrários a esta festa através da autoridade de Russell Norman Champlin, PH. D., descritos na Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia, que diz:
Esboço da origem -
O Natal é uma celebração do dia do nascimento de Cristo, atualmente observado no dia 25 de dezembro. Em Roma, desde o ano de 336 D.C., essa data foi escolhida como o dia da celebração do nascimento de Cristo. Há certa incerteza sobre quando e por quê essa data foi escolhida. Nas páginas do Novo Testamento não há informes que nos ajudem a determinar o tempo certo, embora os pastores e os seus rebanhos no campo, à noite, não falem sobre o período do inverno. Historicamente falando, parece ter havido pouco interesse, entre os primeiros cristãos, pela celebração do nascimento de Cristo, através de uma data separada com essa finalidade, embora desde o começo, a sua ressurreição tenha sido celebrada semanalmente, ou seja, a cada primeiro dia da semana, que atualmente denominamos domingo.
A primeira evidência histórica de que dispomos para a celebração do dia do nascimento de Cristo nos chega da época de Hipólito, bispo de Roma, na primeira metade do século III D.C. A princípio, ele escolheu a data 2 de janeiro como o dia dessa celebração. Outros escolheram datas como 20 de maio, 18 ou 19 de abril, e 25 ou 28 de março. Antes disso, por algum tempo, 6 de janeiro fora observado como a data do nascimento espiritual de Cristo, ou seja, como a data em que ele foi batizado por João Batista. Mas alguns também observavam essa data como aquela que assinalava o seu nascimento físico. O mundo pagão celebrava a festa de Dionísio neste dia, uma celebração associada à duração maior dos dias. A noite de 5 para 6 de janeiro era devotada à festa do nascimento de Cristo, e o dia 6 de janeiro era devotado à celebração de seu batismo. Posteriormente, a epifania (manifestação) passou a ser celebrada a 6 de janeiro, e veio a ocupar toda a atenção da Igreja daquela época: e, entre os anos de 325 a 354 D.C., a festa do Natal foi transferida para o dia 25 de dezembro.
Alguns supõem que foi o imperador Constantino que estabeleceu o dia de Natal a 25 de dezembro, para substituir a festa pagã em honra ao Sol. [...] A festa pagã em foco tinha o propósito de celebrar o solstício de inverno, o renascimento do Sol, quando no hemisfério norte do globo terrestre, os dias começam a tornar-se mais longos. As saturnálias romanas, uma festividade dedicada a Saturno, deus da agricultura, também tinha lugar neste período do ano; alguns costumes próprios do Natal evidentemente foram tomados por empréstimo dessa festividade pagã. Quando o Sol começa a prover mais calor, a agricultura torna-se possível. Luz é vida. Por conseguinte, talvez tenha sido próprio para o império romano substituir uma festa pagã por uma celebração que tinha mais sentido para os cristãos do que a celebração das meras forças da natureza. [...]    
Quanto às árvores –
O uso das árvores de Natal originou-se nos costumes das tribos celtas e teutônicas que honravam as sempre-vivas (Erva da família das compostas, cujas inflorescências secas são vendidas como adorno, por não murcharem nem perderem a cor, e cujos capítulos são pequenos, solitários, de coloração muito variada) quando do solstício do inverno, em suas festas celebravam a vida eterna. Nos países de inverno rigoroso somente as sempre-vivas não perdem as folhas no inverno, o que explica o simbolismo da árvore de Natal. Portanto, essas árvores eram adoradas entre aqueles povos como uma promessa do retorno ao Sol.
Quanto ao São Licolau –

O gordo, bonachão e barbado Papai-Noel deriva-se de São Nicolau, do século IV D.C. Bispo na Ásia Menor, Nicolau era, na realidade, um homem de aparência bastante austera, embora com reputação de homem que fazia o bem e era generoso. E essa foi a parte de seu caráter que inspirou o costume de distribuir presentes e brinquedos na época natalina (2008, p. 454, 455).
 Ainda temos o testemunho de mais autoridades corroborando com a primeira:
 A Nova Enciclopédia de Conhecimento Religioso, de Schaff-Herzog, explica claramente em seu artigo sobre o Natal:

"Não se pode determinar com precisão até que ponto a data desta festividade teve origem na pagã Brumália (25 de dezembro), que seguia a Saturnália (17 a 24 de dezembro) e comemorava o nascimento do deus sol, no dia mais curto do ano.
As festividades pagãs de Saturnália e Brumália estavam demasiadamente arraigadas nos costumes populares para serem suprimidos pela influência cristã. Essas festas agradavam tanto que os cristãos viram com simpatia uma desculpa para continuar celebrando-as sem maiores mudanças no espírito e na forma de sua observância. Pregadores cristãos do ocidente e do oriente próximo protestaram contra a frivolidade indecorosa com que se celebrava o nascimento de Cristo, enquanto os cristãos da Mesopotâmia acusavam a seus irmãos ocidentais de idolatria e de culto ao sol por aceitar como cristã essa festividade pagã.
Recordemos que o mundo romano havia sido pagão. Antes do século 4o os cristãos eram poucos, embora estivessem aumentando em número, e eram perseguidos pelo governo e pelos pagãos. Porém, com a vinda do imperador Constantino (no século 4o) que se declarou cristão, elevando o cristianismo a um nível de igualdade com o paganismo, o mundo romano começou a aceitar este cristianismo popularizado e os novos adeptos somaram a centenas de milhares.
Tenhamos em conta que esta gente havia sido educada nos costumes pagãos, sendo o principal aquela festa idólatra de 25 de dezembro. Era uma festa de alegria [carnal] muito especial. Agradava ao povo! Não queriam suprimi-la."
O artigo ainda  revela como Constantino e a influência do maniqueísmo (que identificava o Filho de Deus com o sol) levaram aqueles pagãos do século 4o (que tinham [pseudamente] se "convertido em massa" ao [pseudo] "cristianismo") a adaptarem a sua festa do dia 25 de dezembro (dia do nascimento do deus sol), dando-lhe o título de dia do natal do Filho de Deus.
Assim foi como o Natal se introduziu em nosso mundo ocidental! Ainda que tenha outro nome, continua sendo, em espírito, a festa pagã de culto ao sol. Apenas mudou o nome. Podemos chamar de leão a uma lebre, mas por isto ela não deixará de ser lebre.

A Enciclopédia Britânica diz:


"A partir do ano 354 alguns latinos puderam mudar de 6 de janeiro para 25 de dezembro a festa que até então era chamada de Mitraica, o aniversário do invencível sol... os sírios e os armênios idólatras e adoradores do sol, apegando-se à data de 6 de janeiro, acusavam os romanos, sustentando que a festa de 25 de dezembro havia sido inventada pelos discípulos de Cerinto."
É nesta esperada festa que grande parte de crentes se envolvem. Não desejo ser um super cristão sem pecados, mas compactuar de maneira deliberada com o paganismo é demais! Muitos dos nossos irmãos, com a desculpa de que alguns integrantes da família não professam a mesma fé até enfeitam vossas casas, e ficam com os corações cheios de alegria.
Isto é uma vergonha! Onde está o Protestantismo?
Eu, Edivaldo Pereira, sou ANTI-NATAL, ANTI-CULTO NATALINO, ANTI-PAGANISMO.

Fontes:
(http://solascriptura-tt.org/Diversos/NatalVeioDoPaganismo-Helio.htm)
Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia (Vol. 4)
Dicionário Aurélio - Versão Eletrônica.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

FAZENDO FORTUNA COM HERESIAS E MENTIRAS


JOYCE MEYER - PRESTÍGIO, LUXO , FORTUNA E HERESIA


Joyce é uma líder da Teologia da Prosperidade, a qual como a maioria dos seus mestres, tem transformado o sangue de Cristo em um líquido viscoso e dourado e este, por sua vez, é cunhado em barras de ouro para enriquecer os pregadores e embalar em sonhos dourados os que acreditam nessa teologia.
Infelizmente, nem tudo que reluz é ouro... Conforme o provérbio popular,  e os ensinos de Joyce Meyer contêm algumas heresias embutidas e disso vamos dar alguns exemplos, antes de delinear a vida faustosa que essa “mulher de Deus” tem usufruído graças aos ensinos que agradam os ouvintes e lhe rendem altos dividendos.
Joyce Meyer, como Copeland e Haggin,  não crê que Jesus tenha efetuado na cruz a completa reparação dos nossos pecados, conforme a Bíblia ensina. Ela acredita e ensina que Jesus precisou ir ao inferno e ser ali atormentado durante três dias, a fim de completar a reparação dos pecados da humanidade:
“Durante o tempo em que Ele permaneceu no inferno, o lugar para onde você e eu deveríamos  ir, por causa dos nossos pecados... Ele ali pagou o preço... Nenhum plano seria extremo demais... Jesus pagou na cruz e no inferno... Deus levantou do Seu trono e disse aos poderes demoníacos que atormentavam o  Seu Filho impecável: ‘Deixem-no ir’. Foi então que o poder da ressurreição do Deus Todo Poderoso entrou no inferno e encheu Jesus... E ressuscitou dos mortos o primeiro homem nascido de novo.” (“The Most Important Decision You Will Ever Make: A Complete And Thorough Understanding of What It Means To Be Born Again”, 1991, páginas 35-36 do original de Joyce Meyer).
Joyce continua: “Não existe esperança alguma para ir ao céu, a não ser que se acredite de todo o coração nesta verdade... Que Jesus tomou o nosso lugar. Ele se tornou o nosso substituto e sofreu todo o castigo por nós merecido. Ele carregou todos os nossos pecados. Ele pagou o débito... Jesus foi ao inferno em nosso lugar. Ele morreu por nós”  (p. 45 do mesmo livro)
Joyce Meyer declara ostensivamente que não existe esperança alguma para se chegar ao céu, a não ser que se acredite nesta “verdade” que ela está ensinando, ou seja, que Jesus desceu ao inferno, sofreu nas mãos dos demônios e ali nasceu de novo. Isso é pura heresia. Mas vejamos outra heresia contida em sua obra. Joyce se considera impecável, conforme podemos escutar em sua fita de áudio intitulada: “What Happened from the Cross to the Throne?”:
”... Eu não deixei de pecar, até que finalmente entrou em minha cabeça dura que eu já não sou uma pecadora... Ora, a Bíblia diz que sou justa e não posso ser justa e pecadora ao mesmo tempo. Tudo que me ensinaram a dizer foi: ‘Sou uma pobre e miserável pecadora’. Ora, eu não sou pobre, nem miserável pecadora. Isso é uma mentira das profundezas do inferno. Isso é o que eu era, antes de nascer de novo, e se continuo sendo isso, então Jesus morreu em vão”.
Contudo, a Bíblia ensina na 1 João 1:8: “Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em nós”. Quem está mentindo: O Apóstolo João ou Joyce Meyer?
Como todo pregador de heresias, Joyce admite que recebe parte dos seus ensinos dos próprios anjos. Para ela e outros visionários a Palavra de Deus não é suficiente...
“Ora, os espíritos não têm corpos e, portanto, não podemos vê-los. Mas eu creio que existem vários anjos aqui, esta manhã, pregando para mim. Creio exatamente que, antes de fazer qualquer declaração, eles se inclinam para mim e me dizem ao ouvido o que eu devo transmitir a vocês”  (“Witchcraft and Related Spirits - Fita de Áudio, Parte 1, 2A-27). 
Como todo pregador de teologia ao gosto do ouvinte, Joyce Meyer tem uma legião de seguidores e na entrevista abaixo veremos a quanto chegam o seu prestígio e sua fortuna. Eis uma reportagem completa feita pelos repórteres americanos Carolyn Tuft (ctuft@post-dispatch.come Bill Smith (billsmith@pot-dispatch.com) sobre a vida e riqueza dessa importante figura dos meios carismáticos, a qual, aos 60 anos de idade, ostenta uma fortuna milionária como somente os pregadores da fé/prosperidade conseguem acumular. Têm a palavra os dois repórteres supracitados.
Joyce Meyer garante que tudo que ela possui veio diretamente dEle. Uma empresa internacional com capital de US$10 milhões; um Sedan Mercedes Benz cinza prata de US$107 mil (do seu marido); uma casa residencial de U$2 milhões e outras casas, (dos pais e dos 4 filhos) cada uma avaliada no mesmo preço, tudo isso, segundo ela diz, constitui-se em bênçãos vindas diretamente das mãos de Deus. [N.T - Ou como está claro, dos bolsos dos iludidos pelo desejo de enriquecer facilmente, seguindo a sua teologia]. Ela diz que tem sido uma carreira admirável, nada sem um milagre acoplado e sem um contador que dirige um dos maiores ministérios televisivos domundo. Seu ministério espera arrecadar este ano nada menos de US$95 milhões.
“Olhem ao redor”, ela disse aos repórteres no mês passado, sentada atrás de sua escrivaninha, no 3º. andar do edifício de escritórios do seu ministério, no Condado de Jefferson. “Aqui estou eu, uma ex-dona de casa de Fenton, com uma educação do segundo grau... Como poderia alguém olhar para isso e ver outra coisa que não fosse de Deus?”
Em muitos aspectos, Joyce Meyer é uma Cinderela americana.
Descrevendo-se como tendo sido sexualmente abusada, negligenciada e abandonada quando era uma jovem esposa [no primeiro casamento], Mayer se transformou numa das mais famosas e bem remuneradas pregadoras da nação americana. Ela obteve sua  “prosperidade” por meio da “fé”, que prega a milhões de pessoas. “Se você permanecer firme em sua fé, vai receber o pagamento... Eu agora estou vivendo na retribuição”, disse Meyer a uma audiência em Detroit...
Um dos aviões de Meyer
Aos 60 aos de idade, Meyer é uma avó, dirige o ministério junto com o marido Dave e os quatro filhos, com as respectivas esposas. Todos da família, inclusive as noras, recebem salários do ministério.
Mas, a maneira pela qual Meyer gasta o dinheiro do ministério com ela e a família pode estar violando uma lei federal, dizem os peritos em leis sobre impostos e taxas. Essas leis condenam os líderes dos grupos religiosos e outros grupos beneficentes que usam o dinheiro arrecadado para benefício próprio, aproveitando a isenção de impostos.
No mês passado, Wal Watchers, um dos grupos observadores, entre os que monitoram as finanças dos grandes grupos cristãos, foi convidado pelo International Revenue Service (IRS) para investigar Meyer e mais seis pregadores da TV, a fim de verificar se o seu status de isentos de impostos deve ser revogado.
Meyer e o seu advogado afirmam que ela está cumprindo escrupulosamente as leis federais. Conforme a revista Christian Life, Meyer é a mulher mais popular da América. No ano passado, ela foi a preletora principal da Christian Coalition’s Road Victory, um ajuntamento  de alguns dos mais influentes líderes da política conservadora. Hoje em dia, os seus shows na TV, suas conferências regionais e arrecadação de fundos através do seu website, rendem em média U$8 milhões mensais. Desse total, o ministério afirma que despende cerca de 10%, ou uma média de US$880 mil mensais, com obras de caridade através do globo.
A estrela de Meyer tem brilhado tanto que até ela mesma fica admirada. “Dave e eu nos sentimos quase como: será que esses aí somos nós mesmos? Sentimo-nos como sendo as pessoas mais abençoadas e honradas da terra!”.
Cada nação, cada cidade
O ministério de Meyer se estende por todo o globo. De uma área de shows radiofônicos, em 1983, distante cinco minutos de St. Louis,  ele se expandiu por transmissão via satélite e pela Internet. Nos EUA, o show de TV “Life in the Word” chega ao ar a 43 estados, através de canais locais, desde Pembina, N.D., e Crowley, LA, até Boston, Detroit, Los Angeles e St. Louis.
Meyer se tornou o modelo da dona de casa nas áreas do Canadá, México, América do Sul, Europa, África, Austrália - uns 70 países ao todo, conforme está escrito na revista do seu ministério. Ela diz que o ministério recebe 15 mil cartas por mês,  somente da Índia. Em setembro, a tradução do seu programa na língua árabe já começou com seis transmissões diárias na rede de TV Life Channel, no Oriente Médio. Meyer espera usar a rede de TV para levar a mensagem do Cristianismo a 31 nações islâmicas.
“Vocês precisam colocar em mente que pessoa alguma jamais conseguiu fazer isso... quando uma mulher do Ocidente se apresenta em trajes ocidentais pregando o evangelho de Jesus na língua árabe pode ser bem interessante!”, disse Meyer. Ela e seu marido afirmam que o ministério tem o potencial para atingir 2,5 milhões de pessoas em cada dia da semana.
Apesar de tanto sucesso no ministério o casal afirma que ainda tem muito trabalho para fazer. “Cada vez que nos sentimos como se tivéssemos chegado ao ápice, Deus nos abre mais portas”, diz Meyer.
O recente slogan do casal, impresso em um poster colocado no quartel general do ministério e nas flâmulas de suas conferências, estabelece um objetivo ambicioso para o futuro: “cada nação, cada cidade”.
Seguidores fiéis e críticos ferozes
Uma das modestas propriedades de Meyer
A pregação convincente e às vezes humilde de Meyer tem angariado uma legião de seguidores, principalmente mulheres, que nela vêem tanto uma ministra como uma amiga confiável. “Ela é tão prática... Ela faz com que tenhamos a impressão de que ela é nossa irmã, que se relaciona e nos compreende sem condenação e sem julgamento”, disse a motorista de ônibus, Eva McLemore, de 43 anos, em uma das conferências de Meyer em Atlanta. [N.T. - Aqui está o segredo do sucesso de todo pregador que prega somente o amor de Deus, sem jamais fazer qualquer advertência contra o pecado, ressaltando a necessidade de arrependimento].
O estilo de Meyer tem angariado a crítica dos que a consideram uma propagandista do carnaval do “fique-rico-depressa”, o qual tem como único foco: conseguir o máximo de dinheiro do maior número de pessoas no menor espaço de tempo.
Ole Anthony, líder da Trinity Foundation, uma instituição religiosa de observação, situada em Dallas, diz: “Ela pertence ao gênero típico dos tele-evangelistas que enriquecem à custa das pessoas pobres a quem supõem estar ministrando”.
Além de ser uma pregadora carismática, Meyer é autora de 50 livros sobre uma variedade de tópicos, desde livros de auto-ajuda, sobre dietas e casamento até os mais profundos temas filosóficos. Dois dos seus livros mais recentes - “Knowing God Intimately” (Conhecendo Deus Intimamente) e “How to Hear From God”  (Como Escutar Deus) - tratam da edificação de um relacionamento com Deus, embasado na fé. Ela também vende fitas de áudio e vídeo, em quantidade bastante para preencher várias páginas do catálogo do seu ministério. 
Meyer não se desculpa por oferecer os seus livros e fitas e nem por solicitar, incansavelmente, em seu website, nos shows da TV e em suas conferências, ajuda para o seu ministério, explicando: “Eles não me dão a TV de graça... O evangelho é grátis, mas os seus meios de divulgação custam caro!”
Uma inclinação pelas coisas bonitas
Meyer gosta de coisas bonitas e de gastar com as mesmas. Desde um relógio francês de US$11 mil, no quartel general em Fenton, até um barco Crownline de US$105 mil, ancorado em sua mansão de férias no Lago Ozarks. Está claro que o seu gosto tende mais a Perrier [água mineral parisiense de luxo] que para água da bica. “Você pode ser um rico homem de negócios aqui em St. Louis e todo mundo vai achar isso maravilhoso, mas quando você é um pregador, isso logo se transforma em problema... Mas a Bíblia diz: “Daí e dar-se-vos-á”, Meyer disse. 
O quartel general do ministério é uma jóia de três andares construída em tijolos vermelhos, com um esmeraldino gramado na parte externa, assemelhando-se a um luxuoso hotel resort. Construído há três anos, ao custo de US$20 milhões, o edifício e os jardins são um perfeito cartão postal, com canteiros de flores feitos à mão e belas alamedas para se alcançar uma cruz iluminada. A entrada para o complexo de escritórios é ladeada por bandeiras das nações já alcançadas pelo ministério. Uma grande escultura representando a Terra está no alto do edifício, com uma Bíblia aberta, perto do estacionamento. Do lato externo da entrada principal, vê-se a escultura de uma águia pousada no galho de uma árvore, próxima a uma queda d’água artificial. Uma mensagem em letras douradas saúda os empregados e os visitantes, na via de entrada: “Vejam o que o Senhor tem feito!”
Umas 510 pessoas trabalham ali. O escritório do ministério é igual a qualquer outro escritório comercial, onde os funcionários abrem a correspondência; os contadores contam o dinheiro; os editores empilham fitas de vídeo a serem enviadas para os clientes. O único sinal de igreja ali dentro é uma capela, a qual permite exclusivamente aos empregados o acesso à adoração. O edifício é decorado com pinturas e esculturas religiosas e móveis de alta qualidade. Muitos desses, diz Meyer, foram escolhidos por ela mesma.
Uma lista de acesso ao Condado de Jefferson oferece um lampejo de muitos desses itens: um par de vasos de Dresden (US$19 mil); seis vasos de cristal da França comprados por US$18.500; uma porcelana de Dresden pintada com a Natividade (US$8 mil); dois gabinetes originais (US$5.800); uma porcelana com a crucifixão (US$5.700); um par de vasos alemães comprados por US$5.200. [Somente aqui temos mais de US$60 mil em peças delicadas].
A decoração dos escritórios inclui uma mesa redonda em malacacheta, de US$30 mil; uma cômoda antiga com tampo de mármore de Carrara (US$23.000); uma estante de escritório de US$14.000; uma porcelana de Dresden mostrando a Via Sacra (US$7 mil); a escultura de uma águia sobre um pedestal (US$6.300), uma águia de prata comprada por US$5.000 e inúmeras pinturas adquiridas ao preço de US$1mil e US$4 mil cada uma.
No interior do escritório de Meyer, está uma mesa de conferência com 18 cadeiras, comprada por US$49.000. As obras de madeira em seu escritório e no do seu marido custaram US$44 mil. O registro total da propriedade pessoal do ministério apresenta uns US$5,700 milhões em móveis, obras de arte, porcelanas, cristais e um equipamento de última geração em maquinaria que enche os 158.000 metros quadrados do edifício. [N.T. - Neste complexo de tanta prosperidade caberiam nada menos de 3.160 apês iguais ao da tradutora, a qual, até o momento, só conseguiu prosperar na GRAÇA!].
Até este verão, o ministério também possuía uma frota de veículos no valor médio de US$440 mil. O assessor do Condado de Jefferson tem-se empenhado para que o complexo e o seu conteúdo entrem no rol dos impostos, mas até agora nada conseguiu.
Carros esporte e aviões de alto estilo
Meyer dirige um carro esporte conversível Lexus SC,  modelo 2002, avaliado em US$53 mil; seu filho Don, de 25 anos, dirige um Sedan Lexus 2001, do ministério, avaliado em US$46 mil. O marido de Meyer dirige um Sedan Mercedes Benz S 55 AMG e Meyer diz: “Meu marido gosta muito de carros”. Os Meyers mantêm, no Aeroporto de Chesterfield, um jato Canadair CL-600 Challeger, do ministério, o qual, segundo Meyer, vale US$10 milhões. O ministério emprega dois pilotos em tempo integral, para levarem os Meyers às conferências ao redor do mundo. Meyer chama esse avião de “o salva vidas” dela e da família: “Ele nos capacita em nossa idade a viajar literalmente pelo mundo inteiro, a fim de pregar o evangelho... e com muito maior segurança do que os vôos comerciais”. 
A segurança é muito importante para Meyer, a qual declara que já recebeu ameaças de morte. Ela tem uma divisão do ministério dedicada à segurança. Seus oficiais usam pistolas; eles guardam o portão de entrada do quartel general, mantendo lá fora quaisquer pessoas que não sejam empregados ou visitantes convidados. O ministério comprou uma casa de US$145 mil, onde reside o chefe da segurança, sem pagar aluguel, a fim de que ele fique próximo ao quartel general do ministério.
O composto familiar
O ministério também comprou casas para os empregados principais. Desde 1999, o ministério tem gasto pelo menos US$4 milhões em cinco casas para Meyer e seus filhos, perto da Interstate 270 e da Gravois Road, no Condado de St. Louis, conforme registrado no Condado. A casa de Meyer, a maior das cinco residências, tem 10.000 metros quadrados em estilo Cape Cod, com um anexo para convidados e uma garagem com capacidade para oito veículos, a qual pode ser independentemente aquecida ou resfriada. A propriedade de três acres tem uma grande fonte e um lavabo alto, com vista panorâmica, uma piscina e uma casa anexa, onde o ministério construiu recentemente uma sauna de banho de US$10 mil.
O ministério assume as despesas do uso, manutenção e vista panorâmica das cinco casas. Ele também paga as reformas. Os Meyers autorizaram a principal obra de reforma à custa do ministério, logo depois que o ministério comprou 3 das cinco casas.
Por exemplo, o ministério comprou uma casa, nivelou o terreno e em seguida construiu uma nova casa no sítio, para a filha do casal Meyer - Sandra - e seu marido, conforme registros no Condado.
Até mesmo os impostos da propriedade - US$15,629 anuais - são pagos pelo ministério. Meyer diz que este é um “bom investimento” para o ministério e que ele mantém o custo da posse e manutenção porque a família é ocupada demais para cuidar dessas tarefas.
“É duro demais ocupar-se com alguma coisa quando se viaja tanto como nós viajamos” , diz Meyer. Ela disse que as leis federais permitem que os ministérios comprem habitações para os seus empregados, de modo que esse arranjo não viola qualquer proibição aos benefícios pessoais. Ela disse ainda que a decisão de manter a família reunida foi a maneira de construir uma barreira de proteção, a fim de assegurar a todos maior privacidade e segurança. “Colocamos boas pessoas ao nosso redor... Obviamente se eu tentasse esconder alguma coisa ou pensasse em fazer algo errado, não residiria na esquina da Gravois e na 270...”
Seguro Irrevogável
Meyer diz que espera o melhor de onde ela mora e, como é muito observada, o seu vestuário é talhado em alta escala na loja de roupas do West County. Em suas conferências, ela sempre usa jóias com muito brilho, inclusive um enorme anel de diamante que afirma ter recebido de presente de um dos seus seguidores. Ela tem um cabeleireiro particular e, há alguns anos, contou a alguns empregados que iria fazer um “lift” facial.  Nem tudo é pago pelo ministério.
No ano passado, os Meyers compraram um rancho por US$500 mil, em frente a um lago, em Porto Cima, no quarteirão de um clube particular de Ozarks. Algumas semanas depois, eles compraram dois jet-skis idênticos e um barco Crownline de US$105 mil, pintado de vermelho, branco e azul, o qual foi batizado de “Patriota”. No ano 2000, os Meyers também compraram para os seus pais uma casa de US$130 mil, a poucos minutos de onde residem. Os Meyers colocaram o carro Mercedes, a casa do lago e a residência dos pais num seguro irrevogável, um arranjo que os peritos dizem que ajuda a protegê-los de quaisquer problemas financeiros do ministério.
Meyer diz que não precisa defender-se do modo como gasta o dinheiro do ministério. Ela diz: “Nós ensinamos e cremos biblicamente que Deus deseja abençoar o povo que O serve; portanto, não há necessidade de nos desculparmos porque somos abençoados.”
O pessoal de confiança
Para a maioria das pessoas, Meyer pode gastar o dinheiro do ministério da maneira que lhe aprouver, pois o pessoal da diretoria é escolhido a dedo. Esse pessoal consiste de Meyer, seu marido e os 4 filhos - todos eles remunerados - além dos seis amigos mais íntimos do casal (Os oficiais do ministério disseram que a filha Laura Holtzmann pediu demissão, mas nos registros estaduais o nome dela ainda consta).
“Nossa família é de ajuda imensa para nós... Jamais poderíamos fazer tudo isso sem ter alguém em quem pudéssemos confiar”, diz Meyer.
Os membros do staff - Roxane e Paul Schermann - são amigos tão chegados que durante mais de uma década residiram na casa dos Meyers. O ministério empregou os dois como gerentes de alto nível e em 2001 comprou para eles uma casa de US$334 mil. Roxane e Paul Schermann já não trabalham no ministério, embora Schermann continue como gerente remunerado da divisão. Os Schermanns compraram a casa do ministério, pelo mesmo preço, em janeiro.
Delanie Trusty, a contadora do ministério, também serve como secretária da diretoria. A diretoria decide como deve ser gasto o dinheiro do ministério. Os salários de Meyer e de sua família são estabelecidos pelos membros da diretoria, que não são membros da família nem empregados do ministério. O advogado de Meyer diz que os arranjos concordam com os regulamentos do IRS.
“Nós certamente não gostaríamos de ter inimigos nem pessoas desconhecidas na diretoria, pois isso não faria sentido... Qualquer pessoa deseja ter uma diretoria a seu favor”, disse MeyerOs salários de Meyer, do marido, dos filhos e respectivos cônjuges é um segredo que o ministério recusa-se a revelar.  “Não faço mais do que devo... E estamos definitivamente dentro dos regulamentos do IRS”, disse Meyer.
Os seguidores continuam leais
Os seguidores de Meyer parecem não se preocupar com o que ela gasta consigo mesma, do dinheiro do ministério. Em entrevistas com alguns desses seguidores, em sua conferência em Atlanta, em Agosto, todos disseram que Meyer os ajuda espiritualmente e, portanto, merece a sua riqueza.
William Parton, 32 anos, policial em Atlanta, disse que as pessoas não deveriam se preocupar  com o que Meyer faz com o dinheiro e disse:  “Eu acho que os Meyers estão fazendo o que Deus os chamou para ser feito; eles têm os seus seguidores e as pessoas gostam de ouvi-los, mesmo que seja apenas para efeito de entretenimento, exatamente como fazem com os atletas do esporte, e eles merecem viver conforme os seus meios lhes permitam viver”.
Michael Scott Horton, professor de teologia no Westminster Theological Seminary, em Escondido, CA, disse que atitudes como a de Parton são exatamente as de que tele-evangelistas como os Meyers se aproveitam: “Essa pobre gente do povo deseja acreditar que possui esse tipo de fé... a ponto de arriscar tudo para comprová-la, conforme o ensino de um suposto homem de Deus que está diante dela”.
Nenhum dos seus críticos parece perturbar Meyer. Ela garante que o seu sucesso material é um reflexo do seu compromisso com Deus. Conforme ela mesma coloca, “a Bíblia inteira realmente tem uma só mensagem: ‘obedeçam-me, fazendo o que eu ordenar, e então serão abençoados’.”   [N..T., Só esta mensagem? E onde ficam as mensagens da cruz, do arrependimento, e do amor ao próximo? Paulo diz em Gálatas 5:14: “Porque toda a lei se cumpre numa só palavra, nesta: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo”. Será que um evangelista que prega o espúrio evangelho da fé/prosperidade ama realmente o próximo... OU simplesmente a sua conta bancária?]


Serie Antídoto (2): A cura para a igreja evangélica brasileira



Por Leonardo Gonçalves

Depois que escrevi o primeiro texto da série Antídoto, fiz uma pausa em minha vida virtual para testar até que ponto eu estava sendo fiel aos princípios ali elencados. Creio que ser fiel a Deus e ao chamado dele para nossas vidas é essencial para se tratar de um assunto como estes. Também tenho dedicado meu tempo a observar os padrões e as formas da igreja contemporânea, sempre em oração e buscando discernir o que há de errado com a igreja evangélica. Obviamente que o que escrevo aqui não é norma absoluta de verdade e reconheço que posso ser refutado em um ou outro ponto. No entanto, o texto que segue é um exercício sincero do sentimento do meu coração, fruto do desejo de ver uma igreja sã, que embora imperfeita, glorifica a Deus neste mundo e não se esconde da sua missão de ser sal e luz.

A igreja é fruto do evangelho, e o evangelho é o anuncio da igreja. Deste modo, nada mais sensato que começar nossa meditação falando de evangelho. A palavra evangelho é oriunda do grego e significa “boas notícias”. Biblicamente falando, a noção de evangelho está bastante próxima do conceito de redenção, proclamação e comunhão.

Evangelho é proclamação. Não é qualquer proclamação, mas a proclamação de que o reino de Deus foi inaugurado na terra na pessoa de Jesus Cristo e está presente na vida dos seus súbditos. O reino de Deus está presente, embora não em sua plenitude. O conceito do “já e não ainda”, isto é, a idéia de que a vontade de Deus é realizada na terra mais ainda não alcançou o seu auge é parte da proclamação, e nos impulsiona a continuar expandindo este reino através de nossas palavras e ações.

Evangelho é redenção. Redenção no sentido mais puro e mais gratuito. E redimir significa comprar. No evangelho, Deus revela sua generosidade ao comprar para si a humanidade caída, desfigurada e destituída de genuíno valor. Uma vez que todos pecaram e se fizeram inúteis, não havia razão alguma, a parte da generosidade de Deus, para que ele nos comprasse para si. No entanto, em um ato gratuito e soberano, Ele decidiu resgatar o homem da sua condição pecaminosa oferecendo o que de melhor ele tinha. Na cruz, o filho de Deus foi moído por nós.

Evangelho é comunhão. E comunhão é a essência da nossa nova vida. Comunhão é ao mesmo tempo o próprio evangelho (a boa notícia de que os homens que estavam separados de Deus podem entrar na presença dele e chamá-lo de pai), como a conseqüência dele (o acesso a uma nova vida na família de Deus, pela fé em Cristo). Desfeitas as inimizades, podemos sentar juntos para adorar e compartilhar.

Estes três elementos, embora básicos, dificilmente podem ser encontrados nas igrejas ditas cristas. Ora, a proclamação do evangelho é o reino de Deus, que é a sua vontade feita na terra através dos seus servos. No entanto, nada mais esquecido do que a vontade de Deus. Sermões sobre entrega, rendição incondicional á soberana vontade de Deus e conformidade com os seus planos estão totalmente out. O pacote evangélico contemporâneo, salvo raras e justas exceções, não admite a humildade e a subordinação entre as suas virtudes, exceto quando se trata de obedecer cegamente aos líderes eclesiásticos. O “evangelho” pregado nos púlpitos da atualidade exalta a vontade do homem e o coloca no centro das atividades cósmicas. Do homem, pelo homem e para o homem são todas as coisas, bastando apenas determinar o milagre.

Também a redenção perdeu sabor e significado. Em um mundo movido a feedback, não há sentido em pregar uma obra restauradora intimamente ligada ao conceito de eternidade. Além disso, em nosso mundo relativista não há espaço para noções “obscurantistas” tais como certo e errado, e o pecado se transforma em uma questão de ponto de vista. Em termos práticos, a presença do pecado deixou de ser reconhecida, e conseqüentemente, a redenção deixou de ser necessária. Do mesmo modo, a comunhão, o companheirismo, o discipulado integral não encontrou cabida neste mundo de Martas, onde todo mundo está continuamente ocupado com tantas coisas. Restam poucas Marias, dispostas a sentar aos pés do mestre no aconchego de uma reunião caseira, e ouvir o que ele tem a dizer, enquanto desfruta da companhia e do calor humano dos demais, irmanados, unidos.

Como restaurar a igreja e seu tripé evangélico (proclamação, redenção e comunhão) que durante séculos nos caracterizou pela alcunha? A verdade é que a forma de pensamento que criou os problemas que temos hoje não é capaz de resolvê-los. Não é criando novas comunidades engessadas, feitas nos moldes daquelas que repudiamos, que vamos resolver o problema. Aliás, não é o atual esfriamento das relações e a ausência de vida na igreja o resultado de termos copiado o modelo católico de catedral, preterindo as relações e relegando-as a um plano inferior? A reforma protestante foi uma reforma de doutrinas, mas faltou aos reformadores a coragem de reformar também as estruturas.

Assim, reconhecemos que a estrutura eclesiástica contemporânea e ocidental é um estereótipo ruim. Variam as liturgias, mas perdura a idéia extravagante de que o templo é um lugar sagrado, ao invés de um ambiente funcional, tal como na igreja romana. O resultado disso é o engessamento e a letargia crista, já que a igreja não oferece uma estrutura que favoreça a propagação da sua mensagem, concentrando todos seus esforços no interior dos seus edifícios e fazendo da reunião do templo seu momento mais solene e importante.

A igreja precisa voltar ao evangelho para elaborar uma eclesiologia que sirva os interesses do reino de Deus, e não dos homens. Ela precisa olhar para o Novo Testamento a fim de encontrar nele o paradigma que lhe falta. Parte deste labor consiste em corrigir e lapidar a liturgia do templo, facilitando a comunicação, colocando Cristo novamente no centro da adoração e contextualizando sua mensagem. Outra parte, e talvez seja a mais difícil para a igreja institucional, é promover uma estrutura de cultos nos lares, bem como reconhecer sua autenticidade como igreja de Cristo. Além de fomentar a comunhão, esta iniciativa levará a igreja aos diferentes lugares, cumprindo de forma espontânea a ordem de anunciar o evangelho a toda criatura.

O resultado deste modelo de igreja? Redenção!
Site pulpito cristão

ATÉ O RATINHO REPROVA AS ATITUDES DE VALDEMIRO SANTIAGO


Ratinho tem seu dia de “apologista da blogosfera” e desce a ripa em Valdemiro Santiago



Por Douglas Santos
Que as barbaridades neo-pentecostais incomodam não só a nós reformados, eu já sabia há muito tempo. As coisas estão tão complicadas e absurdas que, usando um discurso simples e objetivo, o apresentador de televisão Carlos Massa (vulgo “Ratinho”) usou uma pequena parte de seu programa, há alguns dias, para comentar sobre um vídeo que ficou famoso no meio “gospel”: O caso do fiel da IMPD e o fim de todas as suas dívidas (veja aqui).
É isso mesmo Sr. Ratinho, você não disse nada além da verdade.
Aproveitando os comentários, faço aqui um desabafo.
Estou cansado de ver tantos lobos que, utilizando suas técnicas quase infalíveis de lavagem cerebral, enganam tantas pessoas.
Estou cansado de saber que muita gente olha para esses tipos de seitas e acreditam que elas, pelo fato dos inúmeros “sinais e maravilhas” que, supostamente acontecem, são a verdadeira forma da Igreja de Cristo.
Estou cansado de ouvir o discurso barato desses homens. Quanta heresia, quanto pragmatismo.
Estou cansado de sentir vergonha toda vez que não crentes chegam a mim e perguntam se a Igreja pela qual sou membro é igual as empresas neo-pentecostais que, em seus programas de TV, fazem campanhas e mais campanhas no interesse de arrebanhar o dinheiro de seus participantes.
Ratinho, você não é o único inconformado com toda essa situação.
O que diria Jesus? Talvez:
“Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos, naquele dia, hão de dizer-me: Senhor, Senhor! Porventura, não temos nós profetizado em teu nome, e em teu nome não expelimos demônios, e em teu nome não fizemos muitos milagres? Então, lhes direi explicitamente: nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniqüidade.” – Mt 7.21-23
Estou cada vez mais convencido que a Igreja brasileira (pra não dizer Sul-americana) precisa urgentemente de um avivamento genuíno, puro, o verdadeiro, pela graça de Deus.

Do blog Opinião Reformada, vai Bereianos. Divulgação: Púlpito Cristão

BANHO DE ÓLEO E A"UNÇÃO DE ABRAÃO"


Fernanda Brum entra na do coxinha e troca o óleo em público!

Agora frita em sarça ardente.


De onde a Fernanda Brum tirou essa “Unção de Arão”? Derramar um litro de azeite no cabelo dos meninos foi maldade pura!. E se ela fez por convicção: “Que empobrecidas são suas convicções!”. A impressão que eu tenho é que muitas estrelas gospels aposentaram a bíblia e agora vivem de supostas revelações, de misticismos e de unções de caráter duvidoso que em nada se parecem com a “unção do Santo”, descrita pelo evangelista João.

Quando é o “pastor coxinha” que faz uma palhaçada dessas, aparece um monte de gente pra dar risada do cara e zoar a tal unção “ex-nilo” (possível alusão ao vocábulo latim ex-nihilo, porém totalmente #fail). No entanto, quando se trata de Fernanda Brum, não se pode falar, pois é “tocar na ungida”.

Espero que Fernanda Brum continue usando sua voz e sua fama para chamar a atenção para a causa da igreja perseguida. E agradeço, como cristão, por ela ter abraçado esta causa tão nobre. Mas conhecimento bíblico é fundamental quando se quer propagar o reino, e estes tais atos proféticos, unções de “levitas” (um ministério que não existe, que caducou com a antiga aliança) e derramamento de óleo de soja e unção de CD, tem cheiro de “macumba gospel”, denota uma ignorância absurda e apenas contribui para a banalização da igreja evangélica.



Se você não tem paciência (ou estômago) para assistir o vídeo todo, vá direto ao minuto 2:25 e veja a unção de Arão em ação. 


 
Neste vídeo, no minuto 4:30, Fernanda começa a ungir os CDs 


Fonte:  Púlpito Cristão, com colaboração do Deiner Urzedo.Urzedo.

HERESIAS É REALIDADE ENTRE ALGUNS QUE SE DIZEM CRISTÃOS


Série Heresias neopentecostais: Atos proféticos

Apesar de alguns evangélicos afirmarem que o Brasil experimenta um grande avivamento, vivemos dias extremamente complicados. Infelizmente a cada dia que passa, eis que surgem retumbante nesta terra tupiniquim devastadoras heresias.
Em Curitiba, um grupo de irmãos, liderado pelo pastor da igreja, entendeu que deveria demarcar seu território com urina, como fazem os leões e lobos. Após beberem muita água para encher bem a bexiga, seguiram para pontos estratégicos da cidade e passaram a URINAR decretando a vitória do Senhor. Numa cidade do norte do Estado do Rio de Janeiro, um pastor resolveu confrontar o “padroeiro” do município. Para tal, ele vestiu-se de branco, colocou uma coroa na cabeça, montou em um cavalo também branco, escreveu na sua coxa rei dos reis e adentrou as portas da cidade dizendo que a partir daquele instante o padroeiro daquele lugar não era mais são Jorge e sim Jesus Cristo.
O Ministério apostólico Libertador de Israel nos mostra outros tipos de atos proféticos:

- Cortar fios ou fitas, simbolizando a destruição de redes de tráfico e crime organizado.

- Quebrar botija, simbolizando a quebra de sistemas mundanos.
- Jogar flechas
- Sentar em torno de uma mesa, simbolizando a restauração familiar.
- Arrancar e plantar árvores, simbolizando retirada dos maus frutos e começo dos bons.
- Enterrar e desenterrar dinheiro, simbolizando arrancar os tesouros escondidos.
- Orar em frente a grandes bancos, ordenando a liberação financeira.
- Ungir em frente a locais de idolatria.
- Fincar estacas demarcando limites para conquista
- Dar sete voltas em torno de locais a serem conquistados.
- Rasgar papéis que simbolizam contratos espirituais.
- Marchas proféticas delimitando territórios.

Caro leitor,
vamos combinar uma coisa? Esse povo ensandeceu! Eu não consigo imaginar Paulo e Pedro agindo desta maneira. Sinceramente eu não sei de onde esses caras tiram essas idéias! Ora, isso está mais para macumba do que para Cristianismo. Prezado amigo o evangelho de Cristo é simples (2 Co 11.3,4). Nossa missão é orar e jejuar, amar e estudar a Palavra de Deus, além de anunciar com intrepidez a mensagem da cruz ao mundo perdido (1 Co 1.18,22,23; 2.1-5). Nada além disso!
Sem a menor sombra de dúvidas as praticas litúrgicas dos neopentecostais fazem-nos por um momento pensar que regressamos aos tenebrosos dias da idade média, onde o misticismo, a “mercantilização” da fé, bem como as manipulações religiosas por parte de pseudo-apóstolos, se mostram presentes. Confesso que não sei aonde vamos parar. Ao ler aberrações como as narradas acima, sinto-me profundamente inquieto com os rumos da igreja brasileira.
Isto posto, faço minhas as palavras do reformador alemão Martinho Lutero:
“Fiz uma aliança com Deus: que Ele não me mande visões, sonhos, nem mesmo anjos. Estou satisfeito com o dom das Escrituras Sagradas, que me dão instrução abundante e tudo o que preciso conhecer tanto para esta vida quanto para o que há de vir”
O reformador João Calvino costumava dizer que o verdadeiro conhecimento de Deus está na Bíblia, e de que ela é o escudo que nos protege do erro.
Em tempos difíceis como o nosso precisamos regressar à Palavra de Deus, fazendo dela nossa única regra de fé, prática e comportamento, até porque, somente assim conseguiremos corrigir as distorções evangélicas que tanto nos tem feito ruborizar.
Pense nisso!

Postado por Renato Vargens, no Púlpito Cristão

O APOSTOLO VALDEMIRO SANTIAGO TOMA SOBRE SI OS NOSSOS CARNÊS - ISSO NÃO É CRISTIANISMO


Apóstolo Valdemiro Santiago toma sobre si os nossos carnês



Hoje é dia 31 de outubro. A efeméride da nossa esquecida herança protestante. Uma herança, que antes foi a esperança de grandes homens de Deus inconformados com os rumos da igreja institucional, tão distante do Evangelho do Reino. Quase quinhentos anos depois, o que vemos a seguir é a reedição de mais um espetáculo de horror. Um entre tantos que vem enterrando a conquista de nossos reformadores, que inspirados pelo Espírito Santo, nos apartaram dos vendilhões.

O protagonista do vídeo é um Johann Tetzel moderno. Filhote do monge original que na época de Lutero destacava-se como grande vendedor das indulgências papais aos pecadores da época a fim de angariar dinheiro para a construção da sede do papado no Vaticano.

O nosso Tetzel tupiniquim não tem a sofisticação e a cultura do monge original. Nem precisa. O seu público não carece mesmo de muita maestria para ser ludibriado. Contudo, tal qual Johann Tetzel, Valdemiro Santiago arrecada recursos para construir a sede de seu próprio papado – a Cidade Mundial – a sua Basílica em Guarulhos, na grande São Paulo, com direito a heliporto para a sua frota particular.

Tempos duros estes nossos. Tetzels não nos faltam. Temos centenas deles atuando em diferentes cortes da sociedade brasileira: um tinhoso na medida certa da ignorância, do gosto e da ganância de cada um.

E os Luteros por onde andam? Estão sufocados pelo bom mocismo patrocinado pela elite evangélica nacional. Bom mocismo, este novo padrão cristão de não ser profeta. O mundanismo protestante politicamente correto a substituir o princípio Ecclesia semper reformanda est. A heresia acusatória das eminências da igreja nacional que quer mudar as Escrituras Sagradas riscando do mapa (ou da Bíblia) cada mente subversiva que o Senhor colocou neste planeta a fim de orientar o seu povo, até que viesse o maior dos subversivos: Jesus. Uma elite tão merecedora de ser apeada de seus pequenos feudos religiosos quanto os falsos profetas dos nossos dias. Parafraseando e contextualizando o celebre discurso de Winston Churchill acerca do crescimento do nazismo na Europa e a parcela de culpa devida às elites da época: É meu objetivo, sendo alguém que viveu e foi atuante nesses dias, mostrar com que facilidade a tragédia da igreja brasileira poderia ter sido evitada; como a maldade dos perversos foi reforçada pela fraqueza dos virtuosos".

Mas voltemos ao vídeo:  Enchendo a tela, o restaurador das pequenas aflições terrenas. Enviado para saldar as dividas bancárias e restaurar as hemorroidas de seus filhos constipados. O santo que carrega no corpo as chagas por onde flui o suor a lambuzar as toalhinhas ungidas de seus servos.

O enredo é inspirado na via crúcis de nosso Salvador, no contexto, a via dolorosa acalentando a esperança aflita dos sem caráter, dos escravos da concupiscência, a quem coube serem seduzidos pelos filhos do diabo a defraudar o supremo sacrifício do Salvador. [2Ts.2:10-12]

Na plateia, os zumbis do neopentecostalismo. Cegos delirantes, rangendo os dentes das bocas famintas ao primeiro jorro de sangue vertido nos altares dos templos pagãos.






No alto do Monte São Roque, o Gólgota gospel paulistano, a espera do redentoros carnês das nossas dívidas. Miraculosamente contabilizadas e escrituradas. Inclusos os cálculos atuários dos riscos de pecados futuros.

Subindo o monte, Ele, Valdemiro Santiago: aquele que carrega sobre si os nossos carnês (*). O bode cheio de mácula. O salvador que toma sobre si o livro da vida: A lista dos futuros remidos pelo sacrifício que há de se cumprir quando cada nome encontrar o seu carnê aos pés da cruz do evangelho da prosperidade: o guichêDo Bradesco, Itaú, da Caixa... Altares aonde se entregam à conta bancária do salvador o preço justo e calculado de cada miserável aflição.


Leia Mais em: http://www.genizahvirtual.com/2011/10/apostolo-valdemiro-santiago-toma-sobre.html#ixzz1ee6ldC7j
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O número crescente de ateus se dá por danos causados por igreja


Pesquisa revela: O número crescente de ateus se dá por danos causados por igreja



O apologista cristão Dr. Alex McFarland concluiu, após entrevistar diversos céticos para seu novo livro, 10 respostas para céticos, que a maioria desenvolveu ceticismo devido à sua má experiência pessoal com a religião organizada.

"Através de quase um ano de pesquisas e numerosas entrevistas pessoais, meu objetivo era realmente entrar dentro da mente cética ", disse McFarland em entrevista ao The Christian Post.

"O tipo mais comum de céticos que encontro são pessoas feridas. Muitos foram atingidos pela igreja, religião, ou por outro cristão ", acrescentou McFarland, que explicou que" praticamente todos os céticos que conversou neste livro surgiram de um fundo religioso.

Em seu livro, McFarland identifica dez tipos diferentes de ateus. Nestes, estão incluidos "O Educado", que é alguém que tem objeções intelectuais ao cristianismo, "O Tolerante", que pensa em todas as crenças religiosas como sendo verdadeiras e não aceitam conversas sérias sobre a religião, e "O Ferido", que é alguém que rejeita o cristianismo porque teve uma má experiência com a igreja.

"Me compadeço com muito dos céticos que encontro. Dúvida intelectual é muitas vezes precedida por dor emocional", disse McFarland, que é presidente da Southern Evangelical Seminary na Carolina do Norte.

A situação espiritual nos Estados Unidos descrita pelo reconhecido orador cristão em seu livro pode ser angustiante. Muitas vezes ele descreve como uma mistura de laicidade no ensino público e más experiências pessoais tem levado muitos a rejeitar a crença cristã.

"Circunstâncias pessoais, feridas emocionais, experiências danosas na igreja - para não mencionar ensino público - tudo conspira para levar as pessoas longe da crença em um Deus benevolente, sábio e poderoso."

McFarland considera a ascensão do ceticismo anti-religioso nos Estados Unidos possa ter ocorrido em parte por causa do "recuo" da igreja provocado pela cultura popular durante o século 20.

"A igreja norte-americana, em grande parte, abdicou de seu papel como líder na sala de aula, a mídia, o Judiciário, o mercado, as artes, as ciências", disse ele.

"Nas mentes de muitos cristãos, tornou-se evidente que" religião e política não se misturam. "Imagino que essa dicotomia é exatamente o que os inimigos de Deus e da democracia querem os cristãos acreditam".

Apesar da situação melancólica geral descrito, McFarland, no entanto, inclui várias histórias promissor: Um homem que desiste de uma vida cheia de drogas para um relacionamento com Cristo, outro cujo sentimento de aceitação em uma igreja a levou a converter.

McFarland destaca em seu livro que construir relacionamentos é fundamental, independentemente do tipo de cético. Ele escreve em um ponto que "evangelismo eficaz para os céticos é provavelmente cerca de 80 relações por cento e 20 por cento evidência persuasiva".

"A importância de estabelecer e nutrir um relacionamento real é de vital importância se o diálogo significativo com um cético se vai realizar", escreve McFarland.

O livro é dividido em três seções com uma frente escrito pelo apologista do companheiro e autor best-seller Dinesh D'Souza. Seção I, intitulada "Dentro da Mente de um Cético", dá uma visão geral dos vários tipos de céticos e as experiências de vários apologistas que evangelizam e intelectualmente defender a fé. Seção II, intitulado "Respondendo a céticos", é dividido em dez capítulos, cada um descrevendo as dez categorias de céticos e depois termina com um capítulo conclusão. A última seção é um conjunto de apêndices sobre vários temas, inclusive respondendo equívocos comuns sobre o cristianismo e informações sobre as crenças de outras grandes religiões.

Além de livros de autoria diversas e sendo o presidente de um seminário, McFarland também hospeda um talk show na rede do Broadcaster Religioso Nacional, e participa de passeios falando sobre religião e cultura.

10 Respostas para Céticos foi lançado em outubro, e é um dos vários livros escritos por McFarland lançado este ano.


Fonte:Christian Post 
Através de Zé Luís, correspondente confuso e articulista sazonal nas praias do Genizah Exṕress