segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

MENSAGEM PARA O CULTO DE DOUTRINA


QUEM ERA OS JEBUSEUS?
Pertencentes a Jebus. São os descendentes de Jebus, filho de Canaã, os quais colonizaram o distrito, em volta de Jerusalém, que então se chamava Jebus (Gn 10.16 - 15.21). Não se sabe se foram eles os primitivos habitantes, ou se substituíram uma raça ainda mais antiga. A primeira referência aos jebuseus foi feita pelos espias, quarenta anos antes da entrada dos israelitas na Terra Santa (Nm 13.29). Constituíam eles uma forte e vigorosa tribo, sendo disto prova o fato de conservarem o seu poder na forte cidadela de Jebus até ao tempo de Davi (2 Sm 5.6). o seu rei Adoni-Zedeque foi morto na batalha de Bete-Horom (Js 10.1,5,26). A própria fortaleza de Jebus foi posta a saque e queimada pelos homens de Judá (Jz 1.21). Todavia, estes contínuos desastres não puderam pô-los fora do seu território, visto como os achamos numa época posterior, habitando ainda as terras de Judá e Benjamim (Js 15.8,63 - Ed 9.1). A submissão de Araúna, o rei jebuseu, a Davi, apresenta-nos um quadro característico da vida dos cananeus e também dos israelitas (2 Sm 24.23 - 1 Cr 21.15). Nada se sabe a respeito da religião dos jebuseus. Somente dois membros desta tribo são mencionados pelo seu nome, e são Adoni-Zedeque (Senhor de Justiça) e Araúna. (*veja Jerusalém).
OS HETEUS – PROVA DE UM POVO DO PASSADO
Se a arqueologia não produziu evidência corroborativa para determinado evento da Bíblia, isto significa que este evento não ocorreu? A descoberta do povo heteu demonstra a falácia desta presunção.
A Bíblia, por 47 vezes, faz menção de um povo chamado “os heteus”. Eles foram listados entre as nações que habitavam a antiga Canaã quando Abraão entrou na terra (Gênesis 15.20). Eles foram considerados significativos o suficiente para comprar carros e cavalos do rei Salomão (1 Reis 10.29). E mantiveram um exército tão poderoso que o rei de Israel alugou-os para lutar e expulsar o formidável exército dos arameus (2 Reis 7.6,7). Dois heteus, particularmente, ganharam notoriedade no relato bíblico. Um foi Efron, o heteu, que vendeu para Abraão o seu campo e sua caverna em Macpela, em Quiriate-Arba (Hebron) para enterrar sua mulher Sara (Gênesis 23.10-20). Desde então ficou conhecida como a Tumba dos Patriarcas. O outro foi Urias, o heteu, um soldado no exército do rei Davi. Apesar de ser estrangeiro, Urias é retratado nas Escrituras como um servo leal, em contraste com o próprio filho de Israel, o rei Davi. O livro de 2 Samuel conta como Davi teve um relacionamento adúltero com a mulher de Urias, Bate-Seba. O pecado do rei foi completado quando Bate-Seba foi achada grávida e ele expôs Urias à morte para cobrir seu crime (2 Samuel 11). E mais tarde, quando o profeta Ezequiel denunciou a pecaminosa Jerusalém, Deus declarou que a mãe virtuosa de Jerusalém era uma hetéia (Ezequiel 16.3).
Todavia, a despeito da proeminência dos heteus no texto bíblico, há apenas 100 anos os críticos eruditos duvidavam de que eles jamais tivessem existido. Àquela altura, nenhuma evidência de tal povo havia sido encontrada. Eles eram simplesmente parte da história religiosa da Bíblia. No entanto, este veredicto histórico estava para mudar. Em 1876, o erudito britânico A. H. Sayce suspeitou que uma inscrição não decifrada descoberta esculpida nas rochas da Turquia e Síria pudessem ser uma evidência dos até então desconhecidos heteus. Então tabletes de argila foram descobertos nas ruínas de uma cidade antiga na Turquia, chamada Boghaz-Keui. O povo local estava vendendo estes tabletes e alguns caíram nas mãos de peritos. Isso permitiu que um perito alemão em texto cuneiforme, Hugo Wincker, fosse ao sítio e escavasse. Ali, ele descobriu cinco templos, uma cidadela fortificada e muitas esculturas monumentais. Em um armazém incendiado ele também encontrou mais de 10 mil tabletes. Logo que eles foram finalmente decifrados, foi anunciado ao mundo que os heteus haviam sido encontrados! Boghaz-Keui havia sido de fato a antiga capital do império heteu (conhecida como Hattusha). Outras surpresas se seguiram, tal como a revelação de que a língua hetéia devia estar relacionada com as línguas indo-européias (das quais o inglês é uma parte), e que a forma de seus códigos de lei eram muito úteis para a compreensão deste povo perdido , uma das mais extraordinárias realizações do Oriente Próximo, agora serve como um aviso para aqueles que duvidam da historicidade de certos relatos bíblicos. Só porque a arqueologia não produziu evidência corroborativa hoje, não significa que não possa produzi-la amanhã. Os heteus são simplesmente um exemplo de que a Bíblia tem se demonstrado historicamente confiável. Portanto, isso deve ser respeitado apesar da presente falta de apoio material para certos eventos ou problemas cronológicos que permanecem sem solução. 

Eram os descendentes de Hete, filho de Canaã. Até há poucos anos pouco se sabia a respeito dos heteus. Alguns críticos, afirmando que os heteus não eram mais que uma pequena raça de pouca importância, falavam deste povo como querendo negar o caráter histórico de 2 Rs 7.6: ‘Eis que o rei de israel alugou contra nós os reis dos heteus e os reis dos egípcios, para virem contra nós.’ Mas as descobertas que se têm feito justificam amplamente a narrativa bíblica. Sabe-se já que os heteus constituíam um poder notável. Não muitos séculos antes do tempo do profeta Eliseu tinham disputado o império da Ásia ocidental aos egípcios - e, ainda que o seu poder havia declinado nos dias de Jorão, eram eles ainda formidáveis inimigos e úteis aliados, podendo comparar-se o seu domínio com o dividido reino do Egito, sendo o seu reino mais poderoso que o de Judá. Depois disto é que se não fala mais deste povo no A.T. Ele tinha chegado ao auge da grandeza, quando não estava ainda fundada a monarquia de israel, ou mesmo antes de terem os israelitas conquistado a terra de Canaã. os heteus, a cujos príncipes e cidades se referem os posteriores livros históricos do A.T., estavam estabelecidos ao norte, sendo Hamate e Cades nas margens do orontes os pontos mais meridionais. Mas o Gênesis fala de outros heteus (Gn 15.20). Abraão comprou a um heteu a cova de Macpela (Gn 23.10), e as duas mulheres de Esaú eram ambas daquele povo (Gn 26.34). Deve ser a estes heteus do sul que se refere a lista de Gn 10.15, e só assim se pode explicar a passagem de Ez 16.3,45, que ‘o pai’ de Jerusalém ‘era amorreu’, e a sua ‘mãe hetéia’. o profeta atribui a fundação de Jerusalém aos amorreus e aos heteus. Por conseqüência, os jebuseus, de cujas mãos a cidade foi arrancada por Davi, devem ter pertencido a uma ou a outra destas duas grandes raças, provavelmente a ambas, porque as duas nações estavam estreitamente entrelaçadas. os heteus eram um povo feio, de pele amarela, estando as suas feições mongólicas fielmente reproduzidas nos seus próprios monumentos e nos do Egito. os seus olhos eram escuros, e tinham o cabelo preto formado em rabichos. Eram pessoas acaçapadas e fortes, ao contrário dos amorreus, que eram altos e de boa presença, com olhos azuis e cabelo louro. A colônia dos heteus na Palestina limitava-se a um pequeno distrito, nas montanhas de Judá: a sua força nacional existia bem longe, ao norte. o povo dos amorreus era mais antigo, e foi entre uma parte deste que se estabeleceram os heteus, unindo-se com aqueles por casamentos recíprocos - mas não se sabe em que tempo foi isso Fora das narrações bíblicas, tudo o que se conhece deste misterioso império dos heteus é fruto das investigações feitas nos monumentos do Egito e da Assíria, e dos estudos das inscrições encontradas nas ruínas da Ásia Menor, o centro do seu poder setentrional. Sabemos pelas tabuinhas de Tel el Amarna que, estando o Egito enfraquecido, se apoderaram os heteus gradualmente dos seus postos avançados, até que, por fim, se acharam na fronteira setentrional da Palestina, sendo então o seu poder igual ao dos egípcios, que afinal foram obrigados a ceder aos heteus a Síria do norte. E assim, das suas primitivas habitações eles se foram estendendo, para o oriente, até ao rio Eufrates, em cujas margens estava Carquemis, a sua capital, e, para o ocidente, até ao mar Egeu, sendo a Capadócia o seu limite ao norte, e ao sul as tribos de Canaã. Pelo século 12 a.C. eram ainda os heteus suficientemente fortes, para conterem os avanços dos reis assírios. Mas a esse tempo já não era um só o seu imperante. Depois, por mais de 200 anos, são silenciosas as inscrições. E é neste período de tempo que se forma o reino esplendoroso de Davi e de Salomão, aparecendo depois da separação das dez tribos de israel o poder de Damasco. os heteus conservaram Carquemis, até que esta cidade foi conquistada por Sargom, imperador da Assíria, em 717 a.C. A principal divindade dos heteus era a Terra, ou a ‘Grande Mãe’, apresentando cada cidade ou Estado uma forma especial daquela deusa.
(LEITURA: Dt 7:1-8) Após caminhar por um espaço de 40 anos no deserto, Israel está prestes a entrar na Terra Prometida. Toda aquela geração rebelde que havia saído do Egito pereceu ao longo desse período, vitimada por sua rebelião contra Deus e Moisés. Uma nova geração está prestes a conquistar ou tomar posse das promessas feitas a Abraão cerca de 430 anos atrás. Daquela geração passada, somente Josué e Calebe entraram e tomaram posse da nova terra. Ambos, com aproximadamente 85 anos de idade. Deus então ordena a imediata conquista da terra prometida, pois aquele povo era intruso naquela terra! 

Perceba que Deus começa pelo lugar mais difícil! É preciso que não fique nenhuma dúvida: sem Ele, será praticamente impossível vencer as dificuldades que se avizinham. E a conquista começa por Jericó, a cidade fortificada também conhecida como “cidade das Palmeiras”. Possuía aproximadamente 36 km de perímetro. Sua muralha era uma couraça de pedra: tinha 12 metros de altura por 8 de largura! Haverá momentos em sua vida em que você não precisará entender o trabalhar de Deus, basta somente confiar! Deus sempre tem UMA SECRETA E UM ELEMENTO SURPRESA! Se a estratégia dele lhe parece loucura, continue tão somente ‘rodeado a cidade’! [os muros vão cair!].

Havia em Canaã, uma gama de povos pagãos, com práticas e costumes completamente avessos e até perigosos à jovem nação de Israel. Deus ordena a completa aniquilação de todas elas. E é aqui que quero discorrer sobre este estudo. Trata-se de 7 INIMIGOS perigosíssimos. Israel não podia errar; era uma ordem que deveria ser cumprida à risca, pois oferecia perigo de morte à jovem nação. Pois bem, esses ‘povos’ existem hoje também, e oferecem um perigo real à igreja do arrebatamento. Quem são eles? E quais perigos representam? Preste atenção no texto de Deuteronômio 7:1

“Quando o Senhor teu Deus te tiver introduzido na terra, a qual vais a possuir, e tiver lançado fora muitas gentes de diante de ti, os heteus, e os girgazeus, e os amorreus, e os cananeus, e os perizeus, e os heveus, e os jebuseus, sete gentes mais numerosas e mais poderosas que tu”.

1. HETEUS Eram descendentes de Hete, filho de Canaã. Até a poucos anos quase nada se sabia a respeito dos heteus. Alguns críticos acreditam tratar-se de uma raça de pouca importância no cenário histórico, entretanto, sabe-se que os heteus constituíam um poder notável nos dias de Josué. Seu nome significa ‘amargura’. Possuíam traços mongólicos, tinham olhos escuros e eram pavorosos. Fomentavam guerras, disputas e divisões.

Ao longo de minha conversão, tenho observado a ‘semente dos heteus’ no meio do povo de Deus, e, acredite; é assustador! São eles que fomentam guerras e divisões na igreja, nunca estão satisfeitos, e quando saem, deixam um rastro de destruição que só o sangue de Jesus...Hoje se um pastor se ausenta da igreja por 3 dias, quando retorna encontra ‘outro clima’ daquele em que a deixou! Acredite, essa semente existe na igreja (não está no mundo). É ela quem espalha boatos, incita contendas, promove divisões e até faz ‘baixo-assinado’ para tirar o pastor da igreja! São literalmente pavorosos como eram os heteus dos dias de Josué. Você sabia que no Brasil são abertas cerca de 100 denominações evangélicas todos os dias? Pergunto: de onde estão vindo todos obreiros e membros dessas novas denominações? Não quero fazer conjunturas; sei, sim, que há muitas portas abertas por homens devidamente credenciados por Deus para cumprirem a chamada de Deus em suas vidas; ministérios aprovados por Deus...Mas não é sobre isso que estou falando; é sobre uma quantidade incrível de rebeldes que estão se levantando contra Princípios de Liderança em suas igrejas e abrindo ‘portinholas’ com os mais variados e bizarros nomes de ‘igreja’. Arrastam crentes fracos após si, e saem por aí com títulos de Bispos. Reverendos, e acredite: até de Apóstolo!!! São os heteus, é a semente dos heteus! Cuidado crente, com quem coloca as mãos sobre a sua cabeça! 

Cuidado crente, com quem ministra unção com óleo sobre você...Tudo no mundo espiritual tem um preço. O rebelde nunca está sozinho. Toda imposição de mãos transfere alguma coisa. Não troque o certo pelo duvidoso. Corra dessa ‘cama-de-gato’, procure seus antigos pastores, homens de Deus que você sabe que pagaram o preço para ter o nome que têm! Veja o que Provérbios 6:16-19 fala sobre essa ‘semente malígna’:

“Estas seis coisas aborrece o Senhor, e a sétima a sua alma abomina... o que semeia contendas entre os irmãos.” 

“Contendas...”  está no plural. O heteu nunca para de ‘criar caso’!

“entre os irmãos...trata-se do povo de Deus!

2. GIRGASEUS Era uma das tribos que ocupava a terra de Canaã. O território dos girgaseus ficava ao ocidente do rio Jordão. (Gn 10:16 – 15:21 - Js 3:10 – 24:11 – 1 Cr 1:14 – Ne 9:8). Era um povo incrédulo e diferente. Nunca perdoavam. Eram conhecidos na antiguidade pelo seu profundo rancor para com outros povos. Dados bíblicos nos informam que este povo resistiu terrivelmente Josué e suas tropas. É o povo da mágoa...do rancor!

Essa ‘semente’ está na igreja também! São os que nunca perdoam. E se o fazem (ou fizeram), costumam dizer: “As cicatrizes ficam...” Interessante que eu nunca achei isso na minha Bíblia! São os ‘crentes-Franksteisns’: cheios de cicatrizes! A vida impõe marcas sobre nossa personalidade. Recordações do passado triste, pensamentos e sentimentos que se recusam ir embora, afinal, nossa memória é uma ‘máquina fotográfica’. Mas o crente é uma pessoa diferente, pois sobre ele foi aplicado o sangue de Jesus! Na antiga aliança, o sangue do sacrifício ‘cobria’ os pecados. Mas eu e você estamos vivendo debaixo da graça, na nova aliança. E nela, o sangue de Jesus não cobre mais nada; ELE REMOVE! Veja o que diz Hebreus 12:15

“Tendo o cuidado de que ninguém se prive da graça de Deus, e de que nenhuma raiz de amargura, brotando vos perturbe, e por ela muitos se contaminem”.

A falta de perdão terá um preço terrivelmente alto no Dia do Juízo. Jesus deixou isso bem claro na parábola do credor incompassivo. Veja o que diz Mateus 6:15

‘Se, porém, não perdoardes aos homens, tampouco vosso Pai perdoará vossas ofensas”. 

Se você não libera, não é liberado. Mateus 18:21 afirma: “Então Pedro, aproximando-se dele, lhe perguntou: Senhor, até quantas vezes pecará meu irmão contra mim, e eu hei de perdoar? Até sete? Respondeu-lhe Jesus: Não te digo que até sete; mas até setenta vezes sete”.

Perdoe, seja curado e tenha saúde! Você sabia que, de acordo com várias estatísticas médicas, 60% das doenças são de origem emocional, e que 90% delas é por falta de perdoar? Quando Jesus mandou que se perdoasse 70 vezes 7, Ele estava preocupado, também, com sua saúde e longevidade! Quando achamos que alguém nos ofendeu, e não conseguimos perdoar, a ofensa vem continuamente em nosso consciente e isso sensibiliza todo o nosso metabolismo, causando insônia, depressão, hipertensão, e conseqüentemente, aumentando os efeitos das doenças cardíacas e outras. Uma grande percentagem de hipertensão arterial é causada pela falta de perdão. Apenas 10% dos casos de hipertensão arterial têm suas causas específicas detectadas. Na maioria dos casos (90%) é rotulada de ‘hipertensão arterial essencial’, ou seja, sem causa orgânica definida. Isso quer dizer que é causa sentimental. 

A ira ou a raiva podem levar à morte. A falta de perdão produz o estresse emocional que pode precipitar arritmias ventriculares e levar à morte súbita. A ira ou a raiva é o estado emocional que com maior freqüência se associa à isquemia miocárdica e arritmias mais graves. A falta de perdão produz depressão e esta pode levar ao infarto do miocárdio. A falta de perdão produz ansiedade, que pode produzir problemas coronários, desarmonia do sistema nervoso e desarranjo na área da concentração ou memória. Cuidado com a ‘semente’ dos girgaseus’! Vá jogando fora todas as mágoas, rancores e sentimentos de vingança e revanche. Peça que Jesus passe o Seu sangue em cada área de sua vida onde houver traços ou tendências de rivalidade.

3. AMORREUS> Era o ‘povo do fogo’. Conhecidos como cruéis e violentos. Resistiram até as últimas conseqüências tanto Moisés como Josué. No tempo da conquista, os amorreus habitavam as regiões sul e leste de Jerusalém e a Transjordânia (Nm 13:30). Foi o povo que ofereceu mais resistência ao avanço dos israelitas na Terra Prometida, conforme o relato sobre a batalha de Gibeon, quando Josué pediu a Deus que o sol e a lua se detivessem (Js 10:4-5). 

O crente pentecostal obediente e submisso é uma benção, mas quando pende para a rebeldia, achando que é “queridinho” de Deus, ou é “a menina dos olhos” de Deus porque possue este ou aquele dom, é um desastre no meio do povo de Deus! Tenho observado alguns crentes cheios do Espírito Santo, que juntamente com o dom (ou dons), aprenderam a exercitar também os “frutos do Espírito”. Esses sim são ‘vasos’ cheios para enriquecerem a igreja através dos dons espirituais. Deixe-me esclarecer uma coisa: Quando Deus dá um dom espiritual [e a Bíblia menciona mais de 22 dons, e não somente 9], Ele o faz para edificação de Sua igreja, corpo de Cristo na terra. Um dom espiritual jamais é dado com o intuito de ‘projetar’ a imagem ou auto-estima de qualquer servo de Deus. Ser cheio do Espírito Santo é o suficiente para estar de bem consigo mesmo. Não há na Bíblia, nada que estimule ou enfatize o exercício da auto-estima, ou da imagem própria. Infelizmente, hoje, pessoas sem maturidade espiritual, sem conhecimento bíblico suficiente, estão se ‘estragando’ porque não observam Princípios de Autoridade’ na vida de homens e mulheres de Deus dentro da igreja. Acham que porque possuem este ou aquele ‘dom’, podem passar por cima das diretrizes do pastor local. São o ‘povo do fogo’! Recentemente um crente disse para uma líder que possue um cargo muito importante na igreja:

“Você vai obedecer a Deus ou o ‘homem’...! [o ‘homem’ era o pastor da igreja!]”.

Ou seja, ele disse para a jovem líder que “Deus estava mandando ele dizer para ela visitar tal pessoa”; como ela disse que o pastor não estava autorizando tal visita [por causa de problemas que ele, o pastor já sabia de antemão], esse jovem ‘do fogo’ passou por cima de qualquer princípio de autoridade alí existente e saiu com essa...Isso acontece sempre no meio do povo de Deus! Crente pentecostal desobediente é um perigo na igreja pentecostal! Seu ‘fogo’ se torna um risco para a liderança local. Conheço pastores que não suportaram a pressão e entregaram a direção da igreja por causa de pessoas assim...A ‘semente dos amorreus’ é mais forte do que eu e você imaginamos! Se você não a enfrentou ainda, levante suas mãos para o céu! Trata-se de uma verdadeira ‘escola’ para qualquer liderança. O problema é que hoje há mais CAMPAINHAS que ROMÃS dentro das igrejas e na vida dos crentes de um modo geral! Para entender melhor o que quero dizer, vamos fazer uma viagem no tempo, há cerca de 4.000 atrás, quando Deus dá a Moisés as diretrizes para a confecção das vestes dos sacerdotes e sumo sacerdotes. 

Veja Êxodo 28:31-35 “Também farás o manto do éfode todo de azul. E a cor do colar da cabeça estará no meio dele; este colar terá uma borda de obra tecida ao redor; como colar de cota de malha será nele, para que não se rompa. E nas suas bordas farás romãs de azul, e de púrpura, e de carmesim ao redor das suas bordas; e campainhas de ouro no meio delas e ao redor; uma campainha de ouro, e uma romã, outra campainha de ouro, e outra romã, haverá nas bordas do manto ao redor”.[o grifo é meu] 

Existem 9 frutos listados no Novo Testamento em Gálatas 5:22. A Bíblia menciona 9 dons espirituais em 1 Coríntios 12. Não há qualquer coincidência. Frutos e dons sempre andaram juntos! O problema que poucos são dão conta é que fruto só se consegue PRODUZINDO! Ao contrário dos DONS, que são dados. E produzir dá trabalho! Primeiro é preciso ser regado, pois fruta sem água não vinga. Isso fala de “estar constantemente junto à fonte”! Ou seja, nos cultos, na Escola Bíblica Dominical, nos cultos de ensino, onde a ‘comida é mais forte’. Depois, vêm as flores para que haja a ‘polinização’. É um trabalho para as abelhas, depois surgem os frutos. E eles NÃO SÃO PARA A PRÓPRIA ÁRVORE! Os frutos são para a fecundação de novas sementes. Por isso está tão difícil encontrar frutos nos crentes de hoje! Veja o trabalho e o processo, ao contrário dos dons, que Deus dá. O verdadeiro culto e serviço só são alcançados quando há frutificação. Seja pentecostal, cheio de fogo [e como eu amo isso!, mas seja obediente e submisso dentro da sua igreja. Deus não passa por cima de princípio de autoridade!

4. CANANEUS Conforme a ordem divina, os cananeus, como os demais povos da Terra Prometida, deveriam ser exterminados por causa dos seus pecados (Dt 9:5); entretanto os israelitas não o fizeram, pois os cananeus são citados no recenseamento feito por Davi muitos séculos mais tarde (2 Sm 24:7). Houve miscigenação de cananeus com israelitas (1 Cr 2:3), e é interessante notar que um dos apóstolos citado em Mateus 10:4 era cananeu. Esse povo era conhecido por sua idolatria e pelos rituais carnais terríveis em sua adoração pagã. Esse povo tinha o espírito de intriga, escândalo, fuxico, fofoca. Existem pessoas que adoram tornar pública a desgraça da vida dos outros. Jogam também duro e no mais baixo nível contra as pessoas. Medite em Provérbios 18.20-21:

Do fruto da boca o coração se farta; do que produzem os lábios se satisfaz. A morte e a vida estão no poder da língua; o que o bem a utiliza come do seu fruto. A ‘semente dos cananeus’ na igreja de hoje são os crentes carnais. Eles existem sim, nunca se decidiram por Cristo. Uma grande parte são filhos de crentes, não regenerados. Mastigam chicletes nos cultos, promovem música mundana na liturgia, com seus ritmos e melodias ‘emprestados’ do mundo! São os defensores do ‘Rock evangélico’, do ‘Samba’ cristão, com suas letras recheadas de ‘vitória’ e até ‘Forró’, com suas letras saturadas de ‘fogo’:

“Sapato de fogo”, “Canela de fogo”, “Altar de fogo”, “Roda de fogo...”.

Essa ‘semente’ é grande responsável hoje, pelo baixo índice de conversões em nossas igrejas...Não dão testemunho de vidas transformadas, até blocos carnavalescos colocam nas ruas! Inventam danças, gestos, teatro, e o mais triste: Jesus fica do lado de fora! Exatamente como aconteceu com a igreja de Laodicéia! (Ap 3:20). Como os cananeus, essa semente costuma ‘ir além’ em suas práticas morais. Pecam no namoro e ‘escondem’ da família, do pastor e da igreja...Mas jamais de Jesus! Traem e ficam enrustidos na ‘Síndrome de Acã’; e como a igreja sofre!!! O crente carnal costuma sair com conversas do tipo:

“Eu não sinto nada nos cultos...” Faltar-me-ia tempo para discorrer sobre as ‘aberturas’ que muitas igrejas ditas “evangélicas” vêm promovendo nesses últimos dias...O que você me diz do Piercing? E dos brincos na orelha dos jovens rapazes? Sim, eu disse rapazes! Mechas coloridas, até tatuagens...Acredite: é a semente cananita dos últimos dias. Se sua igreja está nessas condições, fuja imediatamente dela! Corra, escapa por tua vida! Ainda há muito ‘trigo’ no meio do povo de Deus...Deus ainda tem um remanescente fiel na terra. Homens e mulheres que não brincam com o pecado...Lideranças que têm compromisso com a Palavra de Deus. Posso dizer sem sombra de dúvidas que minha igreja (Assembléia de Deus) e sua liderança estão enquadrados nessa categoria. 5. FEREZEUS> Eram aldeões, viviam em aldeias, vagueavam. Esse povo estava sempre procurando um lugar diferente para habitar. Eram literalmente “invasores sem terra”. 

A ‘semente dos ferezeus’ é uma tragédia na igreja do arrebatamento! É fácil encontrar eles, não precisa procurar muito: Lembra da última festa na igreja vizinha? E você ficou procurando tal irmão ou tal irmã na sua igreja e eles não apareceram no culto naquele dia? Pois bem, eles estavam ‘vagueando’ atrás de “poder”, ou de grandes mensagens, ou de esse ou aquele cantor ou cantora! Que derrota! São ‘crentes-celular’, estão sempre fora de área! E não adianta dar conselhos, se revoltam contra quem os adverte. Onde houver um ‘pregador’ de renome, ou uma ‘cantora’ de renome, ali estarão eles também. E muitas vezes com prejuízo na igreja onde fazem parte, pois cansei de ver círculo de oração sem regentes, banda sem maestro e conjunto de jovens sem seu líder por causa disso! O mais triste é que voltam para a igreja após as ‘festividades’ com a maior cara-de pau, sem um pingo de unção ou ‘fogo’ para acender ou pelo menos abrasar seus irmãos. Veja o que diz Hebreus 10:25

“Não deixando a nossa congregação, como é costume de alguns; antes, admoestando-nos uns aos outros; e tanto mais quanto vedes que vai aproximando aquele Dia”.

6. HEVEUS> Eram os gibeonitas, um povo falso, simulado e fingido. Enganaram Josué para não serem destruídos (Josué 9). Eram "moradores das Cavernas” Povo que morava no monte Seir, mais tarde chamado de EDOM (Gn 14.6; 36.19-43). Os HEVEUS provavelmente são os mesmos horeus. Estes talvez sejam os hurrianos, que antes de 1500 a.C. se espalharam desde a MÉDIA até o mar Mediterrâneo. A ‘semente dos heveus’ está tão viva na igreja dos últimos dias como o mar está prá peixes! Fala do crente-camaleão. Bate em tuas costas e sorri ‘quinze pras três’ na sua frente, mas por traz, te apunhala sem misericórdia! É mascarado, dissimulado e não te deixa desconfiar de nada, até que a ‘casa cai’. Conheço crentes assim. São os ‘Mister M’ evangélicos! Cheio de truques espertos. Você deposita confiança neles e chega até a desabafar seus problemas ministeriais para eles. O saldo é destruidor!

Costumam te convidar para um churrasco na casa deles...te cevam com carne de 1ª, e no decorrer das ‘iguarias’ vão envenenando a conversa, criando rupturas em antigas amizades, lançando desconfiança sobre este ou aquele, e o pior e mais trágico: “aconselham” o Pastor sobre essa ou aquela decisão a ser tomada...Alerto aos companheiros que esse tipo de refeição costuma ser indigesta! Gostam de usar muito o telefone, ao invés dos joelhos; são retóricos de primeira, possuem as palavras certas e adequadas para cada situação, mas são MALIGNOS! Por causa deles, centenas de filhos de crentes estão fora da igreja! Isso é lamentável em extremo. E falo de filhos de Pastores também, conheço muitos deles. Fingindo amizade, traíram a confiança de seus pastores e destruíram o ministério deles, e ainda mais um pouco: A FAMÍLIA deles! Essa ‘semente’ não se contenta em ‘rachar lenha’ (Js 9:23), se alimenta da falsidade e do engodo. Se tudo está indo bem na congregação, eles não se sentem ‘bem’! É incrível, mas sei exatamente do que estou falando! E você também! DEFINIÇÃO DESSES CRENTES: “Crente Chapolin”> não contavam com minha astúcia!

7. JEBUSEUS> Seu nome significa “terra pisada”, “lugar pisado”. Era um povo conhecido pela seu orgulho em relação aos demais, eram literalmente arrogantes. Pisavam nos outros. Pertencentes a Jebus. São os descendentes de Jebus, filho de Canaã, os quais colonizaram o distrito, em volta de Jerusalém, que então se chamava Jebus (Gn 10.16 - 15.21). Não se sabe se foram eles os primitivos habitantes, ou se substituíram uma raça ainda mais antiga. A primeira referência aos jebuseus foi feita pelos espias, quarenta anos antes da entrada dos israelitas na Terra Santa (Nm 13.29). Constituíam eles uma forte e vigorosa tribo, sendo disto prova o fato de conservarem o seu poder na forte cidadela de Jebus até ao tempo de Davi (2 Sm 5.6). o seu rei Adoni-Zedeque foi morto na batalha de Bete-Horom (Js 10.1,5,26). A própria fortaleza de Jebus foi posta a saque e queimada pelos homens de Judá (Jz 1.21). Todavia, estes contínuos desastres não puderam pô-los fora do seu território, visto como os achamos numa época posterior, habitando ainda as terras de Judá e Benjamim (Js 15.8,63 - Ed 9.1). 

A submissão de Araúna, o rei jebuseu, a Davi, apresenta-nos um quadro característico da vida dos cananeus. A ‘semente dos Jebuseus’ também está no seio do povo de Deus. São os que gostam de pisar nos outros na igreja. Compram roupas caras e usam sapatos de cromo para darem uma falsa aparência de que ‘podem e são’. Mas dentro de suas geladeiras só existe uma tosca garrafa de água e a luz acesa! Vivem de aparências, e prá isso pagam qualquer preço! Conheci gente assim. Com certeza você conhece também. Essa semente não costuma PAGAR DÍZIMO! E vai pagar de que jeito? As “grifes” são suas prioridades. Em dias de casamento na igreja são verdadeiros “pavões”, desfilando cores e orgulho por onde passam! Por outro lado, encontramos também os “reis da cocada”. Estes geralmente são líderes de alguma coisa na igreja. Acreditam que sem eles o trabalho ‘não vai’. 

Aí de quem ousar substituí-los, pois são ‘feiticeiros espirituais’, desejam e invocam o definhamento do trabalho nas mãos do sucessor com uma série de estratégias moleques e demoníacas. Costumam ir para um tipo de ‘confinamento’ triste, geralmente no último banco, transparecendo à toda igreja que “houve uma injustiça muito grande...” é o espírito do “tadinho...” Pobre dirigente se não tiver discernimento e colocar a igreja de joelhos, pelo menos uma semana sim outra não! Os gibeonitas se disfarçaram de “mendigos” para enganar Josué, e conseguiram. Essa semente acredita que os cargos de liderança na Casa do Deus vivo é HEREDITÁRIO, por isso jamais esperam substituição, principalmente de quem chega (mandado por Deus). Poucos pastores ousam ‘tocar’ nessa gente, pois temem represálias diversas; ou seja, temem os jebuseus! DEFINIÇÃO DESSES CRENTES: “Crente Rei-Leão” - não se meta com ele, pois ele é o Rei da Igreja...

Meus amigos e irmãos pastores, companheiros de jornada. Temos obrigação de apresentar uma Noiva sem manchas e sem máculas ao Esposo naquele Grande Dia. O Senhor Jesus Cristo NÃO VEM BUSCAR UMA IGREJA APÁTICA E DERROTADA, como crêm alguns que pouco estudam as profecias. Mas cabe a nós prepará-la para tomar posse da TERRA PROMETIDA. Nesse ínterim, estaremos em constante confronto com esses inimigos terríveis que como no passado, desafiam as conquistas hoje. Sejamos fortes e estejamos sempre alerta, pois como foi com Moisés e Josué, assim também Ele é conosco.
GIRGASEUS
Os Girgaseus eram uma das tribos descendentes de Canaã, de acordo com Gênesis 10:16 e 1 Crônicas 1:14. Eram moradores da terra de Canaã, segundo Gênesis 15:21, Deuteronômio 7:1, Josué 3:10, e Neemias 9:8. O território dos girgaseus ficava ao ocidente do rio Jordão. Pode-se dizer que eram uma ramificação dos Heveus, uma vez que estavam, segundo historiadores, muito ligados a eles. Os girgaseus viviam em uma região de Canaã que era muito argilosa, ou arenosa. A partir disso provém o significado do nome girgaseu, que é “terra argilosa ou arenosa”.
HISTORIA
Eles eram conhecidos na antiguidade pelo seu profundo rancor para com os outros povos. Dados bíblicos nos informam que este povo resistiu terrivelmente a Josué e suas tropas na conquista de Canaã, entretanto foram vencidos pelo exército de Israel (Deuteronômio 7:1; Josué 3:10). Às vezes eles não estão listados juntamente com as outras tribos cananeus que habitam a Terra Santa, de acordo com alguns, como o rabino francês, Rashi; isso porque eles deixaram a terra de Israel antes dos israelitas voltarem do Egito
QUEM SÃO NOSSOS ADVERSARIOS? 


"Quando o Senhor teu Deus te houver introduzido na terra a que vais a fim de possuí-la e tiver lançado fora de diante de ti muitas nações, a saber os heteus, os girgaseus, os amorreus, os cananeus, os periseus, os heveus e os jebuseus, sete nações mais numerosas e mais poderosas do que tu; e quando o Senhor teu Deus tais tiver entregue e as ferires, totalmente as destruirás, não farás com elas pacto algum, nem terás piedade delas; não contrairás com elas matrimônios não darás teus filhos a suas filhas, e não tomarás suas filhas para teus filhos, pois fariam teus filhos desviarem-se de mim, para servirem a outros deuses; e a ira do Senhor se acenderia contra vós, e depressa vos consumiria. Mas assim lhes fareis: derrubareis os seus altares, quebrareis as sua colunas, cortareis os seus postes-ídolos, e queimareis a fogo as suas imagens esculpidas..." (Dt. 7:1-5). Este texto do Velho Testamento nos é de grande valia para entendermos quais são os inimigos do povo de Deus, os seus pontos de atração e manifestação de seus espíritos. É importante entender que quase toda verdade bíblica tem duplo sentido e esta aqui tem o cumprimento literário que aconteceu com o povo de Israel, mas também se aplica figuradamente aos momentos de guerra espiritual que a Igreja vive em nossos dias. Israel natural está vivendo um dos momentos mais importantes de sua história; eles estavam se aproximando do instante em que iriam tomar posse das promessas que haviam sido proferidas pelos profetas no período de deserto, especialmente por Moisés e Josué. E nós, hoje, estamos vivendo o momento que antecede o cumprimento de todas as profecias preditas no decorrer da história da Igreja desde o dia em que ela foi gerada no calvário na pessoa do nosso Senhor Jesus Cristo.

Agora, por estudar este versículo com bastante atenção e observar o seu fim, vemos o próprio Deus afirmar que os povos que resistiam a Israel natural, tentando impedi-lo de entrar na terra, eram mais, numerosos e muito mais fortes do que ele. E que estes inimigos espirituais, hoje, são tão fortes e numerosos como os do passado, e que precisamos conhecer suas raízes e maneira de ação para que tenhamos preparadas as estratégias certas para vencê-los. A ordem que o Senhor nos deu com relação a eles foi bastante clara: "E quando o Senhor teu Deus as tiver entregue e as ferires, totalmente as destruirás, não farás com elas pacto algum, nem terás piedade delas" (Dt. 7:2). O Senhor foi bem claro em suas palavras neste versículo, que analisamos, e onde Deus chama para si a responsabilidade de entregar aquelas nações nas mãos de seu povo.

Ele enfatiza esta responsabilidade em vários lugares, declarando que as guerras que enfrentamos, quando estamos no centro de sua vontade, não são nossas mas d'Ele . Esta vontade produz a mesma confiança que havia no coração de Josué quando o Senhor lhe prometeu a posse da terra: "Todo lugar que pisar a planta do vosso pé, vo-lo dei como eu disse a Moisés" (Js. 1:3). Com esta afirmação, o coração de Josué foi fortalecido. Temos sentido que o Espírito Santo está enfatizando aos nossos corações a importância de crer nesta promessa e a importância de recebermos a força proveniente da própria promessa de Deus para os nossos corações. Com este entendimento, nós podemos confiantemente enfrentar os inimigos que tentarem se opor a nós.

Outro aspecto a ser considerado no versículo acima é a promessa que o Senhor nos dá de ferir totalmente e destruir os inimigos que iremos enfrentar; é responsabilidade d'Ele ferir e destruir esses gigantes. Esta ação, de ferir e destruir os inimigos, Deus fará através de nossas vidas; sendo assim, Ele nos recomenda que não devemos de maneira alguma ter piedade deles, pois o Senhor determinou que fossem destruídos.

"Quando o Senhor Teu Deus te houver introduzido na terra a que vais a fim de possuí-la e tiver lançado fora de diante de ti muitas nações, a saber, os heteus, os girgaseus, os amorreus, os cananeus, os periseus, os heveus e os jebuseus..." (Dt. 7:1). Como já esclarecemos, toda verdade bíblica tem dois sentidos, e um deles é o figurado. Nós iremos analisar os significados destes passos no plano espiritual.

HETEUS: O significado espiritual deste povo que habitava na região de Canaã era "aqueles que têm poder para amedrontar". O medo, em nossa opinião, é uma ferida emocional que tem formado um brecha profunda onde espíritos malignos têm entrado e têm tocado o espírito de vários cristãos sinceros. As ameaças do inimigo têm vindo sucessiva e intensamente com o objetivo de tocar os filhos de Deus. I Pe. 5:8,9 "Sendo sóbrios, vigiai; o vosso adversário, o diabo, anda em derredor, rugindo como leão, e procurando a quem possa devorar, ao qual resisti firmes na fé, sabendo que os mesmos sofrimentos estão se cumprindo entre vossos irmãos no mundo". Pedro diz que Satanás está como leão em volta dos filhos de Deus. O apóstolo não afirma que o inimigo é um leão, mas ele imita a valentia de um leão, e sua função é lançar dardos de ameaças com o objetivo de amedrontar a Igreja.

O posicionamento que devemos ter diante desta situação é ter a clara consciência que estamos lutando contra um príncipe que comanda vários espíritos malignos, e que estes demônios agem debaixo das suas ordens e estão há anos travando esta guerra contra a Igreja. Não podemos ignorá-los e muito menos desprezar as suas armadilhas, mas também não podemos permitir que estas ameaças possam tomar conta de nossa mente e sentimentos impedindo-nos de crer na Palavra do Senhor. Colocar medo no coração da Igreja é função desta legião de espíritos que classificamos como heteus.

Em 1983, fui convidado a ministrar em uma conferência numa certa região do Brasil. Esta foi uma das primeiras conferências que fiz neste ministério extra local que o Senhor me havia dado. Iria pregar a segunda mensagem pela manhã, e o Espírito Santo estava me revelando a importância de a Igreja confrontar profeticamente o reino das trevas. Nos momentos em que o Espírito fala comigo, a fé sempre se levanta em meu coração com bastante intensidade, e naquela manhã foi assim também. Mas enquanto esperava que o irmão que estava ministrando a primeira mensagem terminasse, comecei a sentir um sopro estranho na minha mente, e tive total clareza que aquele sopro era vindo da parte de Satanás. Os minutos começaram a correr aparentemente mais lentos, e aquele espírito maligno começou com ameaças fortes contra a minha pessoa e ministérios. Lembro-me de várias ameaças de morte através de enfermidades e acidentes, pois aquele "heteu" tentava amedrontar o meu coração; pela primeira vez eu estava enfrentando aquele príncipe maligno. Naqueles momentos de confronto pessoal, meu coração aprendeu uma lição tremenda: no instante em que o inimigo estava mostrando sua força a mim, o Espírito Santo, vendo a decisão que havia em mim de permanecer firme diante daquelas ameaças, mostrou-me o poder do escudo de Deus que nos protege. Toda as vezes em que o inimigo nos ameaça, seus dardos ficam barrados pelo poder do escudo de Deus. Depois daquele dia, nunca mais os dardos de medo perturbaram minha mente e coração

O fato de prevalecer uma vez contra este príncipe nos dará autoridade para prevalecer contra ele se seus demônios constantemente nos atacam. Gostaria de lhe dar este conselho prático. A você, que de alguma maneira tem sido derrotado por este príncipe, que, no momento da leitura deste livro, você possa se manter firme contra suas ameaças e declarar profeticamente sua vitória contra o medo e contra este príncipe maligno. O Senhor está levantando com fé e ousadia a sua Igreja para prevalecer contra esses poderes. Os medrosos e tímidos serão transformados em homens e mulheres corajosos e ousados, que declaram a vitória do Senhor sobre o príncipe dos heteus e tomarão, por violência profética, o território da terra prometida que hoje está sendo controlado por estes inimigos. O Espírito do Senhor está revestindo a Igreja com esta coragem e ousadia profética que nos levará a prevalecer contra este inimigo.

GIRGASEUS: "Aqueles que moram na lama". Antes de analisar estes espíritos, que são comandados pelo príncipe de imoralidade, queremos ressaltar que não responsabilizamos os demônios por todas as ações da imoralidade, pelo contrário, reconhecemos claramente na Palavra a ação dos frutos da carne. Em Gl. 5:19-21, Paulo nos mostra quais são as obras da carne: "Ora, as obras da carne são manifestas, as quais são: a prostituição, a impureza, a lascívia, a idolatria, a feitiçaria, as inimizades, as dissensões, os partidos, as invejas, as bebedices, as orgias, e coisas semelhantes a estas, contra as quais vos previno que os que tais coisas praticam não herdarão o reino de Deus". É interessante perceber nesta lista que Paulo nos dá que algumas obras da carne têm estreita ligação com os espíritos malignos, e outros são acionadas constantemente por eles, principalmente as obras da carne ligadas à imoralidade. Satanás constitui um dos seus príncipes para comandar anjos caídos que têm como principal objetivo envolver a humanidade na lama da imoralidade. São espíritos que fazem os impulsos da carne e os pensamentos imorais se tornarem em certos momentos praticamente incontroláveis.

Ef. 2:2-3 diz: "Nos quais outrora andastes, segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe das potestades do ar, do espírito que agora opera nos filhos da desobediência. Entre os quais todos vós também antes andavam nos desejos da vossa carne, e fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos por natureza filhos da ira, como também os demais". Estes espíritos agem através de revistas, filmes pornográficos e novelas que se têm tornado canais pelos quais estes demônios têm entrado em lares, produzindo separação entre cônjuges, suscitando nos corações o veneno da infidelidade. Se nossa sociedade soubesse que a maioria dos casos de infidelidade é fruto de uma ação diabólica que tem como instrumento a liberdade que há nos lares para filmes, novelas e literatura - dardos para destruir os valores morais e consequentemente os valores da família! Como sociedade, devemos tomar um procedimento firme contra estes vômitos que espíritos malignos têm lançado contra nós, através dos meios de comunicação.

Como têm sido sutis algumas ações diabólicas na área da imoralidade! Provavelmente, estes espíritos começam a produzir situações onde a pessoa é o alvo do inimigo fica insatisfeita na área sexual; o segundo momento é suscitar as fantasias sexuais na mente da mesma pessoa através dos meios que estes espíritos têm dominado. E, por último, eles enviam um outro, concluindo, o que está totalmente debaixo do seu controle, no ambiente produzido por estes demônios. Eles jogam toda a intensidade de forças que eles têm com o objetivo de concretizar o ato da imoralidade. Outras maneiras de ação destes espíritos é lançar pensamentos imorais na mente de alguns, constantemente, ao ponto dos sonhos geralmente serem todos relacionados com imoralidade. O que acontece é que muitas vezes a pessoa que está sendo perseguida por estes espíritos não consegue resistir a eles por muito tempo e passa a conviver normalmente com aqueles pensamentos ou muitas vezes acabam se entregando à vontade daqueles demônios.

A Igreja na década passada foi chicoteada pelos "girgaseus", principalmente os seus principais líderes da época. Vários escândalos aconteceram primeiramente por falta da obra da cruz no interior dos líderes, mas também porque a Igreja não descobriu que ela estava lutando contra um inimigo astuto e acostumado a guerrear no campo da imoralidade. Pelos relatos de como estes líderes foram induzidos ao pecado da imoralidade, podemos ver que foram fatos simples demais para derrubar um homem experimentado no caminho do Senhor. Os acontecimentos que foram usados como laços eram simples, e qualquer criança, na fé sincera, poderia percebê-los; mas por não darem a devida seriedade que esta nos requer foram derrotados.

O Senhor está se levantando como Igreja para prevalecermos contra este poder maligno que se alimenta da lama da imoralidade; iremos destruir esta comida maligna que tem fortalecido estes espíritos imundos na terra. Por isto, nós, como Igreja, devemos tomar posição de autoridade e fé contra estes poderes diabólicos e proclamarmos a vitória da santidade de Deus sobre a imoralidade satânica.

AMORREUS: "Povo que mora nas montanhas". O sentido espiritual que queremos aplicar a este povo que viveu na época de Josué, cremos, é o de estarmos enfrentando em nossos dias príncipes malignos, que foram adestrados para guerrear nas regiões altas do espírito. São espíritos ferozes que lutam para confundir, dividir e destruir todo tipo de reino que não seja o do seu chefe Lúcifer. Guerreiros treinados que têm produzido revoluções, levando pessoas - seres criados por Deus para serem sua imagem - a serem mutiladas, destruídas emocional e mentalmente, muitas delas sendo ceifadas pelo anjo da morte antes do tempo determinado por Deus. São estas potestades que desestabilizam economias e amarram planos econômicos, não permitindo que o País saia do caos financeiro em que se encontra. O seu objetivo é aumentar o índice de miséria, que leva pessoas à marginalidade, alimenta o índice de mortalidade infantil e produz revolta no coração do homem contra seu próprio Deus.

Estes espíritos estão investidos contra a liderança da Igreja de Jesus, desde o dia em que ela foi gerada, e têm produzido rachaduras profundas, dividindo o Corpo de Cristo, sendo este seu objetivo para que a oração de Jesus, em João 17, não se cumpra. A história nos mostra como a ação destas potestades tem sido forte em nosso meio; cada dia que passa, as divisões na Igreja vêm aumentando novas denominações. Não podemos entender este surgimento como uma forma de crescimento, mas como uma derrota da Igreja com relação a estas potestades que se alimentam de divisões. É interessante notar o processo que estes príncipes malignos usam para produzir divisões na liderança. 

AUTO-SUFICIÊNCIA - ESPÍRITO CRÍTICO - REBELIÃO


Quando começamos a notar em presbitério que algum dos presbíteros está se tornando auto-suficiente precisamos ver isto como um sinal negativo de uma ação diabólica tentando laçar aquele presbítero com o objetivo de dividir o presbitério. Ao notarmos isto, necessitamos nos unir a outros ministérios maduros e combater aquela potestade maligna que está tentando entrar sorrateiramente no presbitério. O Senhor irá cumprir a oração de João 17 nos últimos dias; seu Espírito já está agindo nesta direção trazendo aos seus filhos o esclarecimento. Além das obras da carne, estamos enfrentando uma legião de espíritos bem adestrados que se têm levantado com toda fúria contra os líderes da Igreja de Jesus. Precisamos ter consciência de que estamos em guerra contra os "amorreus", "povo que mora nas montanhas", e que contra estes inimigos nós temos que ter as estratégias certas e usar as armas corretas, é nossa responsabilidade, no confronto que estamos travando. Deus está nos revelando os nossos inimigos e também derramando sobre nós uma nova unção para que possamos guerrear com valentia e ousadia levando-nos a prevalecer contra as potestades que têm investido contra a unidade dos ministérios e do povo de Deus.

CANANEUS: "Regiões baixas". Os cananeus, segundo a espiritualização dos textos que estamos descrevendo, são aqueles inimigos que foram treinados para agirem maldosamente, com ações em níveis baixos em todos os sentidos. Os demônios que se alimentam de escândalos, são os que produzem estes golpes baixos em todos os níveis, são aqueles que têm como especialidade armar ciladas – e nós, como Igreja, precisamos estar com os olhos abertos para enxergar a ação maligna destes espíritos.

Certa vez, passamos por um tempo difícil em nossa igreja. Estes espíritos vieram com toda sua fúria contra nós, golpes que nunca imaginávamos receber; foram momentos muito difíceis. Estes espíritos investem em horas que não esperamos, eles realmente vêm para nos pegar despercebidos. Quando passamos um destes períodos aqui em nossa igreja, tive uma reação totalmente errada para com um dos nossos irmãos que tinha sido ferido por estes espíritos. Eu, em meu zelo humano, comecei a rejeitar aquele precioso irmão, julgando aquele fato que havia acontecido com ele; eu, em minha ignorância, creditei toda responsabilidade daquele problema àquele precioso irmão que havia sido atingido; mas, com o passar do tempo, Deus abriu meus olhos e eu aprendi uma lição preciosa – de que nenhum irmão sincero se lança voluntariamente no laço de pecado, mas somente uma armadilha dos “cananeus” pode atingi-lo.

A partir daquela experiência, eu passei a encarar estes momentos de guerra de maneira diferente. Todas as vezes que em meu espírito eu começo a detectar uma aproximação desta legião maligna dos cananeus, minha reação a esta impressão espiritual sempre é colocar-me em uma posição imediata de intercessão com o objetivo de, através da intercessão em jejum, proteger todo o restante da congregação. Esta é a primeira posição que devemos tomar. A segunda é nos aproximarmos da pessoa atacada pelo inimigo e, ali, através da comunhão, tentar abrir os seus olhos para o perigo que ela está correndo.

O Espírito Santo está derramando sobre a Igreja uma unção fresca sobre o dom de discernimento que o Senhor tem dado a nós para que possamos discernir e prevalecer contra os cananeus. 

PERISEUS: “Aqueles que conservam as tradições”. Em Mc. 7:13 encontramos: “Invalidando assim a Palavra de Deus pela vossa tradição que vós transmitistes; também muitas coisas semelhantes fazeis”. A tradição passa a ter mais importância do que a revelação do Espírito Santo. É importante notar que a própria Palavra nos ensina que a revelação de Deus é algo progressivo, e se não acompanharmos o andar da nuvem que desenvolve o processo de revelação dos mistérios da vontade de Deus, corremos o risco de fazer o que foi uma revelação viva do Espírito torne-se uma tradição. E esta tradição, se não for rejeitada, será uma arma contra o mover do Espírito em nós e em nosso meio. Porque, muitas vezes, encontramos resistência quando estamos ministrando uma revelação fresca que o Senhor nos tem dado. Nesses momentos, o espírito maligno sustenta as tradições com o objetivo de invalidade, impedindo o Espírito de Deus se levantar com toda a força, passando a ser uma barreira à sua revelação e ação.

Deus está nos levantando para lutarmos e prevalecermos contra esta legião de “perizeus” que tem permanecido no seio da Igreja por um bom tempo desde a revelação do novo nascimento, – batismo com o Espírito Santo, guerra espiritual e muitas outras. Todas as fontes novas que são descobertas através da revelação do Espírito são resistidas por estes demônios que se têm escondido entre o povo de Deus, com o objetivo de impedir que este povo possa beber das novas fontes. Quando alguém resiste a uma manifestação genuína do Espírito Santo, não devemos nos preocupar com aquela pessoa em si mas devemos lutar contra o espírito que está por detrás fazendo com que ela resista ao mover genuíno de Deus. 

Lembro-me do início do mover na adoração através do cântico espiritual, quando por diversas vezes fomos ridicularizados, e também no momento em que o Espírito Santo nos revelou, como Igreja, a importância da adoração em um culto a Deus. Passamos por momentos difíceis, onde o restante do Corpo, que congregava em outros lugares, nos resistia ao ponto de alguns usarem termos pejorativos para nos classificar. Em todos aqueles momentos tínhamos a certeza que estávamos lidando contra um espírito maligno que estava por trás daquelas atitudes, sendo que aqueles espíritos tinham como alvo impedir que as águas da fonte da adoração atingissem o restante da Igreja. Esse fato se repete em todos os momentos em que o Senhor está dando à sua Casa olhos para ver as novas fontes que Ele está abrindo no seio da Igreja. A tradição como impedimento maligno está em toda parte e também no coração e na mente de muitos cristãos consagrados ao Senhor. Eu louvo a Deus por ver a força de sua poderosa mão agindo, quebrando as paredes das tradições que tanto limitam o mover do Espírito na Igreja.

HEVEUS: “Enganadores”. Outro príncipe que o povo de Israel enfrentou foram os heveus, que eram os enganadores, aqueles que, através de um sopro do vento enganoso, desviam os pés de um cristão do caminho da vontade de Deus. Estes espíritos têm agido com muita liberdade e desenvoltura no meio da igreja; são espíritos que muitas vezes vêm com uma aparência de algo correto. Usam sempre como estratégia, para entrar no seio da Igreja, uma causa justa que eles estão através de pessoas insatisfeitas, reivindicando; ou muitas vezes com uma carência ou dependência falsa exterior, tentando acionar o lado misericordioso e compassivo da Igreja.

Js. 9:1-9 diz: “Depois sucedeu que ouvindo isto todos os reis que estavam além do Jordão, na região montanhosa, na baixada e em toda costa do grande mar, defronte do Líbano, os heteus, os amorreus, os cananeus, os periseus, os heveus, os jebuseus se ajuntaram de comum acordo para pelejar contra Josué e contra Israel. Ora, os moradores de Gibeão, ouvindo o que Josué fizera a Jericó e Aí, usaram de astúcia: foram e se fingiram embaixadores tomando sacos velhos sobre os seus jumentos e odres velhos, rotos e recosidos, tendo nos seus pés sapatos velhos e remendados, e trazendo roupas velhas; e todo o pão que traziam para o caminho era seco e bolorento.

E vieram a Josué, ao arraial em Gilgal, e disseram a ele e aos homens de Israel: “Somos vindos duma terra longínqua; fazei pois agora pacto conosco. Responderam os homens de Israel a estes heveus: Bem, pode ser que habitais no meio de nós; como pois faremos pacto convosco? Então eles disseram a Josué: Nós somos teus servos. Ao que lhes perguntou Josué: Quem sois vós? E donde vindes? Responderam-lhes: Teus servos vieram duma terra mui distante ...”. Podemos ver claramente a ação enganosa destes descendentes dos heveus: agiram com toda astúcia enganando o povo de Israel.

Hoje em dia, o que podemos ver em alguns lugares é esta ação maligna agindo em vários segmentos da Igreja, através dos laços doutrinários enganosos e mesmo professando revelações que não foram geradas pelo Espírito Santo mas que são muito aparentemente semelhantes a genuínas revelações de Deus. Precisamos, como Igreja, perceber quando estes espíritos estão se aproximando e imediatamente, através da fé, resistir a eles. Esta ação enganosa do demônio pode ser vista em vários segmentos da Igreja, tanto no aspecto social quanto em questões sentimentais, como em casamento feito através de “profecias” que se dizem vindas de Deus, mas que foram geradas por um sopro de engano na igreja.

Hoje em dia está havendo um prevalecer deste espírito enganoso, que está nos preocupando tremendamente. Em muitos casos em que houve esta ação dos “heveus”, ela só foi possível porque houve complacência por parte da liderança da igreja com relação a estes espíritos no início de sua ação em nosso meio. Se tivéssemos como liderança do Corpo de Cristo sido mais criteriosos, com as manifestações de profecias que houveram no início deste mover na Igreja, talvez teríamos fechado as brechas impedindo a entrada destes espíritos. Deus está nestes dias trazendo clareza ao nosso entendimento e unção no Espírito para que possamos prevalecer contra eles.

JEBUSEUS: “Pisadas fortes”. Aqueles que resistem. A resistência, espiritualmente, é uma realidade que não podemos de maneira alguma ignorar; tem sido assim desde o dia em que o homem caiu, no Jardim do Éden. Lúcifer tem um segmento do seu exército que age somente com a responsabilidade de resistir ao avanço da Igreja. Por não terem em si poder e autoridade para resistir ao Senhor, estes demônios vêm com toda força na direção da Igreja com o objetivo de resistir ao avanço dela, que é o meio pelo qual Deus realiza sua vontade. I Ts. 2:18 diz: “Pelo que quisermos ir ter convosco, pelo menos eu, Paulo, não somente uma vez mas duas, e Satanás no-lo impediu”. Paulo nos mostra como os “jebuseus” agem através da resistência; ele diz que por duas vezes tentou ir a Tessalônica, mas o inimigo o tinha impedido. E os jebuseus estavam em Canaã para impedirem que Israel tomasse posse dela. O livro de Josué 15:63 fala: “Não puderam, porém, os filhos de Judá expulsar os jebuseus que habitavam em Jerusalém; assim ficaram habitando os jebuseus com os filhos de Judá em Jerusalém, até o dia de hoje”. Israel não conseguiu expulsar os “jebuseus” da terra e eles passaram a ser um laço no futuro do povo. Este é o nível de resistência que estaremos relacionando com a dimensão da visão que o Senhor tem dado a nós.

Muitas vezes entrei em crise na área espiritual: não compreendia porque, muitas vezes, estes segmentos da Igreja não tinham o nível de resistência que muitas vezes vinham contra nós. Certo dia, o Espírito Santo me esclareceu que só há resistência quando a visão daquela localidade está incomodando o reino das trevas. Isto tem-me consolado e gerado maior força em meu interior para irromper contra o inimigo.

Qual é o Propósito da Resistência?

O inimigo tem três propósitos definidos quando está resistindo à Igreja, que são: 

MINAR A NOSSA FORÇA

A resistência que muitas vezes enfrentamos começa a nos desgastar com o passar do tempo, e neste desgaste inicia-se um processo de desfalecimento interior e físico. Se não entendermos que esta é uma estratégia satânica para nos tirar da posição em que o Senhor nos tem colocado, e se não reagimos a isto, o inimigo nos terá como presa fácil em suas mãos. Há momentos em que estamos jejuando há alguns dias e os céus se parecem com o bronze em cima de nós; aquela luta está roubando nosso vigor emocional e físico. Ao percebemos isto, precisamos tomar uma posição sadia de quebrar o jejum e nos resguardar fisicamente; devemos continuar o jejum somente se tivermos uma palavra de Deus no nosso interior para continuar, porque senão estaremos caindo em uma armadilha satânica.

CAUSAR-NOS MEDO:

Outro aspecto que a resistência do inimigo tenta produzir medo no coração da Igreja. Medo porque, quando a resistência não é quebrada, a tendência de quem está lutando contra este principado é, a partir daquele momento notar mais a força do inimigo do que a da palavra que nos tem levado a lutar.

LEVAR-NOS AO DESÂNIMO

E o desânimo geralmente vem quando, depois de usarmos todas as armas que sabemos que deveriam ser usadas, aparentemente o inimigo não foi de maneira alguma abalado, a tendência do nosso coração é desanimar-se rapidamente. O Espírito Santo está abrindo os nossos olhos para que possamos ver estes inimigos e, em Cristo Jesus, com as armas que Ele nos deu, nos levar a prevalecer contra eles. 

Este estudo foi feito através de adaptações de textos pesquisados e elaborados em minhas ministrações em sala de aula na faculdade teológica e em seminários. Os efeitos e resultados foram tremendamente abençoados. Use este estudo para ministrar ao seu rebanho, principalmente nas confrontações íntimas. Digo isto fazendo menção de uma grande diferença entre ministrar “do lado de fora” e “do lado de dentro”. A maior guerra espiritual encontra-se do lado de dentro, na nossa alma, no nosso espírito. Entenda isto.
O “amorreu” aparece alistado entre os filhos de Canaã, mas, em outras partes, este termo, sempre no singular no texto hebraico, é usado coletivamente para a tribo cananéia que descendeu do amorreu original. Eram, portanto, uma raça camita. — Gên 10:6, 15, 16; 1Cr 1:13, 14.

No tempo de Abraão, o rei de Elão em coalizão com mais três reis atacou ao S de Canaã e derrotou alguns dos amorreus que moravam em Hazazom-Tamar, que se julga ter ficado ao SO do mar Morto. Três amorreus que moravam em Hébron, ou nas cercanias, eram então “confederados de Abrão”, e, como tais, ajudaram-no a perseguir e a derrotar os reis invasores, destarte resgatando o sobrinho dele, Ló. (Gên 14) Ainda assim, algum tempo depois disso, Deus avisou a Abraão que, quando o erro dos amorreus finalmente ‘se completasse’, os descendentes de Abraão voltariam para Canaã, vindo de uma terra estrangeira, e tomariam posse da terra dos amorreus. — Gên 15:13-21.

Pouco antes da morte de Jacó, no Egito, esse patriarca prometeu a José: “Deveras te dou uma lombada de terra mais do que a teus irmãos, tendo-a eu tomado da mão dos amorreus com a minha espada e com o meu arco.” (Gên 48:22) Visto que a palavra traduzida “lombada” neste texto é shekhém em hebraico, alguns afirmam que Jacó se referia aqui ao terreno que comprara, perto de Siquém (hebr.: Shekhém). (Gên 33:18, 19) Todavia, esta compra foi uma transação pacífica, e não existe nenhum registro de qualquer batalha travada por Jacó em relação com esta terra. Ao passo que os filhos de Jacó, mais tarde, de fato lançaram um ataque selvagem contra o povo de Siquém, Jacó negou responsabilidade por tal ação naquela ocasião (Gên 34:30); e no seu leito de morte, amaldiçoou a ira de Simeão e de Levi, que tinha motivado tal ataque. (Gên 49:5-7) Assim, parece mais razoável compreender a promessa de Jacó como declaração profética, em que visualizou, pela fé, a conquista futura de Canaã como se já tivesse sido efetuada, Jacó ‘tomando a terra dos amorreus’ de forma indireta pela espada e pelo arco de seus descendentes.

I. Tribo Dominante em Canaã.

Alguns comentadores acham que o termo “amorreus”, conforme usado em Gênesis 15:16 e 48:22, representa os povos de Canaã como um todo. De fato, os amorreus parecem ter sido a tribo principal ou dominante em Canaã, na época do Êxodo israelita do Egito. (Veja De 1:6-8, 19-21, 27; Jos 24:15, 18; Jz 6:10.) Neste caso, seria compreensível que, às vezes, outras tribos subordinadas e aparentadas fossem mencionadas sob o nome da tribo dominante dos amorreus. Assim, em Números 14:44, 45, o relato declara que “amalequitas” e “cananeus” impuseram aos israelitas a sua primeira derrota militar, ao passo que a recapitulação dos eventos por Moisés, em Deuteronômio, capítulo 1, simplesmente diz que “os amorreus” impuseram esta derrota. (De 1:44) Do mesmo modo, diz-se que Jerusalém fora governada por um rei amorreu, em Josué 10:5 (compare isso com Ez 16:3, 45), mas em outra parte se mostra que fora habitada por jebuseus. (Jos 15:8, 63; Jz 1:21; compare isso também com o caso de Gibeão, em Jos 9:7 e 2Sa 21:2.) De maneira similar, o nome de uma só tribo da nação de Israel, Judá, veio a ser aplicado a todos os israelitas pelo apelativo de “judeus”.

Todavia, os amorreus também são alistados separadamente entre as tribos cananéias independentes. (Êx 3:8; 23:23, 24; 34:11-15) Eles constituíam uma das “sete nações mais populosas e mais fortes” do que Israel, todas devotadas à destruição, com as quais Israel não devia fazer nenhum pacto, nem formar alianças matrimoniais, nem participar na adoração falsa. — De 7:1-4.

Os 12 espias que Moisés enviou a Canaã encontraram a região montanhosa ocupada por amorreus, hititas e jebuseus, ao passo que os amalequitas residiam no Negebe e os cananeus moravam junto ao mar e ao Jordão. (Núm 13:1, 2, 29) Como anteriormente, no tempo de Abraão, os amorreus ainda residiam em Hébron, bem como em outras cidades nas montanhas ao O do Jordão. (Jos 10:5) No entanto, na época do Êxodo de Israel, tinham invadido os territórios moabita e amonita ao L do Jordão, apossando-se da região desde o vale da torrente do Árnon ao S (daí em diante a fronteira de Moabe), até o vale da torrente do Jaboque ao N (a fronteira de Amom). (Núm 21:13, 24, 26; Jos 12:2; Jz 11:22) Este era o domínio do rei amorreu Síon, descrito por Josefo, o historiador judaico, como “uma região situada entre três rios [o Jordão, o Árnon e o Jaboque], que lhe dão a natureza duma ilha”. (Jewish Antiquities[Antiguidades Judaicas], IV, 95 [v, 2]) Além disso, ao N do domínio de Síon havia outro reino amorreu, centralizado em Basã, sob o Rei Ogue. A fronteira meridional deste reino parece ter sido contígua aos territórios de Síon e dos amonitas, estendendo-se assim desde o Jaboque, ao S, até o monte Hermom, ao N. — De 3:1, 8.


II. Conquista por Israel.

Aproximando-se da Terra da Promessa, e estando sob as ordens divinas de não invadir os territórios de Moabe e de Amom (De 2:9, 37), os israelitas solicitaram uma licença de livre trânsito ao Rei Síon, na sua capital, Hésbon, oferecendo estritas garantias: “Deixa-me passar pela tua terra. Não nos desviaremos nem para um campo, nem para um vinhedo. De nenhum poço beberemos água. Marcharemos pela estrada real até termos passado pelo teu território.” Síon, ao invés, atacou Israel com suas forças conjuntas e foi sumariamente derrotado a pouca distância de Hésbon, em Jaaz, todo o seu território caindo na posse dos israelitas. (Núm 21:21-32; De 2:24-36) Invadindo o vizinho território do Rei Ogue, Israel também venceu esse governante amorreu, capturando 60 cidades fortificadas. (Núm 21:33-35; De 3:1-7; veja OGUE.) A queda desses poderosos reinos amorreus diante de Israel fez com que um pavor mórbido permeasse Moabe (Núm 22:2-4), e também o povo de Canaã, segundo revelado pelas palavras de Raabe aos espias israelitas. (De 2:24, 25; Jos 2:9-11) O território dos dois reis amorreus derrotados tornou-se então a herança das tribos de Rubem e de Gade, e da metade da tribo de Manassés. — Núm 32:31-33, 39; De 3:8-13.

Quanto aos amorreus ao O do Jordão, “começaram a derreter-se os seus corações” ao ouvirem falar da travessia milagrosa dos israelitas pelo Jordão. Este milagre, combinado com as esmagadoras vitórias que Israel já obtivera, talvez expliquem, em parte, por que os amorreus não fizeram nenhum ataque contra o acampamento israelita no período subseqüente, em que os varões israelitas foram circuncidados, nem enquanto se celebrava a Páscoa. (Jos 5:1, 2, 8, 10) No entanto, depois da destruição de Jericó e de Ai, formou-se uma aliança maciça das tribos de Canaã, a fim de apresentar uma frente unida contra Israel. (Jos 9:1, 2) Quando os homens heveus de Gibeão preferiram procurar a paz com Israel, foram prontamente atacados por “cinco reis dos amorreus”, e somente escaparam da destruição graças à marcha, por toda a noite, das forças de Josué, e à intervenção miraculosa de Yehowah. — Jos 10:1-27; 11:19.

Após essa batalha, e depois da subsequente campanha de Josué em todo o país, o poder dos amorreus no S da Palestina ficou evidentemente quebrantado. Ainda assim, os amorreus nas regiões setentrionais juntaram-se a outras tribos numa aliança que travou combate com Israel junto às “águas de Merom”. Desastrosamente sobrepujados, os amorreus nunca mais são mencionados como constituindo grande perigo para Israel. (Jos 11:1-9) Remanesceu um restante, mas o seu território ficara grandemente reduzido, e, no decorrer do tempo, foram submetidos a trabalhos forçados sob o domínio israelita. (Jos 13:4; Jz 1:34-36) As amorréias foram tomadas como esposas pelos israelitas, resultando em apostasia (Jz 3:5, 6), e os amorreus em geral parecem ter criado dificuldades por certo tempo, pois se menciona que, nos dias de Samuel, depois duma decisiva derrota dos filisteus, “veio a haver paz entre Israel e os amorreus”. (1Sa 7:14) Os amorreus estavam novamente entre os que foram postos sob trabalhos forçados no reinado de Salomão. (1Rs 9:20, 21) Sua idolatria e iniquidade, evidentemente representativas das de todos os cananeus, eram proverbiais. (1Rs 21:26; 2Rs 21:11) Tomar esposas amorréias ainda constituía espinhoso problema entre os israelitas que voltaram após o exílio babilônico. (Esd 9:1, 2) Por fim, contudo, o povo amorreu, certa vez o mais destacado de todos os de Canaã, deixou de existir completamente, como uma árvore alta, maciça, que teve seus frutos removidos e suas raízes destruídas. — Am 2:9, 10.

III. Os “Amurru”.

Historiadores seculares regularmente associam os amorreus da Bíblia com o povo chamado amurru em antigos textos cuneiformes acadianos (assírio-babilônicos). Os amurru são representados como invadindo a Mesopotâmia no começo do segundo milênio AEC e como tendo tido um reino em Babilônia durante vários séculos. Hamurábi, famoso legislador daquele período, muitas vezes é mencionado como sendo de origem “amorréia”.

A evidência a respeito dos amurru, porém, não parece justificar as fortes conclusões apresentadas quanto à sua identificação positiva com os amorreus da Bíblia. Amurru, nos antigos textos cuneiformes, basicamente significa “oeste”, como referindo-se à região ao O da Mesopotâmia. A. H. Sayce, em The International Standard Bible Encyclopedia (Enciclopédia Bíblica Padrão Internacional), diz que o nome amurru é “uma indicação puramente geográfica de suas origens imediatas, da perspectiva da Mesopotâmia, e não transmite nenhuma informação sobre a sua composição étnica ou sobre o seu verdadeiro nome”. (Editada por G. W. Bromiley, 1979, Vol. 1, p. 113) Ao passo que Mari, uma antiga cidade junto ao Eufrates, na Mesopotâmia setentrional, é mencionada por hodiernos historiadores seculares como centro da expansão dos amurru para a Mesopotâmia, os milhares de tabuinhas recuperadas ali estão quase todas na língua acadiana semítica (assírio-babilônica), com alguns nomes de origem semítica ocidental. Conforme observado, porém, os
amorreus bíblicos eram camitas, não semitas, e embora não seja impossível que algum ramo deles tenha adotado a língua semítica, é igualmente possível que os primitivos amurru eram simplesmente “ocidentais” dentre os povos semíticos que moravam ao O de Babilônia. O Professor John Bright, em A History of Israel (Uma História de Israel, 1981, p. 49), diz: “Durante alguns séculos [de fins do terceiro milênio e começo do segundo milênio AEC], o povo do noroeste da Mesopotâmia e do norte da Síria tinha sido mencionado em textos cuneiformes como Amurru, i.e., ‘Ocidentais’. Evidentemente, este se tornou o termo geral aplicado aos que falavam os diversos dialetos semíticos do noroeste, encontrados na região, incluindo, com toda a probabilidade, aquelas estirpes das quais mais tarde surgiram tanto os hebreus como os arameus.”
FEREZEUS
Os Ferezeus ou Perizeus (em hebraico: והפרזי) são um grupo de pessoas mencionado diversas vezes na bíblia como tendo habitado em Canaã antes da chegada dos Judeus.
HISTÓRIA
A bíblia menciona um grupo específico de pessoas que viveram na terra prometida por várias gerações, do tempo de Abraão (Gênesis 13:7) até o tempo de Esdras e Neemias (Esdras 9:1-2). Entretanto, o tempo durante o qual eles estavam principalmente em desacordo com o Reino de Israel parece ser o tempo de Josué no início do período de Juízes. Parecia que uma paz entre os Israelitas e os Ferezeus eventualmente seria possível, através do casamento misto e da conversão religiosa para a idolatria como sendo parte desta paz (Juízes 3:5-6,Esdras 9:1-2).
De acordo com o Livro de Josué, os perizeus estavam localizados na região montanhosa de Judá e Efraim[1][2]. Eles foram escravizados por Salomão.
Suas origens, bem como origens raciais são desconhecidas. Há apenas uma menção extra-bíblica possível do perizeus que é o Pirati não identificado, que são encontrados em uma lista de vocabulário egípcio e existe uma possibilidade remota de que os perizeus podem ser encontrados em um fragmento de as cartas de Amarna.
É possível que seu nome tivesse uma aplicação generalizada: ou seja, ele se referia àqueles que viviam em aldeias (ao contrário de serem nômades), ou se referia àqueles cujas origens eram desconhecidas. Ou perizeus pode se referir a uma amálgama de vários povos.

HEVEUS
Heveus ou eveus foram um grupo de descendentes de Canaã (cananeus), de acordo com a Tábua das Nações em Gênesis(Gênesis 10:17).Referências Bíblicas
Gênesis 15:18-21 não lista os heveus como sendo a terra que foi prometida aos descendentes de Abraão. No entanto, cerca de 100 anos mais tarde, Gênesis 36:2 menciona que uma das esposas de Esaú foi "Oolibama, filha de Aná, que é filha de Zibeão, o heveu"; que também é descrita como "das filhas de Canaã". A referência a "as filhas de Canaã" é considerada para se relacionar com a sua descendência da antepassada Canaã e para ser uma referência a uma distinção cultural ou afiliação tribal, mais do que uma referência à área geográfica de Canaã. Ao tempo em que Jacó retorna com sua família para Canaã, Gênesis 34 descreve os heveus como os governantes da região de Siquém.
A partir do livro de Josué, sabemos que os heveus foram um dos sete grupos nacionais que vivem na terra de Canaã quando osIsraelitas, em Josué, iniciaram a sua conquista da terra (Josué 9:1). Eles são descritos como uma das sete nações para serem removidas da terra de Canaã, - hititas (neo-hititas), girgaseus, amorreus, cananeus, perizeus, os heveus e jebuseus (Êxodo 34:11, Êxodo 23:23, Deuteronômio 7:1-3) - e cuja terra havia sido prometido aos filhos de Israel (Êxodo 3:8). No entanto, parece que os heveus continuaram a ser um grupo cultural separado dentro da terra de Israel, pelo menos até o momento de Salomão, e não está claro se, quando ou como eles deixaram de ser um grupo separado antes dos reinos israelitas chegarem ao fim. Nenhum nome que se assemelha aos heveus foi encontrado em inscrições egípcias ou babilônicas
Etimologia
De acordo com a Tábua das Nações (Gênesis 10:), os heveus são um dos descendentes de Canaã. (Também em 1 Crônicas 1:13-15) A possível origem do nome pode vir da palavra emhebraico chava (חוה) que significa ”morador da barraca”.
Parece haver uma ligação possível (ou confusão) entre os heveus e os horeus. Em Gênesis 36:2 um heveu chamado Zibeão, também é descrito em Gênesis 36:30 como um horeu. Outros afirmam que este é o resultado de um erro de um escriba, pois ambos, heveus (Hebreu: חוי) e horeus, (Hebreu: חרי) diferem na grafia de uma letra, de forma mais ou menos semelhantes, ou poderiam se referir a dois indivíduos. De acordo com as fontes hebraicas tradicionais, o nome "heveus" está relacionado com a palavra aramaica "Khiv'va" (HVVA), que significa "serpente".
Os estudiosos têm procurado identificar os bíblicos heveus com o (a) os grego Aqueus conhecido como Homero, (b) o Hurritas - um dos povos mais importantes do antigo Oriente Próximo - que são de outra maneira não mencionados na Bíblia hebraica, ou (c) colonos, que foram a Siquém, e outros locais da Cilícia, uma região na Ásia Menor, que é chamadoQuwê na Bíblia (1 Reis 10:28) e huwi em fontes cuneiforme.

Distinções culturais

Várias características principais podem inferir sobre a especificidade cultural do povo Heveu. Em primeiro lugar, em Gênesis 34:2 é citado que Siquém, filho de Hamor, era um heveu. Em Gênesis 34:14, vemos que os heveus não praticavam a circuncisão masculina, um dos poucos povos que vivem na terra de Canaã que não faziam isso. A circuncisão, como prática era bastante comum entre os povos existentes na terra de Canaã. Egípcios, edomitas, amonitas, moabitas, e várias outras tribos cananéias praticavam a circuncisão masculina, juntamente com os hebreus. Os heveus pareciam ser uma exceção à regra da circuncisão, uma distinção entre as tribos de Canaã durante este período de tempo.
Os heveus continuaram a existir como um grupo de pessoas distintas, pelo menos, até o tempo de Davi, quando foram contados em um censo regional tomado neste momento. (2 Samuel 24:1-7) Durante o reinado de Salomão, eles são descritos como parte do trabalho escravo para seus muitos projetos de construção. (1 Reis 9:20-21, 2 Crônicas 8:7-8).
Em Josué 9:, Josué tinha ordenado a heveus de Gibeão a serem coletores de madeira e carregadores de água para o templo de YHWH.
Deuteronômio 7:3, proibiu os israelitas de se casarem com heveus, porque eles seguiram a outros deuses, mas não está claro como estritamente a proibição foi observada.
Parece que o caráter distintivo heveu cultural cessou antes da conquista assíria do reino do norte de Israel, no oitavo século A.C., e da conquista babilônica do reino do sul de Judá, no século 6, A.C., cada um com consequenciais deportações da população.
Heveus

Povo descendente de Canaã, filho de Cã. (Gên 10:6, 15, 17; 1Cr 1:13, 15) Heveus moravam na cidade de Siquém, nos dias do patriarca Jacó. Os filhos de Jacó, chefiados por Simeão e Levi, mataram todo varão e saquearam a cidade, porque Siquém, filho de Hamor, o maioral, violentara Diná, irmã deles. — Gên 34:1-29.

Quando Israel entrou na Terra da Promessa, os heveus eram uma das sete nações cananéias que Deus prometeu expulsar diante deles. (Êx 3:8, 17; 13:5; 23:23, 28; 33:2; 34:11) Dizia-se que estas nações eram mais populosas e mais fortes do que Israel. (De 7:1) Moisés ordenou aos israelitas devotá-los à destruição, não deixando ninguém vivo ao capturarem as cidades deles, por causa das suas práticas detestáveis e dos seus deuses falsos. Porque senão, eles seriam um laço e fariam com que Israel caísse no desfavor de Deus. — Le 18:27, 28; De 18:9-13; 20:15-18.

A Bíblia registra a destruição total das cidades dessas nações por Josué. (Jos caps. 10, 11) Os heveus que moravam “ao sopé do [monte] Hermom, na terra de Mispá”, estavam entre as tribos que se juntaram aos reis cananeus contra Josué às instâncias de Jabim, rei de Hazor. (Jos 11:1-3) Alistam-se heveus entre os que lutaram contra Israel e sofreram derrota. (Jos 9:1, 2; 12:7, 8; 24:11) No entanto, um grupo da nação hevéia foi poupado. (Jos 9:3, 7) Este grupo eram os gibeonitas, evidentemente representando também mais três cidades hevéias. Somente estes temeram a Yehowah, reconhecendo que ele estava lutando a favor de Israel. Por meio dum estratagema, conseguiram fazer um pacto com os líderes de Israel, e assim não foram mortos, mas foram feitos servos de Israel para trabalhos braçais. (Jos 9:1-15, 24-27) Este é um caso do cumprimento da maldição de Noé sobre Canaã, no sentido de que os gibeonitas e seus associados, embora não destruídos, tornaram-se escravos dos semitas. — Gên 9:25-27.

Deus indicou sua aprovação de que Israel cumpriu fielmente seu pacto com esses heveus, por lutar para a proteção de Gibeão contra as nações cananéias circunvizinhas, que vieram contra eles, por causa do pacto deles com Israel. (Jos 10:1-14) Deste tempo em diante, os gibeonitas conviveram pacificamente com Israel. (2Sa 21:1-6) São chamados de “amorreus” em 2 Samuel 21:2, mas, evidentemente, porque o termo “amorreus” era frequentemente aplicado às nações cananéias em geral, visto que os amorreus eram uma das mais poderosas tribos. (Veja
AMORREU.) Na época da conquista por Josué, esses heveus aprovados moravam na cidade de Gibeão, situada não muito longe ao NO de Jerusalém, também em Quefira, Beerote e Quiriate-Jearim. Gibeão é descrita como ‘cidade grande, como uma das cidades reais, e maior do que Ai, e todos os seus homens eram poderosos’. — Jos 10:2; 9:17.

Após a morte de Josué, Israel deixou de expulsar as nações cananéias conforme Deus ordenara, mas até mesmo realizaram casamentos com elas. Portanto, o registro bíblico reza: “Ora, estas são as nações que Yehowah deixou ficar para por elas provar a Israel . . . Os cinco senhores do eixo dos filisteus, e todos os cananeus, até mesmo os sidônios e os heveus que habitavam no monte Líbano, desde o monte Baal-Hermom até a entrada de Hamate . . . e [os israelitas] foram servir aos deuses deles.” — Jz 3:1-6.

Esta passagem situa os heveus como habitantes de montes na cordilheira do Líbano, até a parte mais setentrional da Terra da Promessa. (Núm 34:8; Jos 11:1, 3) Quando Joabe e seus homens fizeram um censo às ordens do Rei Davi, “chegaram então à praça forte de Tiro e a todas as cidades dos heveus”. (2Sa 24:7) Evidentemente, Tiro ficava logo abaixo da extremidade meridional do território heveu.

Durante o programa de construção de Salomão, de alcance nacional, ele usou cananeus, inclusive heveus, em trabalhos forçados sob a direção de capatazes israelitas. Isto cumpriu adicionalmente a maldição profética de Noé sobre Canaã. — 1Rs 9:20-23; 2Cr 8:7-10.

Heveus, Horeus e Hurritas. Em Gênesis 36:2, Zibeão, avô de uma das esposas de Esaú, é chamado de heveu. Mas, os versículos 20 e 24 o alistam como descendente de Seir, o horeu. A palavra horeu talvez derive da hebraicahhor (“buraco”) e pode significar apenas “habitante de caverna”. Isto eliminaria qualquer aparente discrepância entre os textos de Gênesis 36:2 e os versículos 20, 24 . — Veja HOREU.

Os arqueólogos desenterraram escritos antigos que os peritos interpretam como prova de que uma nação chamada de hurritas (ou: hurrianos) habitava as regiões da Armênia, da Anatólia, da Síria e de partes da Palestina, desde tempos patriarcais; e eles acreditam que este povo incluía os heveus, os horeus e os jebuseus.

Equacionam “horeu” com “heveu” e creem que os hurritas, de alguma forma, passaram a ser chamados de heveus. Sua teoria baseia-se em grande parte em similaridades linguísticas, especialmente dos nomes próprios. Eles pensam, assim, de modo geral, que o nome horeu é aparentado com “hurrita”, em vez de significar “habitante de caverna”.

A Bíblia, porém, parece fazer uma nítida diferença entre essas tribos, e ela não menciona o nome hurrita. Portanto, é mais sábio aguardar evidência adicional antes de se aceitar tal identificação como conclusiva.


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